sábado, 10 de fevereiro de 2024

[#1235][Set/98] FUTURE COP: LAPD

Quando eu comecei esse projeto, uma coisa que me atraia era ver os começos humildes não apenas de grandes franquias como de grandes estúdios de hoje (como por exemplo a Naughty Dog que começou no 3DO com WAY OF THE WARRIOR, só Jesus na causa). O que eu não esperava, entretanto, era me surpreender com as origens de alguns generos.

Por exemplo, eu achava que os RTS tinham começado com alguma das grandes franquias como COMMAND & CONQUER: Tiberian Dawn ou WARCRAFT: Orcs and Humans. A ultima coisa que eu esperava era que, de todas as coisas, o primeiro RTS foi DUNE 2: The Battle for Arrakis. Eu jamais imaginei que não apenas Duna começou o RTS e ainda mais a sequencia quando o primeiro jogo era uma visual novel, então foi DU NEIDA MESMO.

Poucas coisas tem menos a ver com o jogo do que a capa japonesa, mas que ficou bonitaça, ficou

Eu estou falando isso pq o jogo de hoje é um desses casos, aqui temos o começo de um genero e meio que veio DU NEIDA também.

UÉ, MAS ESSE JOGO NÃO É APENAS UM TOP DOWN SHOOTER?

Então, sim, mas não apenas isso e é aqui que as coisas ficarão loucas. Mas vamos começar do começo...

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

[#1234][Jul/98] HEART OF DARKNESS

Na metade dos anos 90, o prazo normal para a produção de um grande jogo era por volta de dois anos, um se fosse uma continuação e a engine do jogo anterior fosse reaproveitada. Hoje, é claro, isso é ridiculo e ninguém espera um blockbuster ser lançado com menos de quatro anos de desenvolvimento (no minimo), mas naquela época era assim que rolava.

Isso é importante ter em mente pq o jogo de hoje não passou um ano em desenvolvimento, nem dois, sequer quatro. Heart of Darkness é um jogo que passou fodendos SEIS ANOS rolando nos bastidores antes de ver a luz do dia e isso não é uma coisa que acontecia frequentemente naquela época. Ou nunca. Quer dizer, tá, STREET FIGHTER 3: The New Generation saiu de facto seis anos depois de STREET FIGHTER II: THE WORLD WARRIOR, mas não é como se a Capcom tivesse passado seis anos trabalhando nesse jogo, eles começaram a produção de SF3 apenas cerca de dois anos antes do lançamento.

Agora o mesmo jogo sendo trabalhado por SEIS ANOS na metade dos anos 90, Heart of Darkness é um caso completamente único, e que por isso mesmo bastante esperado. Quer dizer, se um jogo que leva dois anos pra ser desenvolvido é bom, então um jogo que leva seis anos tem que ser três vezes bom, certo?

Então, não é bem assim que as coisas funcionam...

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

[#1233][Out/97] DARK EARTH

Até 1997, a Kalisto Enterteinment não era sequer uma nota de rodapé na história dos videogames pq eles tinham que fazer muito para chegar a ser apenas isso. Quer dizer, os caras puniram o mundo com PAC IN TIME, o esquecimento é uma punição pouca.

Porém então em 1997 eles se redimiram perante a raça humana com a invenção de NIGHTMARE CREATURES. Não que NIGHTMARE CREATURES seja lá um baaaaaaita jogo, mas a parte importante é que acertaram em cheio ao criar o genero hack'n slash como eu expliquei naquele texto. O resultado disso é que com mais de um milhão e meio de jogos vendidos havia um enorme mercado potencial sedento por jogos desse tipo - ao que ultimamente nos levou a perolas como Nier: Automata e Metal Gear Rising, então obrigado Kalisto!

Bom, o jogo realmente não perde tempo em começar, assim como nosso herói que não perde tempo que já começa o jogo amassando a passoquinha

Mas então, depois de arrebentar a boca do balão achando um filão a ser explorado com esse novo genero, é óbvio que o próximo jogo da Kalisto foi... uma mistura de survival horror com beat'm up? Hã, seria mais seguro apenas investir no que tava dando certo, mas eles tavam se sentindo quente na maionese, eu acho?

