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sexta-feira, 6 de março de 2020

[AÇÃO GAMES 027] THE GREAT WALDO SEARCH (Mega Drive e SNES, 1993) [#330]



Então, "Onde está Wally", ou "Onde está Waldo", se você é americano, ou "Hvor er Holger", se você é da Dinamarca. Tenho certeza de que você se enquadra na faixa etária correta para lembrar muito bem desse artefato pop-cultural em particular. 
Se você é um pouco jovem demais para se lembrar de Wally/Waldo/Holger e seu impiedoso império no mundo do entretenimento infantil, aqui está um breve resumo: um artista britânico chamado Martin Handford fez um livro ilustrado com cenas de uma multidão de personagens e escondido em cada uma dessas cenas está Wally, um cara de óculos com um suéter listrado. 
 
Sua missão é usar os olhos para olhar essas figuras até localizar esse homem. As imagens são grandes, Waldo é pequeno e todo o exercício é provavelmente tão prejudicial à sua visão quanto visualizar uma explosão atômica desprotegida ou assistir uma maratona de Friends. Depois de encontrar o Waldo, passe para a próxima cena. Repita até que o livro termine ou os músculos do seu olho colapsem e se desprendam.

Alguém pensou que uma versão em videogame seria uma boa idéia. Eles estavam errados, mas o trabalho prosseguiu de qualquer maneira e, em 1991, o mundo foi agredido com o Where's Waldo? - o jogo NES.

Agora, como você pode imaginar, o Nintendinho não tinha capacidade para reproduzir uma imagem grande e detalhada como as ilustrações de Martin Handford, então de forma bastante previsivel o resultado foi... isso...

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

[AÇÃO GAMES 024] Crash 'n' the Boys: Street Challenge (Bikkuri Nekketsu Shin Kiroku! Harukanaru Kin Medal) [#315]



Olha só esse garotos gordinhos mal encarados. Eu com certeza não gostaria de encontrá-los em um beco escuro em alguma rua de Nova York no Bronx. Eles estão apenas esperando, analisando suas vítimas, determinando qual delas está carregando um maço de cartas de Pokémon que eles podem roubar. Apenas olhe para eles! Alguém chame serviços de proteção juvenil e leve essas crianças para a FEBEM! 

Eles não deveriam estar na escola? Por que eles estão hangeando ao lado de uma lata de lixo? Pelo menos, eles são eticamente misturados, isso já é alguma coia. As raças do mundo se unem sob a bandeira da manolagem!

Kunio-kun é uma série de jogos que foi iniciada pela Technos Japan em 1986. O principal protagonista da série, Kunio (várias vezes renomeado para “Alex” e “Crash Cooney” nos EUA), é o nome do ex-presidente da Technos no Japão, Kunio Taki. Kunio seria destaque em muitos anúncios da empresa, aparecendo no logotipo da empresa e em destaque nos comerciais de TV. A Technos Japan obviamente sabia que eles tinham algo especial com Kunio, e era apenas uma questão de tempo antes do primeiro título de Kunio, Nekketsu Koha Kunio-kun (Hot-Blooded Tough Guy Kunio) ser localizado para a América do Norte.

Hot-Blooded Tough Guy Kunio não era um título que faria cartuchos desaparecerem das prateleiras das lojas, então Technos Japan sabiamente mudou o nome do jogo para Renegade. No ocidente a série Kunio-kun ficou mais conhecida por seus beat'm ups como o já citado Renegade, e River City Ramson. Porém também houveram inúmeros jogos de esporte... onde esporte é usado bastante figurativamente e apenas como um pano de fundo para sentar a lenha nos coleguinhas - o que inclui o Nekketsu High School Dodgeball Club: MD Soccer (High School Soccer)  o qual eu já falei aqui.

Sendo que desta vez ao invés de termos marginais distribuindo bordoadas uns nos outros enquanto "jogam" futebol, temos marginais distribuindo bordoadas uns nos outros enquanto disputam uma olímpiada escolar. Não vejo como pode dar errado.

domingo, 17 de novembro de 2019

[AÇÃO GAMES 019] MARIO PAINT (SNES, 1992) [#282]



Como eu posso ou não ter mencionado a essa altura, eu não cresci com um computador. Como tal, fora de algumas raras interações na casa de parentes, eu não tive a oportunidade de experimentar as maravilhas do MS Paint por um bom tempo.

