domingo, 1 de setembro de 2019

[AÇÃO GAMES 017] TEENAGE MUTANT NINJA TURTLES IV: Turtles in Time (SNES, 1992) [#250]



Existem 80 jogos de beat'm up no Super Nintendo e no Super Famicom. 80 jogos onde tudo que você pode fazer é socar coisas, pular sem que isso tenha muita importancia e seguir para a próxima area onde você soca mais coisas ainda, as vezes usando um golpe especial aqui e ali.

Então porque, exatamente, as pessoas são unanimes em dizer que esse festival de socar e seguir em frente em especifico é a melhor experiencia que você terá jogando um Super NES nesse genero? O que é que separa esse beat'm up dos 79 outros? O que o faz melhor?

Bem, em primeiro lugar, Turtles in Time foi lançado nos arcades em 1991. Como muitos jogos, ele recebeu um port para Super Nintendo. Porém como quase nenhum jogo, a versão de Super NES é MELHOR que a versão do fliperama. O do SNES tem mais fases, mais chefes e golpes especiais que não tem no arcade.

Huh, taí algo que você não vê todo dia...

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

[AÇÃO GAMES 025] SONIC 2 (Mega Drive, 1992) [#264]

 

Cavalheiros, doguinhos, imitadores do Espiridião Amin. Vocês podem estar se perguntando porque eu os reuni aqui hoje, e se não estiverem agora estão porque é assim que a mente funciona. Bem, a verdade é que hoje é um dia muito triste a todos nós, e consequentemente a vocês produtos da minha imaginação oriundos da profunda falta de contato humano.

Por anos, a Sega e eu dançamos uma dança bela e macabra na qual nos degladiamos através da história dos videojogos. As vezes ela levava a melhor, como quando da surpreendente de minhas origens videogamisticas, as vezes eu levava a melhor - como quando eu precisei falar de qualquer coisa relacionada ao Sega CD, Deus, você não se ajuda Sega...

Em minha inocencia pueril, eu julguei que lutariamos esta luta até o fim dos tempos, ela e eu, unidos em uma camaradagem abstecida pelo desprezo um pelo outro. Oh, minha doce criança do verão, como eu fui tolo. Como pude eu acreditar que estes dias durariam para sempre?

Bem, eles não duram. Digo isso porque eu, finalmente, derrotei a Sega de uma vez por todas. E simplesmente não sei o que fazer com a minha vida agora.

Porque eu digo isso? Bem, em grande parte por causa do jogo de hoje. Sim, eu joguei Sonic 2 e posso te dizer que contra todas as minhas espectativas, Sonic 2 é um jogo bem bosta. Tipo muito bosta. Uau, chocante, não?


Oh, temo que eu tenha.

domingo, 25 de agosto de 2019

[AÇÃO GAMES 017] HOOK (Nintendinho, 1992) [#263]



No jogo de hoje, eu vou ensinar um truque para vocês crianços: como reconhecer um jogo bosta imediatamente. É um bem simples, mas que até hoje em todos estes anos nesta industria vital jamais me falhou. Lá vai: se os desenvolvedores do jogo não se deram ao trabalho de colocar esforço no PERSONAGEM PRINCIPAL do jogo, quase certamente todo o resto será uma merda também.

Veja, eu não estou falando do cenário, dá música ou do inimigo que só aparece uma vez na fase 4-1. Não, é a porcaria do seu personagem principal, o filho da mãe para quem vamos olhar apenas O TEMPO INTEIRO! Se você não colocar esforço nisso, você já perdeu antes mesmo de começar.

Exemplo em caso: Peter Pan nesse jogo é branco. 

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

[AÇÃO GAMES 026] SPIDER-MAN: RETURN OF THE SINISTER SIX (Nintendinho, 1992) [#262]

 
 
"Homem-Aranha: to chegando em casa guentae" marcou um marco (tá certo isso?) na história do cinema: finalmente todos os membros da infame liga de inimigos do Cabeça de Teia, o Sinister Six, apareceu no cinema!

E que forma melhor de celebrar tão histórico momento com um dos mais historicamente ruins jogos de todos os tempos? Oh, sim, eu sei o que você deve estar pensando, eu estou pensando o mesmo ...

EU NÃO ESTOU PENSANDO SE AS CYBERCATLOLIMAIDS PARA USO DOMÉSTICO USARÃO PILHAS OU VOCÊ VAI TER QUE ALIMENTAR ELAS!

Ponto bastante válido, mas não é isso que eu ia dizer. Eu ia dizer que, sim, eu jogo bastante jogos ruins... quer dizer, muitos mesmo... deus, tantos jogos ruins, o que eu estou fazendo com a minha vida... mas o que faz deste jogo do Omiranha uma categoria especial de ruim?

terça-feira, 20 de agosto de 2019

[AÇÃO GAMES 026] FELIX THE CAT (Nintendinho, 1992) [#261]

 


No final de 1992, o Nintendinho 8 bits estava tão obsoleto como as mulheres estarão no dia que a ciência criar cyberloliscatgirlsmaids para uso doméstico. Por isso é de alguma forma estranho que justamente na edição de janeiro de 93 um jogo de Nintendinho receber o selo do "The Best of Ação Games". Não que queira dizer muita coisa, é a revista que deu nota máxima para o criminalmente tenebroso Race Drivin

Mas ok, vamos ver esse tal de Gato Feliz, acho que todos podemos ser a favor de gatos felizes...

