domingo, 28 de junho de 2020

[ESPECIAL] JOGOS DE REN & STIMPY [#414 a #417]



Texto e matéria sobre THE REN & STIMPY SHOW: VEEDIOTS

Existem seis jogos de Ren & Stimpy ao total, e honestamente a grande maioria deles é esquecível na melhor das hipoteses, sendo que um outro são acidentes termonucleares de amendoas. Então eu pensei muito a respeito do que fazer sobre esses jogos, já que meu desejo de apenas pular eles era bastante grande.

Por outro lado, a história de Ren & Stimpy (eu digo do desenvolvimento do desenho, não do conteúdo do show em si) é bastante interessante e eu realmente gostaria de falar sobre esse cartoon uma hora. Então eu decidi fazer o seguinte: juntar todos os jogos nesse único post sobre o tema, fazendo reviews pequenas que sozinhas não dariam um texto por si só.

Isso sendo dito, vamos falar sobre esse cartoon que definitivamente precisa ser falado a respeito.

sábado, 27 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 036] TAZ-MANIA (SNES, 1993)[#413]




Sabe, eu sempre sou a favor de criatividade nos jogos. Você tem uma ideia que nunca foi feita antes? Uau, cool, vá em frente, faça seu jogo, go crazy! Bem, você não pode ter um conceito muito mais original do que esse Taz Mania para o Super Nintendo, eu te digo!

Embora o conceito seja facilmente compreensível jogando, explicando eu achei a tarefa um pouco mais complicada do que isso. Farei o meu melhor aqui.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 052] JIM POWER: THE LOST DIMENSION IN 3-D (SNES, 1994) [#412]




Videogames são impressionantes. Quer dizer, realmente impressionantes. Exemplo de caso: nesse blog eu já estou com 473 jogos resenhados, indo feliz e contente a marca do quinhentésimo jogo. Então a esse ponto você poderia achar que eu já vi tudo que há para ser visto em um videojogo de plataforma. Eu, de fato, achava isso. Até a grande magia dos videojogos me ensinar uma lição de humildade e que os videogames sempre, para sempre, serão capazes de me surpreender.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 021] SONIC BLAST MAN (SNES, 1992) [#411]

 

Antes de começar, eu preciso dizer uma coisa para não gerar falsas expectativas: Sonic Blast Man não tem nenhum ataque sonico ou "blast" especificamente alguma coisa. Sinta-se de livre para parar por aqui se quiser. Se serve de algum consolo, ele soca bastante bem - provavelmente os produtores pensaram no nome "Hard Punch Man" mas vetaram por acharem idiota.

Alguns muitos anos depois, quando One Punch Man se tornou um dos maiores sucessos dos animes eles devem estar se sentindo bastante estúpidos.

Como muitos jogos de Super Nintendo, SBM é uma adaptação de um arcade de alguns anos antes, mas um bem diferente. Sonic Blast Man era um fliperama japonês daquelas máquinas tipo "teste sua força" em que você dava um socão e o jogo dizia o quão forte você era.

 Uau, essas luvas em um fliperama devem ganhar o premio de peça de vestuario mais insalubre do mundo

 A Taito então pensou "carambolas humildes, deveriamos lançar este jogo para o Super Nintendo!", o que foi uma ideia bastante estupida a menos que eles inventassem um acessório ainda mais estúpido. Era melhor só inventar um jogo do zero mesmo, e assim foi feito.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 048] MS. PAC-MAN (Arcade, 1982) [#410]




Não é engraçado como o jogo que você imediatamente associa com videogames diz muito a respeito da sua idade? Para mim, por exemplo, videogame é sinonimo de Super Mario Bros. Não tem como algo ser MAIS videogame que isso. Porém os mais jovens tem uma associação diferente: Minecraft, ou Fortnite... ou seja lá o que for relevante entre os jovens hoje em dia, por mim o jovem tinha que acabar mesmo.

Mas então existe uma geração inteira que associa videogames com uma coisa amarela fazendo waka waka, e eu não estou falando da Shakira. Por vários anos, videogames foram sinonimo de Pac Man. Tanto que eu não preciso realmente explicar o jogo de hoje, todo e a mãe deles conhecem Pac Man. Um uso mais interessante desse espaço seria falar sobre a história do “come-come”, e como ele chegou a sua popular continuação Ms. Pac Man - que em 1993 a Williams Eletronics decidiu lançar um port para o Nintendinho porque... bem, alguém tinha que faze-lo, eu acho? Se bem que o port de SNES tem um modo cooperativo, e eu consigo ver crianças convencendo seus pais a jogar uma partida com eles - o que é algo tão raro quanto legal. Então, é, eu diria que esse port foi uma coisa legal no fim das contas. Cool, cool.

Mas então, vamos a história!

terça-feira, 23 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 035] WIDGET (Nintendinho, 1993) [#409]




Em junho de 1992, no Rio de Janeiro aconteceu talvez o evento mais importante dos anos 90: a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, mais conhecida como Eco-92. Não apenas porque foi a primeira conferencia sobre meio ambiente em mais de vinte anos, mas nunca a preocupação com o futuro do planeta recebeu tanta cobertura e atenção.

Até a Eco 92, as pessoas tinham como proteção ao meio ambiente apenas salvar uns bichinhos fofinhos que você via no zoológico mas na real não mudaria nada sua vida. Dessa vez não, foi a primeira vez que as massas tomaram noção de uma coisa muito importante: foda-se os pandinhas cute cute, a gente está tornando a Terra inabitável pra gente! E não é daqui a 5 mil anos, é até o final desse século! 