Eu sei que vai soar absurdo para as crianças de hoje, mas antes da internet ser - bem, a internet como a conhecemos hoje - a maior diversão que tinhamos era brincar com o Paint no computador. Você ficaria surpreso o quanto uma criança consegue se entreter com absolutamente qualquer coisa, e aqueles PC da Positivo com cheirão forte de plástico eram o lugar onde a magia acontecia. Eu lembro que eu praticamente aprendi a digitar quando eu datilografei toda Gamers Book do Final Fantasy 7 no Word, usando o melhor do meu word-fu para imitar a diagramação da revista.

domingo, 23 de junho de 2019

[AÇÃO GAMES 016] PARLOUR GAMES (Master System, 1987) [#238]



Videogames são capazes de nos permitir fazer coisas extraordinárias e fantásticas que jamais conseguiríamos fazer de outra forma. Como escalar e matar um kaiju de pedra de 60 metros de altura...


... socar a fuça de demônios em Marte...


... ou ser um super-herói que é capaz de trazer justiça para aqueles que, de outra forma, escapariam completamente impunes de seus atos horríveis.


Ou, para esse propósito de coisas impossíveis que você só vive através dos videogames, ter uma garota gentil, linda e inteligente que realmente gosta e se importa com você durante a sua adolescencia.


Eu... eu não estou chorando, você é que está! Mas bem, eu dizia que videogames são realmente capazes de nos proporcionar experiencias que jamais poderemos viver de outra forma. Ou, você sabe, a outra opção é reproduzir experiencias que você facilmente teria fora dos videogames e que na vida real é bem melhor do que usando um controle.

Foi isso que a Sega pensou quando encomendou a Compile (cuja sucessora hoje é responsável pelos jogos da série Hyperdimension Neptunia) esse jogo em 1987.

Então, o que é Parlour Games? Uma coletanea de três "jogos de salão" para você se deleitar com toda família no Master System: sinuca, dardos e bingo. Sim, você leu certo, motherfuking BINGO. Mas vamos por partes.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

[AÇÃO GAMES 023] AQUATIC GAMES (Mega Drive) ou SUPER AQUATIC GAMES (SNES) [#237]



Estamos nos anos 90 e Mario e Sonic são a coisa mais quente da prateleira de coisas quentes fumegantes. Que lição as outras produtoras de jogos de jogos tiram disso? Que o segredo do sucesso é um gameplay polido a exaustão, gráficos topo de linha para o sistema e trilha sonora inesquecivel?

Nah, a lição que realmente fica é que o segredo é ter um mascote fofinho e torcer para emplacar. Tipo um encanador italiano de meia idade, super cute. E é ai que entra James Pond da Vectordean (o fato de você não fazer a mais remota ideia hoje de quem são eles já dá spoiler de como isso termina), o agente com licença para nadar. Embora a ideia seja legal, fazer paródias de filmes, a execução é apenas desastrosa.

Dois jogos com os quais ninguém se importa depois, a Vectordean não parecia disposta a larga o osso e no grande hype das olimpiadas de Barcelona em 1992 (os primeiros jogos olimpicos com a industria de games firmemente estabelecida) decide fazer o seu próprio jogo de esportes. Você sabe, aqueles joguinhos que são uma coleção de minigames sobre esmagar os botões do controle e torcer pelo melhor.

Pois é.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

domingo, 27 de janeiro de 2019

[AÇÃO GAMES 013] THE FLINTSTONES (Master System, 1992) [#184]


Eu sei exatamente o que você está pensando: "Sabe o que falta na minha coleção de games? Um jogo com um bebê comendo tinta na capa!". Bem, tema não mais, meu excentrico amigo!

Sabe, eu andei pensando bastante e, depois de ter sido positivamente surpreendido por Asterix como um dos melhores jogos de plataforma que eu já joguei, suponho que seja justo eu dar uma chance melhor ao Master System. Talvez o console de 8 bits da Sega não seja tão ruim assim, afinal, e talvez que tenha tido um na infancia não tenha sido adotado em uma liquidação, afinal. Talvez.

Então, de posse de toda minha fé, vamos para o próximo jogo da Ação Games 013: The Flintstones para o Master System. Eu não falei muito sobre a versão de NES, porque eu aproveitei mais para falar sobre os Flintstones em si, mas é um jogo bastante decente. Variedade de fases, controles decentes, copia boas ideias dos melhores jogos do NES (sério, copia mesmo Mega Man, Castlevania e Mario 3), é um jogo totalmente ok.

Imagino que se não tão boa assim, pelo menos a versão de Master System pode ser bastante agradavel, porque não? Me sinto como um novo homem, pronto para uma nova vida sem preconceitos com o console da Sega.

