Esse período de transição entre o fim do PS1 e o PS2 pegar fogo e se mostrar o absurdo behemot que foi (ainda hoje o console mais vendido de todos os tempos), foi a época que eu fiquei afastado dos videojogos e não tenho muitas memórias videogamisticas. Isso quer dizer que eu nunca tinha jogado RESIDENT EVIL 3: Nemesis até semana passada, por exemplo.
Estou colocando essa informação, pq se me perguntassem qual é o padrão ouro dos jogos de plataforma 3D, aqueles que seriam o paragon contra o qual todos os outros jogos de plataforma 3D seriam comparados eu teria chutado alguma coisa de renome tipo SUPER MARIO 64 ou quem sabe BANJO-KAZOOIE. E enquanto esses jogos são, de facto, aulas de como fazer um jogo de plataforma 3D repleto de colecionaveis, se você quer o melhor do melhor, o olho-vivo e faro-fino da plataformagem 3D, bem, então o que você quer são os jogos do nosso amigo Spiroleta e suas loucas aventuras dragonianas.
Como de costume, a capa americana do jogo é tipo "sou tão trevoso e badass! Tremam!", enquanto a japonesa é toda "Supiro-kun tomodachi!" |
Esse é estado-da-arte da plataforma 3D ao ponto que mesmo hoje não existe um consenso entre os fãs de qual o melhor jogo da trilogia inicial, dado que todos são bastante awesome (não posso atestar pelo terceiro ainda, mas chegaremos lá). Spiroleta o Dragoneta, o ápice da plataformagem 3D. Taí algo que eu não poderia ter adivinhado nem em um milhão de anos.