Enfim, seja como for é que a Kalisto decidiu arriscar e é assim que adentraremos Terra Preta.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

[#1232][Abr/90] PHANTASY STAR 3: Generations of Doom


Phantasy Star é uma série de RPGs bastante única e por isso eu quero começar dizendo que ela se enquadra na especifica categoria "eu deveria realmente amar essa série, mas a Sega tem uma dificuldade colossal em entregar um jogo redondinho e polido". E uma categoria bastante especifica, eu sei.

O que eu quero dizer com isso é que - contando esse jogo agora - tendo completado a quadrilogia de jogos para o Mega Drive, e olhando o que eu escrevi no papel sobre o conceito da série (vide as reviews de PHANTASY STAR do Master System e no Mega Drive PHANTASY STAR 2 e PHANTASY STAR 4: The end of Millenium), eu deveria amar PS... só que não amo.

Porra, eu gosto imensamente mais de sci-fi do que fantasia medieval, então uma saga de quatro jogos que se passam em um mesmo sistema solar no intervalo de 1000 anos a cada jogo? Que idéia mais pica, irmão! Imagina que foda, vc vai e salva o mundo e tal, e no próximo jogo que se passa dali a mil anos os seus feitos do jogo anterior são contados como lendas de heróis lendários! Porra, arrepiei!

Que ideia grande pica, irmão!

Então, é, no papel eu devia amar PS pra caceta... só que na prática não. E nem é porque os jogos são ruins, o primeiro PHANTASY STAR do Master System batia de frente (e não raramente ganhava) dos RPGs de Nintendinho como Dragon Quest e Final Fantasy 1 em algumas areas... mas então entregava uma dificuldade inaceitavel (mesmo para os padrões da época), os menus eram abusivamente clunky (mesmo para os padrões da época), os picos de dificuldade eram fora de controle com inimigos de nivel infinitamente mais alto do que aquele ponto do jogo andando pelas areas como encontros aleatórios raros pra te wipar em um golpe (o que mesmo para a época era uma filha da putisse) e a história beirava o inexistente (isso sim era bem comum para a época).

Lançado dois anos depois em 1989, PHANTASY STAR 2 igualmente é um jogo surpreendente para sua época, e pensando bem até eu diria que a esse ponto é o RPG mais avançado do mundo. Infelizmente não foi apenas em sistemas e gráficos que o jogo avançou, mas também em dificuldade, necessidade de grinding e picos de dificuldade, fazendo desse um dos jogos mais dificeis de todos os tempos.

Então essa é a coisa, a série Phantasy Star sempre é tecnicamente impressionante mas nunca é realmente divertido de jogar. Minha reação de pegar um PS nunca é de empolgação, mas sim de "ai meu deus, não vai ser fácil mas vamo lá né...". O mais perto que um Phantasy Star chegou de ser um jogo top top dos top top pra mim foi PHANTASY STAR 4: The end of Millenium, se ele tivesse saído pra Sega CD e recebido o tratamento que LUNAR: The Silver Star Story recebeu no remake para PS1/Saturn pela Working Designs... foi quase QUAAAASE, mas não foi.


Ainda sim, eu gosto de Phantasy Star mais do que Dragon Quest, se isso serve de alguma coisa - o que não é muito, pq dos dois DQ que eu já joguei nesse blog meu santo não bateu com nenhum dele, nem e DRAGON QUEST 3: The Seeds of Salvation nem DRAGON QUEST 6: Realms of Revelation. E bem, agora que recapitulamos a franquia até então, podemos falar do ultimo jogo de PS que falta: Estrela Fantasia 3 - Geração da Perdição...

... que frequentemente é citado pelos fãs da série como o pior Phantasy Star ever. O que, saibam vocês, é uma coisa extremamente positiva no meu livro. Quer dizer, se fãs da Sega completamente abominam esse jogo é porque algo certo ele está fazendo, né? Se caras que acham que SONIC 2 é um puta jogo não curtem muito esse, definitivamente isso conta pontos a favor deles não gostarem de PS3... né?