Isso é realmente importante, e é realmente importante que esse assunto faça parte do senso comum do cidadão mediano. Uma consequencia até certo ponto previsivel é que isso spawnou uma leva de desenhos animados de concientização ambiental nos anos 90 como o famoso Capitão Planeta, Free Willy e Widget, the World Watcher.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 048] SONIC THE HEDGEHOG CD (Sega CD, 1993)[#408]




Sabe, eu tenho uma tese. É um fato sabido que a Sony entrou no ramo dos videogames depois de começar uma parceria com a Nintendo para fazer o drive de CD do SNES, a coisa não deu certo e a Sony decidiu "hmm, quer saber? Acho que esse negócio dá dinheiro, eu vou fazer o meu próprio videogame". Vinte e cinco anos e 5 Playstations depois, o resto é história.

Essa é a história que todo mundo sabe. Mas sabe o que eu acho que realmente aconteceu? Não foi a Nintendo que trouxe a Sony para o mundo dos videogames, foi a Sega. Porque veja, nos anos 90 a Sony era uma das maiores empresas em dois dos ramos mais competitivos e profissionais que existem: música e tecnologia. A industria da música não é para principiantes, e você tem que matar um kraken por dia para continuar vivo porque só tem peixe grande brincando nisso. Nos anos 90 a Sony Records tinhas os contratos de Michael Jackson, Shakira, Bakcstreet Boys, Will Smith, só criança desse tamanho.

domingo, 21 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 035] GALAHAD (Mega Drive, 1993) [#407]




Jogar Bubsy realmente muda sua perspectiva de vida, sabe? Quer dizer, eis aqui um jogo que de qualquer outra forma eu tomaria como o cramuião encarnado dançando ragatanga. Ou seja, um port de jogo do Amiga para Mega Drive.

Depois de flagelar o mundo com jogos como Shadow of the Beast e SHADOW OF THE BEAST II, apenas a mera menção de um port de um jogo da Psygonosis para o Mega Drive deveria trazer pranto e ranger de dentes. Porém, após ter jogado Bubsy, eu apenas posso dizer "meh, já vi piores".

sábado, 20 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 052] MEGA MAN X (SNES, 1994) [#406]




Matéria na AÇÃO GAMES
Matéria na GAMERS

1994 foi um ano muito importante para os videogames. Um dos mais importantes, na verdade: não só foi o ano que o mundo veio a conhecer o Playstation - que pauta a industria de consoles até hoje - como foi o ano de ouro do Super Nintendo. O ano em que o console de 16 bits da Nintendo colocou a pá de cal na guerra dos 16 bits e esmerilhou com a cara da Sega. No mesmo ano tivemos Final Fantasy VI, Earthbound, Donkey Kong Country, Mortal Kombat 2 foi lançado no SNES sem nenhum tipo de censura e, só de zoeira, a Nintendo lançou aquele que eu considero até hoje o melhor jogo da sua geração, uma obra prima em todos os sentidos: Super Metroid. 1994 foi um ano do caralho pra Nintendo, a season finale perfeita onde ela foi rainha absoluta do mundo.

Claro, na temporada seguinte ela seria atropelada por uma força que ela sequer conseguiria conceber, mas por hora foi pura glória e vitória. E pra abrir esse ano de triunfo, nada como um jogo exclusivo para SNES que eu considero não apenas o melhor jogo de ação 2D jamais produzido nos anos 90 (e um dos melhores até hoje, embora The Messenger seja pica das galaxias), mas um jogo que mudou o rumo da história dos videogames.

Estou falando, é claro, da Magnum Opus da Capom em se tratando do bombardeiro azul: Mega Man X.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 035] SPLATTERHOUSE 3 (Mega Drive, 1993) [#405]




Splatterhouse 2 foi uma das grandes surpresas que eu tive jogando os jogos da Ação Games. Sendo um exclusivo do Mega Drive, eu nunca joguei na minha infancia e nunca fui muito preocupado em estar perdendo grandes coisas com o jogo do Djeizu genérico maromba.

De fato, A Casa do Massacre 2 não faz nada particularmente incrível, exceto talvez uma coisa: ser divertido.



Puta merda, que jogo gostosinho. O que você faz basicamente é andar em linha reta e socar demonios, não tem muito além disso no jogo. Sabendo disso, a Namco não poupou esforços em fazer com que socar demonios fosse o mais satisfatório possível. E é! Eis o que eu disse na época:

Isso é por dar enxaqueca na Josislaine caixa das Lojas Americanas, seu encosto!

Os demonios que você arrebenta na porrada são, literalmente, ARREBENTADOS na porrada e é um festival de mutilação demoniaca que deixaria Doom orgulhoso. Na verdade, a sensação de jogar esse jogo é praticamente uma versão anos 90 do Doom de 2016 e poucas coisas são mais satisfatórias do que ver um demonio fugindo de medo de você apenas para ter seus interiores liquefeitos na base da porrada.
É algo tão bonito que me emociona.
Splatterhouse 2 é arte. Mas também é um grande desafio para a própria Namco, conseguirão eles superar a barra da diversão de massacre de capirotos que eles mesmos criaram? É o que permanece a ser visto agora. Mas antes, uma recapitulação da história até aqui.