Splatterhouse 2 foi uma das grandes surpresas que eu tive jogando os jogos da Ação Games. Sendo um exclusivo do Mega Drive, eu nunca joguei na minha infancia e nunca fui muito preocupado em estar perdendo grandes coisas com o jogo do Djeizu genérico maromba.
De fato, A Casa do Massacre 2 não faz nada particularmente incrível, exceto talvez uma coisa: ser divertido.
Puta merda, que jogo gostosinho. O que você faz basicamente é andar em linha reta e socar demonios, não tem muito além disso no jogo. Sabendo disso, a Namco não poupou esforços em fazer com que socar demonios fosse o mais satisfatório possível. E é! Eis o que eu disse na época:
Isso é por dar enxaqueca na Josislaine caixa das Lojas Americanas, seu encosto! |
Os demonios que você arrebenta na porrada são, literalmente, ARREBENTADOS na porrada e é um festival de mutilação demoniaca que deixaria Doom orgulhoso. Na verdade, a sensação de jogar esse jogo é praticamente uma versão anos 90 do Doom de 2016 e poucas coisas são mais satisfatórias do que ver um demonio fugindo de medo de você apenas para ter seus interiores liquefeitos na base da porrada.
É algo tão bonito que me emociona.
Splatterhouse 2 é arte. Mas também é um grande desafio para a própria Namco, conseguirão eles superar a barra da diversão de massacre de capirotos que eles mesmos criaram? É o que permanece a ser visto agora. Mas antes, uma recapitulação da história até aqui.
No jogo de arcade original, Rick Taylor e sua namorada Jennifer mostram algumas habilidades de tomar decisões verdadeiramente pavorosas se abrigam de uma tempestade em uma mansão assustadora conhecida como "A Casa do Massacre".
Porque entre ficar um pouco molhado e entrar na casa do capetanás, me parece uma escolha bastante simples de ser feita. Para surpresa de ninguém além dos dois genios, Rick é atacado por monstros e Jennifer é sequestrada. Rick é despertado pela Máscara de Terror, um artefato antigo que se prende ao rosto de Rick e o transforma em um brutal assassino de monstros, com o corpo de dois lutadores profissionais compartilhando um conjunto de pele e uma máscara que o faz parecer Jason Voorhees. Rick luta pela casa, Jennifer se torna um monstro e morre e a Máscara do Terror usa seu poder maligno para convocar um grande monstro, porque é claro que ela estava usando Rick para abrir o portão do inferno. O nome dela é Máscara de Terror, era meio que de se esperar ela não iria abrir um abrigo para gatos de rua ou liderar uma iniciativa de reciclagem.
Em Splatterhouse 2, que se passa três meses após o primeiro, a máscara reaparece e diz a Rick que se ele voltar para casa, poderá salvar Jennifer. Sendo o mestre de boas escolhas que ele é, Rick se une à máscara mais uma vez e abre caminho por mais uma cavalgada de monstros que parecem amostras médicas crescidas a partir da cesta de lixo do consultório de um otorrinolaringologista, nariz e garganta. Splatterhouse 2 termina com todos conseguindo o que queriam. A Mascara do Terror finalmente abriu o portal para o inferno e derrotou seu inimigo... o cristal do Alto Astral que a mascara odeia por algum motivo... Rick resgatou Jennifer e Jen não está mais sendo perpetuamente violada nas camadas mais profundas do Tartaro. Tudo acaba bem quando tudo acaba bem.
Rick e Jennifer vivem felizes para sempre, até que os desenvolvedores decidiram que havia dinheiro a ser feito em um novo jogo Splatterhouse. O que nos leva a CASA DO MASSACRE 3
O jogo em si adota uma abordagem muito cinematográfica na cutscene de abertura, mas não tem uma explicação no jogo para o que está acontecendo. O manual tem um pouco mais de informação - nos diz que anos se passaram, durante os quais Rick se casou com Jennifer, eles tiveram um filho chamado David e Rick conseguiu um emprego em Wall Street, o que faz sentido porque ele está acostumado a lidar com demônios e psicopatas cruéis.
Depois, há algo sobre o "The Evil One", uma força malévola que sai do inferno e possui a mansão de Rick. Isso é a oportunidade perfeita para a Máscara do Terror mandar um "oi sumido" para Rick, porque Rick precisa do poder da máscara para transformar todos os capirotos em uma pasta vermelha antes que o mal maligno mortal pegue sua esposa e filho.