Então... por mais que eu goste de zoar a Sega, e por mais ainda que eu tenha como dever moral zoar os fãs da Sega, eu também tenho o compromisso de falar sério sobre as reviews desse blog (apesar de todos os meus defeitos) e por isso sou obrigado a dizer que os fãs da Sega estão certos, PS3 é de facto a ovelha negra da série e que não fosse o título, sequer seria reconhecivel como um Phantasy Star.


Isso é uma coisa necessariamente ruim? Não exatamente, o que eles tentam fazer não é nada ruim - com efeito, mesmo que não pareça Phantasy Star ainda sim é absolutamente brilhante. Ao mesmo tempo, enquanto as intenções são estelares (estelares, pq Phantasy Star, hã hã?)... sua execução... hã... vamos conversar sobre isso, ok?

domingo, 4 de fevereiro de 2024

[#1231][Jul/98] B.L.U.E.: The Legend of Water

Em 1992, um dos maiores crimes de ódio da história dos vidjagueimz ocorreu: algum arruaceiro, pestilento, gato polar da Sega estava jogando SONIC THE HEDGEHOG, o que já prova que a pessoa não estava bem intencionada, quando entre o baseado 478 e o 525 pensou "hey, sabe aquela fase da água de SONIC THE HEDGEHOG que todo mundo detesta e terá sindrome do panico só de ouvir a música dela mesmo muitas decadas depois? Então, E SE, veja bem, E SE a gente fizesse um jogo inteiro só dessa fase da agua?"

Essa, é claro, se provou uma das ideias mais CRIMINOSAS da história dos vidigueims, porém foi exatamente o que aconteceu e assim nasceu a abominação contra a humanidade conhecida como ECCO THE DOLPHIN. Sim, algum DEGENERADO decidiu fazer um jogo inteiro que não é nada senão uma infinita fase da água. Alias jogo não, uma franquia inteira pq o universo me odeia dessa forma.


Mas tá, pq eu to falando isso? Bem, em primeiro lugar pq esse foi um dos momentos mais sombrios da minha carreira gamer e eu ainda acordo gritando no meio da noite em pavor devido aos horrores que eu sofri e que humano nenhum deveria de ter passado por isso, mas também porque em 1998 alguém teve uma ideia muito, muito parecida.

Veja, o que acontece é que algum cidadão pouco cristão da CAProduction (mais conhecidos pelo pouco conhecido HAGANE de Super Nintendo) estava jogando TOMB RAIDER 2 Starring Lara Croft e pensou "hãn, interessante essa fase embaixo d'água, e se eu fizesse um jogo inteiramente sobre isso?"

Ao que, obviamente, minha reação foi:


Deus. Quando eu fecho meus olhos eu ainda posso ver... os labirintos... a falta de ar... eu posso ouvir o barulho do sonar no chip de som do Mega Drive soa como um diabo da Tasmania com escorbuto preso dentro de uma lata de Nescau... aquele som, vai me assombrar até o meu último suspiro neste mundo amaldiçoado que drena toda alegria de viver.

Não. De novo não, vocês não podem fazer isso comigo, não não não não, tudo menos isso, por favor, ECCO THE DOLPHIN tudo de novo não, eu te imploro, eu já sofri o suficiente e mesmo sendo a pior pessoa do mundo não existe crime na face da Terra que justifique ter que passar por isso uma terceira vez! Não, tudo menos isso, tudo menos ECCO THE DOLPHIN mais uma vez!

ESCUTA, EU SEI QUE ESSE É TODO O PONTO DA TUA PERSONA, MAS... TU NÃO ESTÁ SENDO MEIO DRAMÁTICO?

Bem, na verdade estou. Por mais inacreditavel que pareça, especialmente partido dessa premissa, Azul: A Lenda da Agua não é ruim. Na verdade, é um jogo bastante bom no que ele se propõe a fazer.

sábado, 3 de fevereiro de 2024

[#1230][Jul/98] ULTRAMAN TIGA & ULTRAMAN DYNA: Aratanaru Futatsu no Hikari

Eu... eu tenho uma confissão a fazer, e uma da qual eu não particularmente me orgulho: eu nunca exatamente peguei qual é a graça de Ultraman. Sim, eu sou um grande fã de assistir japoneses adultos em roupas de borracha batendo de mentirinha em outros japoneses adultos com roupas de borracha, mas então se teve algo que nunca chamou minha atenção foi a franquia Ultraman. Eu gosto de Super Sentai, gosto mais ainda de Kamen Rider e amo Godzilla, mas então... Ultraman é algo que eu nunca entendi pq existe ou qual o apelo exatamente - pra ser honesto eu nem acho sequer o visual do alien cinzão gigante particularmente bonito.