Isso sendo dito, vamos ao joguim!


sábado, 12 de janeiro de 2019

[AÇÃO GAMES 014] BACK TO THE FUTURE 2 (Master System, 1992) [#182]



Algum dia, temo que um dia não tão longe assim, civilizações futuras escarvarão os escombros da nossa própria civilização em busca de resposta de quem nós fomos e porque gostávamos tanto de falar em voz alta mesmo que não tivesse alguém ouvindo ao ponto de construirmos duas redes sociais simultaneamente para esse proposito. O que mais intrigará os aliens ou neo-mutantes, no entanto, será o aparente ódio absoluto que nós temos pela trilogia de filmes De Volta para o Futuro.

Eles então pegarão sua máquina do tempo e retornarão até os nossos dias com a finalidade exclusiva de perguntar o porque de tanto ódio. Surpresos, eles descobrirão que não, na verdade nós gostamos de De Volta para o Futuro.

Mais intrigados ainda, eles então perguntarão porque tanto esforço, através de repetidas tentativas, em fazer desta franquia o pior videogame de todos os tempos. Nós não temos uma resposta para isso, mas temos De Volta para o Futuro 2 para Master System.

Como muitos jogos caça-níqueis de Master System, De Volta para o Futuro 2 é na verdade uma coleção de minigames. Como eles conseguiram tornar cada um desses o pior acontecimento em seus respectivos gêneros é algo a ser estudado pela NASA.


domingo, 23 de dezembro de 2018

[AÇÃO GAMES 013] SPACE SHUTTLE PROJECT (NES, 1992) [#175]



Videojogos (re)nasceram como brinquedos nos anos 80, e desde então fizeram um longo caminho de disputar espaço nas prateleiras com Comandos em Ação a terem lojas dedicadas exclusivamente a eles. Neste meio tempo, e até mesmo hoje, ainda existe uma necessidade esporádica dos gamers em mostrar as suas mães que videojogos não são apenas bobagens para perder tempo, e que podem ser algo construtivo enquanto midia narrativa, ou até mesmo forma de arte.

Hoje, felizmente, nós temos jogos que realmente se propõe a contar uma experiencia humana genuina - como The Last of Us ou Catherine - ou mesmo ensinar uma habilidade útil para a vida - como Quadrilateral Cowboy, que ensina a programar, ou Senua: Hellblade Sacrifice que vai te ensinar mais sobre psicose do que qualquer documentário que você assistirá na vida. Agora, isso é HOJE. Em 1992 nós tinhamos que ser BEM mais criativos do que isso, e é nesse filão que Space Shuttle Project entra.


Pois então, foi aí que caras da Imagineering (responsavel por perolas como os jogos dos Simpsons e adaptação para NES de "O Ataque dos Tomates Assassinos") resolveram ir audaciosamente indo onde nenhum game de NES jamais esteve.

Reconhecidamente, SSP era um jogo tremendamente fácil de convencer seus pais a comprar. Um jogo que se propõe em não a causar um genocidio sem precedentes para permitir que a casta reinante continue oprimindo seu povo ao invés de seu representante legitimo da sua espécie, mas sim em ser um simulador de programa espacial de verdade? Os coroa pira! Com efeito, eu não me recordo de ter visto a palavra NASA estampada tantas vezes em um jogo até hoje.

Mas se os pais certamente adoram esse jogo, e quanto ao público alvo? Hmm, isso é mais debatível.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

[AÇÃO GAMES 011] BACK TO THE FUTURE, part III (Mega Drive, 1992) [#146]



Muitas pessoas se perguntam se videogame podem ser arte. Pessoalmente, eu acho essa uma discussão idiota. Qualquer coisa pode ser arte desde que um ser humano (ou AI que está entediada em nos massacrar) queira sintetizar um sentimento ou ideia através dela. Essa foi fácil.

A pergunta que realmente importa precisa ser respondida é: videogames podem ser FILOSOFIA? Eu sempre tive sentimentos mistos a respeito dessa questão, até jogar "De volta para o futuro, parte 3" para o Mega Drive.

Isso pq você não consegue jogar esse jogo sem que uma pergunta, uma pergunta fundamental se torne amago do seu ser:

POR QUÊ?

Pq "por quê" é única pergunta que eu posso perguntar sobre este videogame. Pq ele foi feito? Pq ele está aqui? Pq ele ainda existe? Ok, talvez haja outra pergunta a ser feita

QUEM?

Não, sério, quem? Quem é a pessoa que viu a ideia desse jogo antes dele ser posto em produção e disse "isso é uma boa ideia!". O que ele estava pensando? Quem é esse cara e por quê ele fez isso? Bem, vejo que eventualmente o "Por quê" e o "quem" acabam se encontrando.