Cansado de apanhar da Buffy, o Evil One decide que teria melhor sorte tentando o Djeizu Braun Strowman. Jeez, ninguém faz boas escolhas nesse jogo... |
De qualquer forma, nessa encarnação da Máscara do Terror ela recebeu outro visual, agora parece uma caveira que definitivamente não é uma máscara de hóquei e, portanto, a salvo de advogados que atuam em nome da franquia Sexta-feira 13. Antes do início da ação, a máscara oferece a Rick algumas dicas, a saber: ele não deve se demorar e pode coletar "pedras de poder" especiais que farão a carne de Rick se expandir com uma onda de poder. Palavras dela. Com base nessa descrição, presumo que as "pedras de poder" seja um tipo de Viagra do Paraguai.
Agora que já estamos familiarizados com Rick e suas aventuras muito loucas, vamos falar sobre o que viemos falar: transformar cramulhões em patê fitness. A este ponto, seria uma aposta segura da Namco apenas fazer mais do mesmo: andar em linha reta, socar, enxague e repita.
E teria sido uma bem desapontante, porque já tem dois jogos disso. Então a Namco ousou fazer algo... diferente. Bem diferente, na verdade.
Diferente como? Bem, a um primeiro momento SH3 joga bastante como um beat'm up. Você anda pela tela em todos os sentidos e não apenas em linha reta - como em um beat'm up, e soca demonios com suas mãos nuas ou com o que achar pela frente. Ou bater em demonios com outros demonios, sabe como é.
Onde a parte diferente entra é que ao limpar a tela, você sai da sala onde você está (o jogo todo se passa dentro da mansão possuida de Rick) e segue para a próxima. Só que existe um mapa da casa, então cada sala tem mais de uma saída e você pode ir para comodos diferentes.
Agora entra o truque aqui: enquanto você pode explorar todos os comodos a seu bel prazer e farmar vida e power stones, existe um limite de tempo para você chegar até o chefe (o X no mapa). E um tempo bem apertado, você tem que correr como o cão e pegar atalhos (as portas amarelas no mapa) para talvez dar tempo.
Mas espera, um beat'm up com um limite de tempo fodido? Eu não devia estar reclamando disso? Bem, não realmente, porque o que acontece se você não chegar a tempo é muito mais interessante do que a fase falhar e você perder uma vida ou algo do tipo. Você ponde continuar o jogo normalmente, mas não terminar as fases no limite de tempo trigga bad endings.
Para ter o good ending, onde Rickão da massa salva toda sua familia do EVIL ONE, você tem que completar as fases dentro do limite de tempo. Se não conseguir você termina o jogo igual, mas isso gera finais menos felizes.
Pô, isso é legal. Realmente legal, eu totalmente consigo imaginar alguém que tem o jogo rejogando ele para achar as rotas mais eficientes (cada sala tem um numero de inimigos pré estabelecidos, então ir pelo caminho de salas com menos inimigos ou inimigos mais fracos poupa mais tempo) para tentar conseguir o melhor final.
Conforme o tempo passa, entre a transição de uma sala e outra o jogo conta sua história através dessas cutscenes que são imagens digitalizadas de atores. Isso significa que alguém teve que se vestir como Rick, completo com uma Máscara do Terror, e eu adoraria ver algumas cenas dos bastidores desse processo. Infelizmente, parece que não existe nenhuma gravação disso, e quem sabe o que aconteceu com a Máscara do Terror usada nas fotos? Só podemos esperar que alguém tenha tido a presença de espírito de colocá-la dentro da parede de uma casa antiga, para que quem fizer a reforma tenha uma bela surpresa.
Na primeira fase, por exemplo, se você não chegar a tempo Jennifer roda.
Por falar em reformas, espero que a influência do EVIL ONE tenha distorcido a própria natureza da mansão, porque, caso contrário, Rick e Jennifer não estão criando seu filho em um ambiente saudável. Gesso desmorona nas paredes, tábuas podres do chão se quebram e lascam e, em vez de ter um bom tapete no salão, eles preferiram a decoração “lajes de uma cripta mofada”. Entendo que comprar uma casa antiga envolve uma reforma básica, mas quando sua casa parecer o cenário de um filme de Evil Dead, é hora de contratar decoradores profissionais. E possivelmente um exorcista.
Como os outros jogos da série, o S3 também possui armas que você pode pegar e usar. Elas são poucas e espaçadas entre si e não há espingardas neste jogo, mas quem pode argumentar com a simplicidade brutal de arremessar um TIJOLO DE CONCRETO na fuça de um demonio?
