[MEGA DRIVE] SYLVESTER AND TWEETY IN CAGEY CAPERS (Agosto de 1994) [#552]

Bom, taí um jogo que eu não realmente esperava. Quer dizer, existia realmente demanda para um jogo do Piu-Piu e Frajola? Quer dizer, eu entendo que o Piu-Piu é bastante popular porque tem em capas de cadernos, pacotes de de biscoitos e calcinhas, mas nesse jogo aqui você joga com o Frajola e eu não vejo o Frajola sendo popular o bastante para ter o seu proprio jogo. Se bem que eu nunca fui tãaaao fã assim de Looney Toones tb, então whatever.

VC NUNCA SE IMPORTOU COM LOONEY TOONES PORQUE NÃO TEM FURRIES

Bem, a Lola Bunny não é exatamente o meu tipo... quer dizer, não, claro que não é isso que ideia! Enfim, um jogo do Frajola e Piu-piu, como você já podia esperar, é um jogo de plataforma. O que você não podia esperar é que é um jogo de plataforma com um twist interessante: você joga em fases abertas e labirinticas de como chegar nos lugares, como em milhões de outros jogos (a gigantesca maioria deles horrenda de uma forma dolorosa), só que ao invés de achar o final da fase você tem que perseguir o Piu-Piu pela fase (existe até um botão só pra mostrar onde está o passarinho).

[AÇÃO GAMES 049] CLAYFIGHTER (SNES, 1993)[#546]

Para entender o jogo de hoje, é necessário primeiro entender como gráficos 2D funcionam. O que não é realmente muito diferente de desenho animados funcionam: uma sequencia de imagens paradas que quando colocadas em sequencia dão a ilusão de movimento.

Em 1990, a Acclaim teve uma ideia assaz interessante: essas imagens que são usadas para dar a ilusão de movimento não precisam ser necessariamente ser desenhos, precisam? Você poderia, por exemplo, usar fotografias digitalizadas.

Nascia assim PIT FIGHTER, o jogo que foi a grande inspiração que deu origem ao famoso MORTAL KOMBAT .

Até aí todo mundo conhece essa história, certo. Acontece que em 1992 a Visual Concept decidiu ir mais além nesse conceito: as fotografias digitalizadas que eram os sprites dos jogos não precisavam necessariamente ser de pessoas, precisavam?

[NINTENDINHO/SUPER NES] THE JETSONS: Invasion of the Planet Pirates (SNES) e Cogswell's Capper (Nintendinho)[#551]

Sabe de uma coisa que eu não fazia ideia até hoje? Originalmente foram feitos apenas 24 episódios dos Jetsons. Pois é, eu fiquei tão chocado quanto você ao saber que existe apenas uma temporada desse que é um dos cartoons mais famosos ever. Jurava que era bem mais, acho que eu não me surpreendia tanto assim desde que descobri que Cavalo de Fogo tem apenas 13 episódios e Mr. Bean, acredite ou não, tem apenas 15 episódios. Pois é, só quinze. Doido, né?

De qualquer formam suponho que era mais ou menos inevitavel que eventualmente existisse um jogo dos Jetsons e nesse caso existem dois: um para Super Nintendo e outro para Nintendinho. Nenhum dos dois é ruim, mas também não são bons. Eles são jogos, é definitivamente jogos. 

Então ao invés de falar disso, eu quero falar sobre mais sobre os Jetsons em si porque é a chance que eu terei. Alias, mais precisamente, quero falar sobre o cenário que explica os Jetsons.

[AÇÃO GAMES 045] GOOF TROOP (SNES, 1993)[#550]

No último episódio da nossa tretíssima saga, a Sega havia se embananado selvagemente com a produção do jogo do Aladdin a ponto que a Disney teve baixar alguns de seus artistas para salvar o jogo (e o nome da marca).

O lado bom disso é que o jogo acabou saindo muito melhor do que os jogos de Mega Drive saem, o som é incrivelmente bom e os graficos parecem animados pela Disney (porque foram, mas enfim). O preço disso é que a Sega levou uma comida de bunda federal da Disney. 