Back to the Future 3, veja só, é pura filosofia.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

[AÇÃO GAMES 011] MUPPET ADVENTURE: Chaos at the Carnival (Nintendinho, 1992) [#143]




Na zdarovie, porcos capitalistas! 

Hoje eu vou rever um videogame americano: Muppet Adventure Chaos in Carnival, para o Nintendovski Maquina de Diversão e ver se ele consegue se comparar ao maior jogo de todos os tempos que é, obviamente, Tetris.

quinta-feira, 8 de março de 2018

[AÇÃO GAMES 005] WORLD GAMES (Master System, 1986) [#130]



A Epyx era uma empresa com um único objetivo em mente: nos dar opções de jogos em qualquer situação. É inverno? Então podemos jogar o Winter Games deles. Opa, ficou verão? Nada tema, Summer Games! Ih, agora você está na California? California Games, como não?

No entanto, eventualmente eles começaram a fazer as contas e perceberam que esse modelo de negócios não ia dar certo. Quer dizer, existem muitas situações possíveis na vida, talvez eles não conseguissem abranger todas elas. Foi então que uma ideia genial ocorreu em nossos grandes designers: fazer o jogo definitivo da série Games! Um jogo que servisse para qualquer situação!

E foi assim que nasceu World Games, pois bastava você estar em um mundo! Infelizmente a Epyx faliu (sim, também estou surpreso que isso aconteceu!) antes do lançamento da Estação Espacial Internacional, do contrário já teriamos um Universal Games a este ponto.

De qualquer forma, World Games tem uma ideia interessante: pegar um esporte tradicional porém inusitado de cada país e fazer um VIDJEGAME sobre isso. Infelizmente a outra ideia que eles tiveram foi colocar os piores controles da história da humanidade nesse jogo.

Hora de viajar pelo mundo conhecendo os piores esportes já concebidos pelo homem para por em um videogame!

domingo, 4 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 002] LAS VEGAS GAMBLERS (PC) [#106]

 
Então, nas últimas páginas da segunda edição, aos 43 do segundo tempo, finalmente aconteceu. A Ação Games me venceu. Fui derrotado, batido, debulhado e micreirado. Isso porque simplesmente não existe em lugar nenhum esse tal de "Las Vegas Gamblers". Eu procurei todas as variantes que podia, procurei em jogos de cassino dos anos 80, procurei no gamefaqs, pesquisei até pelos jogos lançados pela Brasoft e nada!

Derrotado, perguntei até pro Jorge e tudo que eu consegui foi isso:

Sabedoria não é saber para onde ir, e sim saber para onde não se deve voltar!
Viram com o que eu tenho que trabalhar aqui?

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 002] MORTADELLO Y FILEMON 2: Safari Callejero (MSX, 1989) [#103]



Sabe, por mais que eu reclame e faça piadas, a verdade é que essa ideia de jogar todos os jogos da Ação Games  tem me ensinado diversas coisas interessantes. Uma coisa que eu aprendi, por exemplo, foi sobre o MSX.

Até esse ponto eu sabia que existia esse videogame bizarro que rodava com disquetes e fitas cassete, e que de alguma forma fez com que o genero de stealth nascesse quando Hideo Kojima descobriu que o computador-videogame não tinha capacidade suficiente para rodar o jogo de ação que ele queria fazer.

O ponto é que essa é a impressão errada do MSX, com a experiencia que eu tive até agora eu começo a entender que ele estava muito mais para um rival do Gameboy, com mini-games casuais e jogos de plataforma extremamente simples, do que do Nintendinho. Claro que você não poder levar o MSX com você na hora de dar aquela cagada ou na reunião dançante que você vai ficar sentado no canto esperando  a hora da sua mãe te buscar o faziam perder em comparação com o Gameboy. Ou até podia, mas isso meio o que meio que explicaria porque você era o cara sentado no canto sozinho. Mas divago, o ponto é que é esse tipo de mentalidade que você tem que ter para os jogos do MSX, e vendo por esse ponto eles não são de todo ruim. Ao menos são melhores que Karateka, mas isso não quer dizer muita coisa realmente, né?

Agora que compartilhei esse momento de sabedoria com vocês, falaremos do jogo de Mortadelo e Salaminho. Se você nunca ouviu falar deles, não se preocupe: a Ação Games também não, porque MAIS UMA VEZ publicaram o nome do jogo errado.

Pq é claro que sim, como não,  né?

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

[AÇÃO GAMES 001] TOI ACID (MSX, 1989) [#100]


Após os percalços percorridos com Gonzzalezz que virou Gonzales 2 na Ação Games, nossa misteriosa viagem prossegue pelas águas nunca antes desbravadas do MSX com os outros dois jogos da revista: Toy Acid 3 e 4 e...