Eu também atirar um tijolaço de seis furos na boca desses zumbis, mas o fato deles não terem cabeça atrapalha o processo. Você também pode encontrar armas brancas mais tradicionais, como um pedaço de madeira e um facão, e essas são mais práticas que o tijolo, porque você as segura em vez de jogá-las. Os tijolos de concreto são especialmente difíceis de usar, porque se você soltar uma arma no chão, uma cabeça fantasmagórica surge na tela e leva ela embora. Parece que ter sua casa possuída ajuda na limpeza, quem diria.
Conforme o tempo passa, recebemos uma das melhores frases da história dos videogames, enquanto Jennifer começa a feder a podridão do túmulo. É uma frase muito sinistra porque consegue transmitir uma sensação real de pavor - imagine como seria aterrorizante se, de repente, você percebesse que estava se decompondo porque começou a cheirar como um cadáver apodrecendo. Caramba.
Em um esforço para alcançar Jennifer mais rapidamente e evitar ter uma esposa que cheire a busão das 18:30, utilizei a técnica definitiva de Rick - coletando as power stones, você enche sua barra de pow e depois usa esse poder para transformar Rick em um Chadão que de algum jeito consegue ser ainda maior e mais musculoso do que Rick comum. Em contrapartida, agora Rick não pode mexer o pescoço, o que o faz parecer o Batman dos filmes do Tim Burton.
Enquanto você é o Rick monstro fora da jaula, seus ataques causam mais dano e você sofre menos dano, o que tenho certeza é o que você espera que aconteça. Seu conjunto de movimentos também muda um pouco já que acumular trezentos quilos extras de músculo cru, para surpresa de ninguém, faça Rick se mover mais devagar. É um poder que pode ser útil em um aperto, mas você precisa ter cuidado com o local em que o usa, pois depois de limpar uma sala como Monster Rick, você perde todo o seu poder e volta ao normal. Guarde-o para as batalhas contra chefes, e por falar nisso…
Aqui está o primeiro chefe do jogo, uma massa quase infantil de carne macilenta, com uma boca esfomeada e feridas supurantes onde seus olhos deveriam estar. É, parece um chefe de Splatterhouse pra mim. O chefe está pistola porque eu interrompi o jantar dele; quando você chega na sala do chefes, ele está comendo uma pilha de cadáveres.
Espera... cadáveres de quem? Não faço idéia, mas tem muitos. Talvez Rick tenha empregado uma grande equipe de criadas e mordomos, ou talvez o monstro tenha trazido os cadáveres de casa como lanche. Tem um dia agitado de carnificina pela frente e tudo o que a lanchonete serve são entranhas frias de cabra, então ele pediu à sua esposa monstro que preparasse uma lancheira. Tem um pequeno bilhete dentro que diz: "Mostre o inferno pra eles, querido!"
Dramatico, não?
Depois de espancar o chefe o suficiente, sua cabeça cai. Normalmente, isso seria uma coisa boa, mas neste caso, apenas significa que o monstro agora pode estender um enorme braço sangrento de suas entranhas e te atacar. Eu realmente aprecio que você ainda consiga ver a língua do monstro pendurada no lugar em que sua mandíbula costumava estar. São as pequenas coisas, sabe?
Se você terminar a fase a tempo, Jennifer ainda está viva. Mas isso não é o fim do caminho: ao invés de morre ela foi infectada com um parasita do inferno. Você precisa terminar a segunda fase a tempo também para salva-la definitivamente. Do contrário ela vai full John Hurt com um alien saindo de um lugar que provavelmente não vai ser a barriga dela.
FUN FACT: Se você terminar a primeira fase em menos de 3 minutos (o que é muito, muito, MUITO dificil), você chega em Jen antes que ela seja infectada pelo parasita e por consequencia pula a terceira fase inteira. Cool, huh?
Rick Taylor: marido, pai, vítima de possessão ocasional, colecionador de relógios suíços antigos. Ele é um personagem de muitas camadas, esse Rick. Eu só queria que ele colocasse alguns sapatos, imagino que a Jennifer prefira o parasita do capeta do que dormir na mesma cama que esses pés de pedreiro. Se ele não está andando em pisos de pedra fria ou através de salas deformadas em massas pulsantes de carne não identificável, ele está batendo os pés nas gargantas de monstros. Pelo amor de Deus, cara, invista em algumas botas de trabalho ou alguma coisa. Diabos, enrolar uma sacola de mercado em cada pé seria melhor do que nada!