[MEGA DRIVE] STREETS OF RAGE 3 (ou Bare Knuckle 3, no Japão) [Março de 1994] [#549]

 

PREVIOUSLY, ON C DE AÇÃO SUPER GAMERS POWER...

Enfim, essa é a história conturbada de Sonic 3, um jogo que deveria ser a obra prima da Sega e coloca-la no cenário das grandes empresas de games... e que no lugar entregou apenas uma expansão de Sonic 2, onde tudo que podia dar errado na produção deu, lançada pela metade e que apenas teve sucesso realmente em disso iniciar a guerra civil que viria a destruir a Sega por dentro. 

Não há mal que sempre dure, Sonic 3 foi o inicio do fim da Sega.

No último episódio de nossa epopeica saga sobre o começo do fim da Sega, em Sonic 3, a Sega da América havia declarado guerra cívil contra a Sega do Japão quando o presidente americano Tom Kalinske havia iniciado uma cruzada para mostrar quem é que mandava nessa porra e que apenas uma Sega seria a "verdadeira" Sega. Guardem esse informação, ela será importante daqui a pouco.

Dito isso, vamos ao terceiro jogo daquela que acabou sendo uma das melhores franquias da Sega (não que a barra seja muito alta), RUAS DA BOLADICE 3, ou como é conhecido no Japão, PUNHOS PELADÕES 3!

[AÇÃO GAMES 049] TEENAGE MUTANT NINJA TURTLES: Tournament Fighters (SNES, Mega Drive e Nintendinho, 1993) [#548]

Quando eu jogo um jogo, especialmente um jogo antigo, eu realmente tento entender o que os desenvolvedores estavam tentando fazer, onde eles queriam chegar. Eu realmente me esforço nisso, de verdade. Mas então, de tempos em tempos eu encontro um jogo desses que o meu melhor entendimento sobre o que eles tentaram fazer foi:

Esse jogo é Teenage Mutant Ninja Turtles - Tournament Fighter. Jogos, no caso.

[PC] THE 7TH GUEST (Janeiro de 1993) [#547]

Nos anos 80, a Virgin era uma das maiores gravadoras do mundo e um dos papéis de uma boa gravadora é ficar antenada no que os jovens estão curtindo já que eles são uma parte consideravel do seu público. E oras, não é que os jovens estavam curtindo esses tais de vidjiagueimes?

[AÇÃO GAMES 044] THE PUNISHER (Arcade, 1993)[#545]

Chico Castelinho, fuzileiro naval do exército americano, veterano da guerra do Vietnã ou do Golfo ou do Afeganistão (dependendo de quando a história está sendo contada). Treinado para matar uma sala repleta de homens antes que eles sejam capaz de dizer "brabuleta".

O tipo de homem errado para você matar junto com a familia dele quando ele está fazendo um piquenique no parque. Pior ainda ser o tipo de homem que você falha em matar, e o desencadeia em uma máquina de caçar criminosos. 

[ARCADE] THE NINJA WARRIORS (lançado em 1988, adaptado para o SNES em 1994)[#544]

 É bom saber que, apesar do fato de que a meia-idade cair sobre mim como um rinoceronte de triciclo, a frase "ninjas robôs" ainda tem o poder de me fazer parar e prestar atenção. "Prossiga", meu cérebro sussurra. Robôs ninjas. Você não pode ignorar isso, eles podem ter espadas escondidas em seus braços ou pés com foguetes ou algo assim. 

Então, eu posso dizer que tinha alguma esperança para o arcade de 1987 da Taito, The Ninja Warriors. Por algum motivo, temo que vou me arrepender amargamente desse otimismo.

[AÇÃO GAMES 044] ALONE IN THE DARK (PC, 1992)[#543]

Cada geração de consoles possui um genero que a define, um tipo de jogo que é feito tantas vezes e com tanta frequencia que você humildemente se pergunta "MAS PUTA QUE ME PARIU ESSES CARAS NÃO SABEM FAZER OUTRO TIPO DE JOGO NA VIDA?!?".

Isso varia bastante conforme o hardware de cada época e o que é mais fácil programar para ele, ou  talvez o que não se podia fazer antes e agora pode, ou ainda apenas uma moda entre os gamemaníacos mesmo.