... espera, o que?

Ok, isso é estranho. Dificilmente jogos são lançados dessa forma, então com base na experiencia anterior eu diria que dificilmente estamos REALMENTE falando sobre os episódios 3 e 4 da saga Toy Acid. Você não saberia nada a respeito disso, não é Ação Games?

domingo, 24 de dezembro de 2017

[AÇÃO GAMES 001] HOLLYWOOD SQUARES (NES, 1988) [#095]



É manhã de natal de 1988. Também conhecido como "o grande dia!". Quer dizer, você esperou o ano todo por isso, é hora do seu presente de natal! O ano de 1988 foi bastante generoso com os donos de Nintendinho, gerando clássicos como Super Contra, Super Mario 2 e 3, Mega Man 2, Ninja Gaiden, Ice Hockey e ... The New Zealand Story?

De qualquer jeito, qualquer um desses games será um ótimo presente que lhe trará muita alegre (e frustração) ao longo de todo um ano. Exceto esse último. Então você desce as escadas animado, abre seu presente e descobre que o seu companheiro de aventuras para todo o ano de 1989 será... um quadro do Domingão do Faustão.

Um cartãozinho de "estávamos sem camisinha e aborto é ilegal" seria mais simples para comunicar o que os seus pais sentem por você.

The Hollywood Squeres foi um gameshow apresentado na TV americana entre 1966 e 2004, sendo que no Brasil foi adaptado como um quadro no Domingão do Faustão entre 1988 e 1993. A ideia é simples: é uma partida de jogo da velha na qual cada "celebridade" responde uma pergunta e o jogador diz se concorda ou discorda com ela. Se o jogador acertar, marca ponto. Se errar, o ponto vai para o adversário.

O truque aqui é que as celebridades sempre respondem como se tivessem certeza absoluta da resposta, mesmo que estejam inventando. Cabe ao jogador decidir se aquilo é verdade ou é merda de touro.


O jogo de NES, produzido pela Rare (ou seja, a empresa que puniu o mundo com Battletoads) funciona nos mesmos moldes, para um ou dois jogadores. Como realmente não tem muito o que falar sobre o jogo, vamos dar uma olhada em algumas das perguntas, sim?

quarta-feira, 28 de junho de 2017

[AÇÃO GAMES 007] JOGOS DE VERÃO (ou California Games) [#064]




Se você cresceu jogando jogos durante as épocas de 8 bits e 16 bits, você já sabe que há um monte de ótimos jogos esperando que os jogadores modernos descubram. O avanço da tecnologia não melhorou tudo, afinal. Elementos-chave que se combinaram para produzir um ótimo jogo na época quando 5 cores eram o topo de linha do mercado não são tão diferentes dos elementos-chave que têm um efeito semelhante em 2017. Com isso dito, existem alguns jogos que foram apenas decente nos dias dos 8 bits NES e hoje são francamente ruins. Um desses títulos é o California Games .

Na época do lançamento e durante alguns anos, a licença dos Jogos de Verão foram a última coca-cola do deserto e os jogos interativos com o mesmo título foram lançados em uma variedade relativamente ampla de plataformas. Eu não joguei as outras edições de videogames, mas posso te dizer isso: a versão do Master System é uma merda.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 004] SUMMER GAMES (Master System)[#029]



A Ação Games tem alguma coisa jogos de olimpiadas lançados no Brasil. O título saiu na revista apenas como "Jogos Olímpicos" e, assim como Track and Field II, tive que ralar um pouco para descobrir que eles estavam falando do Summer Gamers lançado pela Epyx em 1984... e relançado para Master System em 1988... e relançado no Brasil pela TecToy (aí sim com o nome Jogos Olímpicos) em 1991.

Então, sim, esse é um jogo que saiu na revista apenas 7 anos após o seu lançamento. E essa molecada de hoje em dia se a legenda de um anime demora mais que uma hora para sair na internet depois de passar no Japão...

sábado, 1 de abril de 2017

[AÇÃO GAMES 002] TRACK AND FIELD 2 (NES) [#020]



Esse jogo tem uma história interessante na Ação Games: ele saiu com o título de "Olimpic", só que não existe nenhum jogo com esse nome para o Nintendinho - até porque o correto seria "Olympic". Felizmente eles publicaram a desenvolvedora do jogo, a Konami, e com um pouco de google-fu eu pude identificar pelos gráficos de que jogo eles estavam falando.

O jogo em questão é Track and Field II - ou Hyper Olympics 2 no Japão. Agora sim, solucionado o mistério vamos ao jogo.