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

[AÇÃO GAMES 017] MAGIC SWORD (Arcade, 1990) [#255]

 

Um dia, em um terça-feira chuvosa dos anos 90, a Capcom decidiu que iria bolar o jogo com o conceito mais genérico já criado pelo homem. Não "um" conceito genérico, tampouco "um dos mais", nah. Nada disso serviria, teria que ser "O" mais genérico de todos os tempos de todas as midias ou senão ninguém iria para casa.

Como é o Japão e os salarymens tem que ter anotado na agenda qual o endereço da casa deles de tão pouco que vão lá, essa última ameaça pareceu deslocada.

De qualquer forma, nasce assim a história deste jogo.

domingo, 11 de agosto de 2019

[AÇÃO GAMES 017] CAPTAIN AMERICA AND THE AVENGERS (Arcade, 1991) [#254]



Das coisas que podemos contar as crianças de hoje e elas jamais acreditarão que foram verdades, temos este caso do dia em que os Vingadores eram heróis tão chinelões que o jogo deles precisava ter "Capitão América e os Vingadores" no título para atrair público.

Eu juro que isso realmente aconteceu um dia, e esse é "Capitain America and the Avengers", que era um fliperama bastante popular não porque alguém fizesse a menor ideia de que diabos seriam Visão, Gavião Arqueiro ou Homem de Ferro, mas porque o narrador do jogo gritava "THEEEEEEE AVENGEEEEEEEEERRRSSSS" que da dava para ouvir do outro lado da cidade.

 Graficamente, CAatA é um jogo datado mesmo para a época que foi lançado. Em 1991 os arcades de briga de rua tinham titulos como os Simpsons...


... ou Capitão Commando...


... de modo que as aventuras de Steve Rogers e seus um-dia-serão-famosos amigos não impressionava ninguém. Minha teoria pessoal é que eles investiram todo orçamento dos gráficos do jogo em conseguir as caixas de som mais altas que podiam conseguir, porque THEEEE AVENNNNGERRRSSS!!!


Bem, nossa história começa quando o Caveira Vermelha desistiu de guiar outros para um tesouro que ele jamais poderia obter e usou seu dinheiro como isca para contratar os maiores vilões disponíveis no mercado, porém assim que eles chegaram ele usou lavagem cerebral e não pagou nada pra ninguém porque é assim que o cara de ketchup rola!

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

[AÇÃO GAMES 025] F1 ROC: Race of Champions (ou Exhaust Heat no Japão) [#253]


 Ok, antes de começarmos tem uma coisa que eu preciso esclarecer: até onde me consta, o "ROC" do titulo F1 ROC é a abreviação de "Race of Champions". Então o nome do jogo na verdade é F1 Race of Champions: Race of Champions? Quer dizer, quê?! Em que planeta isso faz o menor sentido?! 

Aff, mas enfim, vamos começar...

Na época do Super Nintendo, fazer um jogo era relativamente barato. Estimasse que a produção de um jogo de SNES custava algo entre 50 e 300 mil dolares. O que certamente não é um dinheiro que eu tenho guardado embaixo do colchão nesse momento, mas também não é inconcebível imaginar que uma pessoa sozinha pudesse bancar um jogo.

Claro que hoje isso é possível se estivermos falando de um jogo indie, mas um jogo AAA esta fora do alcance dos meros mortais.

Isso acabou gerando o incrível fenomeno de "ir na onda" de jogos de sucesso porque o negócio era atirar tudo na parede e ver o que colava. Sonic fez sucesso? Vamos atirar um clone com uma figura licenciada e ver se dá certo (daí nasce o jogo do Papa-Léguas). Lemmings fez sucesso? Vamos tentar algo parecido usando os Simpsons porque toda edição da Ação Games tem que ter um jogo dos Simpsons (e assim surge Krusty Super Fun House). E assim por diante.

Então quando F-Zero lançou, mostrando como o uso do mode-7 do Super Nintendo poderia revolucionar os jogos de corrida em um cenário futurista com carros que pareciam se mover a 400 km/h...


... alguém foi lá e pensou "hmm, talvez dê certo a gente copiar esse jogo porém usando a Formula 1 no lugar de carros futuristas".  Esse alguém seria a SETA, mais conhecida por ter cometido a abominação que é o jogo do Mágico de Oz no Super Nintendo. Não há cartão de visitas melhor do que ter um episódio do AVGN sobre o seu jogo, é o que eu sempre digo.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

[AÇÃO GAMES 017] DEVILISH: The Next Possession (Mega Drive, 1992) [#252]



Esse jogo foi lançado no Japão com o nome de "Mau Presságio", o que diz bastante sobre como você deve se sentir a respeito dele. Este jogo foi feito em parceria pela Opera House e pela Aisystem Tokyo, duas empresas que tem vasta experiencia em portar jogos porém nunca nenhuma das duas jamais criou um titulo original até então. Nas celebres palavras do filosofo contemporaneo Mickey Mouse: "oh boy!"

Mas qualquer receio que você possivelmente possa ter com o jogo desvanece com a história dele, que na minha opinião é a história mais criativa já criada para um videojogo. Quem é Catherine perto dessa obra prima? Apenas uma desqualificada, eu te asseguro. Dito isso, vamos a arte em si:

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

[AÇÃO GAMES 025] DAVID CRANE'S AMAZING TENNIS (SNES, 1992) [#251]


Eu não tenho certeza de como me sinto a respeito dessa capa que parece uma pausa em efeito daqueles dramaticos de close daquele estilo "TAN-DAN-DAN"

Um jogo de esporte com bola precisa, necessariamente, se preocupar com uma coisa e uma apenas: a fisica da bola. Ter atletas licenciados é legal, ter gráficos bonitos é ótimo, mas nada disso adianta se interagir com a rechonchuda for uma bosta.

E David Crane's Amazing Tennis é o melhor exemplo disso.