Sim, eu sei que Ultraman é uma franquia de séries anuais que existe a decadas, tal como todos os outros outros tokusatsu citados, mas eu nunca tinha parado pra assistir realmente até então. Mas então veio o jogo de hoje, um jogo levemente baseado no filme "Ultraman Dyna e Ultraman Tiga: Guerreiros do Planeta Luz" e eu pensei "diabos, pq não?".

Eu assisti alguma coisa de Ultraman na vida. Ao que uma hora e pouco após (não é um filme longo, é quase mais um episódio de TV extendido), minha reação foi:


quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

[#1229][Ago/98] BATMAN & ROBIN

Uma das grandes vantagens do projeto desse blog é que, no fim do dia, a gente acaba acompanhando e entendendo não apenas os videogames mas toda a cultura pop através do prisma do seu contexto da época. Por exemplo, todo mundo sabe que Batman e Robin do Joel Schumacer de 1997 é não apenas um dos piores filmes de super-heróis de todos os tempos, é um dos piores filmes de todos os tempos PONTO.

Muito menos gente pensa a respeito de BATMAN FOREVER, o filme que o precedeu, e elas majoritariamente apenas assumem que é tão ruim quanto. Bem, agora eis o meu take sobre o assunto - uma vez que, como eu disse, fui banhado pela luz de acompanhar o contexto da época: Joel Schumacer é um dos maiores gênios da história do cinema, não tem meio termo a respeito disso.

Com isso eu quero dizer que BATMAN FOREVER é bom? Pelos antigos deuses e pelos novos, não. Nada poderia ser mais longe disso. Aquele filme é ruim, tipo muito ruim, MAS... não é tão ruim quanto deveria ter sido e é aqui que entra a genialidade do Sr. Schumacer. Eu quero dizer, as ordens que ele recebeu do estúdio foram "faz QUALQUER BOSTA desde que venda brinquedos e McLanche Feliz, de preferencia colorida" e pra isso lhe foi entregue um roteiro escrito com a bunda. Sério, os dialogos nesse filme passam do constrangedor pensar que um adulto escreveu isso, para dizer o mínimo.


Entretanto, ainda sim, Schumacer pegou todo bolo de merda que lhe deram e entregou um filme assistível. Pode não ser uma obra prima ou sequer ser bom, mas ao menos BATMAN FOREVER é arrumadinho. Quero dizer, a cenografia de desfile de escola de samba funciona, as cenas de ação absurdamente ridiculas são interessantes de assistir do tipo "uau, isso é muito ridiculo, mas eu quero ver o quão ridicula a próxima coisa vai ser" e no fim do dia, esse filme definitivamente não é tão ruim quando o alinhamento das coisas fez com que ele deveria ser.

Não apenas BATMAN FOREVER não é tão ruim quanto deveria ter sido, como foi a maior bilheteria norte-americana daquele ano a frente de TOY STORY e blockbusters como Apollo 13 e Waterworld. Apenas por esse fato, Joel Schumacer deveria ser canonizado.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

[#1228][Jul/98] SUPER ROBOT SPIRITS

Okay, isso já está ficando realmente ridiculo: é um fato bastante conhecido que a Bandai é a empresa que tem os direitos de explorar os personagens de basicamente todos os Tokusatsu e da franquia Gundam, o que frequentemente resulta em toneladas de brinquedos, bonecos e, é claro, jogos de videojogos. Com efeito, tendo o direito de grandes franquias populares no Japão lhe ocorreu a ideia de juntar várias delas em um só jogo e nascia assim a série "Compati Hero", juntando coisas como Kamen Rider, Gundam e Ultraman ... mesmo que eles sequer sejam do mesmo tamanho, mas foda-se.