O chefe da primeira fase reaparece como um inimigo normal. Normalmente, eu ficaria um pouco chateado que a reciclagem já tenha começado, mas é um design de monstro bom então eu realmente não me importo. Além disso, esta versão do monstro tem muito menos vida e agora Rick tem um cutelo gigante, então parece justo pra mim. Os monstros têm animações especiais se você matá-los com armas, como ser partido em dois pelo cutelo, e honestamente Splatterhouse 3 está guardando tantos detalhes horríveis que não posso deixar de amá-lo.
O chefe dessa fase é o verme consumindo Jennifer. Depois de soca-lo a exaustão, ele abre no meio e você tem que lutar contra ele e seu buque de vermezinhos dentro de si. Dar golpes de wrestling em um verme recheado de vermezinhos em uma sala feita de carne e corações pulsando, é por momentos assim que eu jogo videogames.
Com Jennifer salva (embora traumatizada para a vida), metade do trabalho está feita. Agora falta salvar o filho... que está de boas brincando no quarto enquanto toda casa está repleta de monstros e salas inteiras se transformaram em carne pulsando. Vou te dizer, ou esse menino é o Onion, ou a rotina da família Taylor é realmente muito louca para ele achar isso normal.
A luta de chefe desta fase é ótima, e se você quiser ver um maníaco musculoso mascarado enfiar biaba em um enorme urso de pelúcia... você tem fetiches muito especificos... mas ei, Splatterhouse é sobre isso. Talvez sem surpresa o ursinho de pelúcia não seja uma grande ameaça a princípio, sendo um brinquedo fofinho e tudo. Um brinquedo fofinho habitado por um espírito maligno, com certeza, mas não ataca muito e, mesmo que tenha atingido você, parece improvável que cause muitos danos.
Eventualmente, o inevitável acontece e o urso irrompe em uma bolha retorcida de carne ensanguentada e garras afiadas. Ele usa essas garras para insultá-lo com um gesto de "cai dentro", o que você faz e após muita porrada o monstro do ursinho de pelúcia explode, porque é isso que os ursos de pelucia fazem.
Mesmo que eu tenha ultrapassado o prazo, David não está em lugar algum, e o monstro em seu quarto era apenas uma distração. A boa notícia é que Davi ainda está vivo. A má notícia é que os monstros o pegaram porque o EVIL ONE precisa de uma criança psíquica para servir como um sacrifício que liberará a Pedra Demoníaca e, veja só você, David é psíquico, aparentemente. Eu acho que parte do poder da Máscara do Terror chegou aos ... erm, gametas... de Rick. Não vou entrar em maios detalhes de onde essa mascara foi usada. Será uma conversa bem difícil com a Jennifer quando tudo isso acabar.
Na quarta fase descobrimos que Rick também tem uma adega muito bem equipada, o que significa que ele poderá beber para esquecer depois. Não é à toa que ele pode pagar todo esse vinho, não pagando reformas na casa ou comprando sapatos.
O chefe da fase começa como um embrião que de alguma forma pode dar socos. Pensando comigo mesmo: "Eu não vou perder uma briga com um feto", enviei Rick para lá. Então o chefe me eletrocutou. Ok, tudo bem, você vence esta, seu feto.
David está bem, embora eu tenha notadamente me esforçado menos para chegar a tempo do que quando a vida de Jen estava na linha, pq quem liga pra crianças realmente? Além disso, esse menino me perturba ao permanecer imperturbável em seu pai se transformar em um bruto enorme usando uma máscara de caveira. Ou ele já sabe o que estava acontecendo. Porque ele é psiquico, sacumé.
Com David e Jennifer salvos, o aspecto de resgate da família termina e temos certeza do bom final ... supondo que possamos vencer os horrores que ainda restam.
Embora David tenha sido resgatado, o ritual foi longe o suficiente para libertar a .. Pedra do Demônio? THE EVIL ONE? Estou tendo dificuldade em acompanhar o que está acontecendo neste momento, muitos nomes malignos. Também não parecemos mais estar na casa de Rick. Talvez a casa de H.R. Giger, mas não a de Rick. Bem, desde que haja monstros para pavimentar o caminho da vitória, tudo bem. Daqui pra frente não tem mais limites de também.
Considerando o quão cruelmente difícil foram os jogos anteriores da série, Splatterhouse 3 é surpreendentemente justo na coisa de "mate os monstros e não morra". Você tem uma barra de vida de tamanho decente, o chute giratório é muito poderoso e ter um plano de movimento extra significa que os ataques são muito mais fáceis de evitar do que se eles estivessem em corredores 2D dos jogos anteriores. A maior parte do desafio do jogo vem de vencer os limites de tempo e pode ser realmente difícil salvar todo mundo. Como eu disse antes, normalmente não sou fã de jogos com limites de tempo, mas, no caso de S3, isso não atrapalha nada, na verdade adiciona valor ao jogo.
Agora que eu disse que o jogo não era tão difícil quanto eu esperava, chegou a hora de uma punição hubrística na forma do chefe desta fase. É o THE EVIL ONE, e você pode reconhecê-lo de Splatterhouse 2, onde uma versão gigante perseguiu Rick durante a última porção do jogo.
Bem, parece que após a destruição do cristal que era inimigo da Mascara do Terror, o seu lacaio EVIL ONE assumiu controle do inferno e este é o chefe final aqui. Não é um toque de continuidade muito bacana? Quer dizer, tem alguém REALMENTE prestando atenção nos jogos que eles estão fazendo e eu posso respeitar isso. Eu definitivamente gosto do que Splatterhouse faz.
O THE EVIL ONE é menor aqui, mas não menos mortal, e o verdadeiro desafio está em chegar perto o suficiente para conseguir qualquer acerto. Não apenas o chefe voará para longe assim que você se aproximar, mas também pode disparar orbes explosivos em você que derrubam uma grande parte da sua vida. Tenho certeza de que há um padrão específico em seus movimentos que pode ser utilizado contra ele, mas achei essa luta extremamente difícil. Nem visualmente é muito interessante. Eu não gostava de lutar contra caras carecas nus quando eles eram o vilão de Street Fighter IV e não gosto agora.
Depois de muitas, muitas mortes e uso de savestate para terminar o jogo (eu ainda tenho 136 Ação Games para jogar, tá bom?), Rick finalmente sai vitorioso. As coisas estão melhorando para o nosso herói - o THE EVIL ONE é derrotado, sua esposa e filho estão seguros e a Máscara do Terror não tentou traí-lo dessa vez!
Oh, se você não pode confiar em um artefatos maligno do inferno chamado Máscara do Terror, em quem você pode confiar? Derrotar o THE EVIL ONE deixou um vácuo de poder no qual a Máscara do Terror está mais do que feliz em entrar, mas Rick não está disposto a deixar isso acontecer. Não enquanto eu ainda tiver savestates para dizer algo sobre isso!
A ultima fase é apenas a luta contra a Mascara do Terror, e eu não posso dizer que tenha entendido essa luta porque ela levanta algumas questões: a saber, como Rick ainda está usando a máscara? E quando Rick perde uma vida, a Mascara o trás de volta para o jogador continuar de onde parou (desde que ele tenha vidas extras, claro). Por que aqui a máscara ainda ressuscita Rick quando ele morre? Não há menos de quatro Máscaras do Terror na captura de tela acima. São muitas máscaras de terror.
Talvez a mensagem seja destacar a arrogância da Máscara do Terror, destruída por uma arma que ela criou. Ou talvez os desenvolvedores tenham pensado "quem se importa, é um jogo sobre um cara que totalmente não é o Jason Voorhees esfarelando demonios com os pés descalços". De qualquer maneira, com perseverança suficiente, a Máscara do Terror irá, em essência, matar a si própria
Destruida por sua própria criação de veias e protuberâncias musculosas, a Mascara do Terror encontra seu fim (ou pelo menos encontraria pelos próximos 17 anos, porque o próximo jogo de Splatterhouse só saiu em 2010). Esse é o fim da Máscara do Terror, seu plano de dominar o mundo manipulando alguém que consegue matar semideuses do mal saiu pela culatra espetacularmente. Quem poderia prever isso?
SH3 tem quatro finais, dependendo de quem você salvou:
a) Salvou todo mundo;
b) Salvou só Jennifer;
c) Salvou só David;
d) Não salvou ninguém;
Não são cutscenes incriveis, na verdade são mais chinelonas que as cutscenes que rolam durante as fases, mas ainda sim é um trabalho a ser admirado.
Sabe, acho que Splatterhouse 3 pode ser o meu jogo favorito do Splatterhouse - para jogar, pelo menos. O design dos inimigos, a violencia, a música e a atmosfera geral de Splatterhouse 2 são muito difíceis de superar, mas a dificuldade meio que me cansa quando eu jogo esse jogo. A jogabilidade menos brutal de Splatterhouse 3 definitivamente me diverte mais.
Excelentes designs de inimigos, grandes quantidades de sangue caricatural, ambientes desagradáveis e viscosos onde nenhum homem descalço ousa pisar - é absolutamente um tipo de jogo a se recomendar.