Nesse blog eu joguei dois jogos dessa série já: THE GREAT BATTLE III de Super Nintendo, com Ultra Seven, Gundam F91 e Kamen Rider Black RX, e THE GREAT BATTLE 6 do Playstation com  Ultraman Powered, Gundam Zero e o Kamen Rider Black RX de novo pq a franquia tinha parado no RX mesmo até o ano 2000.

Mas tá, isso eu já falei e esses jogos já foram jogados, não é essa a parte que eles forçam a amizade e sim que não bastasse Compati Hero ter quase quarenta titulos lançados, ela ainda tem um spin-off: Super Robot Wars é uma franquia de RPG Tático derivada do Compati Hero com apenas os mechas licenciados da Bandai

Super Robot Wars DD foi o último jogo da série lançado, em 2019 para Android e iOS

Só que.. não é um RPG Tático que estamos falando aqui. Pq não bastasse Super Robot Wars ter dezenas de jogos tambem, ainda foi lançada uma franquia spin-off do spin-off e eu juro que não estou inventando isso. É aqui que entra o jogo de hoje: Super Robot Spirits é o primeiro jogo da franquia que foi derivada de outra franquia que por sua vez foi derivada de uma terceira franquia, pq é assim que a Bandai rola, saiba você!

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

[#1227][Jun/98] SUPER ADVENTURE ROCKMAN

Sabe uma coisa que eu nunca entendi sobre o nosso querido bombardeiro azul mesmo após dezenas de jogos e quase 7 anos de blog? Pq diabos Rockman se escreve junto mas Mega Man é separado? Quem souber, cartas para redação.

Nossa história começa numa terça-feira modorrenta de 1998, como bem cabem as terças-feiras de 1998, onde Peter CAP e John COM estavam no escritório da Capcom contando suas pilhas de dinheiro e brincando de tentar não serem soterrados por elas. Eis que de repente, não mais que de repente, a porta se abre de supetão e um individuo misterioso de sobretudo e chapéu cobrindo o rosto anuncia com uma voz rasgada: "E aí jovens, tão afim de uma oportunidade diferenciada?".

Na inocencia pueril de sua juventude, Peter CAP e John COM então foram seduzidos por estas palavras ardilosas e responderam:


E foi assim que esse jogo nasceu.

VOCÊ ESTÁ APENAS INVENTANDO ISSO

Sim, estou. Mas não tanto, pq não existe muita razão para esse jogo existir pq senão a Capcom metendo o foda-se e licenciando o Mega Homem para quem pagasse 2 Toblerones e um refrigerante Pepita. E sejamos honestos, não seria a primeira vez que eles fazem isso com nosso menino ciano, né não MEGA MAN SOCCER?

domingo, 28 de janeiro de 2024

[#1226][Jul/98] THE KING OF FIGHTERS 98: The Slugfest (ou "The King of Fighters 98: Dream Match Never Ends" no Japão)

Em julho de 1997, chegou ao fim a maior e mais ambiciosa saga jamais contada até então em um jogo de luta. Na verdade, contada através de três jogos de luta, mais de 64 personagens, multiplas combinações de finais, tudo isso para contar a épica Saga Orochi e o torneio do Rei dos Lutadeiros. Isso, é claro, foi registrado para a história como THE KING OF FIGHTERS 97

Passado um ano desse evento épico, canonico e lendário na história dos videogames, a SNK tinha agora um tremendo pepino nas mãos: como você continua o equivalente videogamistico de Vingadores Ultimato? Quando um projeto que foi desenvolvido ao longo de três jogos chega ao fim... o que vem depois?

Eu gosto de como a capa da versão para Neo Geo CD a ideia é que vc chegou pra festa e já está todo mundo te esperando...

... enquanto a capa da versão para PS1 parece um CD acústico do Kyo Kusanagi

Bem, é claro que a saída que faria mais sentido começar uma nova história... ao invés de arrastar uma história que já terminou, né Marvel... e eventualmente a SNK faria isso. Para esse ano, para o ano posterior ao giga evento que foi THE KING OF FIGHTERS 97, eles tinham uma outra ideia.