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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

[AÇÃO GAMES 014] THE LEGEND OF MYSTICAL NINJA (SNES, 1991) [#174]



Uma pergunta bastante razoavel para se ter em mente quando se faz um videogame é se perguntar porque, cargas subaquáticas tonicas, as pessoas deveriam prestar atenção no seu jogo? Afinal, para qualque genero que você possa pensar existem bazingalhões de títulos nesse genero. Isso é verdade hoje - nesse exato instante, existe o impressionante número 27663 jogos na Steam - mas já era verdade para o SNES em 1991.

Existem algumas coisas que você pode fazer para diferenciar o seu jogo dos demais. Uma delas é ter uma ideia para um gimmick único ou pouco explorado (como a arma-luva de Rockin Kats ou o teleporte de espada do Final Fantasy XV). Outra é ter ter gráficos excepcionais, ou um estilo de arte particular. Por fim, mas não limitado a isso, o jogo pode ter um foco no humor com uma escrita particularmente inteligente ou inimigos ridiculos.

The Legend of Mystical Ninja (ou Ganbare Goemon, no original em japones) é um jogo pouco popular da Konami que faz todas essas coisas.


domingo, 16 de dezembro de 2018

[AÇÃO GAMES 014] LEISURE SUIT LARRY 5: Passionate Patti Does A Little Undercover Work (PC, 1991) [#173]



Durante os anos 80, a Sierra foi a maior produtora de adventures Point'n Click que a indústria dos games jamais viu. Era um dominio tão amplo que quase beirava o monopolio. Isso começou a mudar nos anos 90 quando um novo competidor entrou nesse jogo de clicar em coisas nos computadores: a Lucas Arts.

A Lucas Arts chegou dando um calor danado no esquema que a Sierra era rainha por, basicamente, dois motivos: o primeiro era que, sendo a empresa de games do seu George Lucas, eles tinham mais recursos do que sabiam o que fazer com eles. Isso significava não apenas que a Lucas Arts podia gastar mais em publicidade do que a Sierra podia gastar se John Sierra estivesse na UTI e precisasse comprar um coração no mercado negro, mas que eles podiam se dar ao luxo de sempre puxar um título como Indiana Jones quando desse na telha. Nunca houve um point'n click de Star Wars, mas se eles quisessem eles totalmente poderiam fazer isso e morrer afogados com o carregamento de dinheiro que entraria pelas janelas.

Porém a grande real vantagem da Lucas Arts sobre sua concorrente era a acessibilidade dos seus jogos: enquanto os adventures da Sierra eram altamente dificeis e punitivos (não raramente você tendo que reiniciar o jogo porque esqueceu de um item ou porque perdeu a janela de tempo de 3 segundos para utiliza-lo) reduzindo seu publico alvo a um nicho de nerds hardcore que necessitavam de conhecimentos arcanos para jogar seus jogos, a Lucas Arts refinou seus jogos tal que qualquer manezão podia simplesmente sair clicando e se divertir com seus títulos.

Enquanto inicialmente eles olharam com condescendencia para esta tentativa de nuttelizar o genero, os números de vendas foram bem claros em apontar que ampliar a acessibilidade dos seus jogos era uma necessidade.

De todas as franquias da Sierra, a mais indicada para esta nova abordagem era a série de sex comedy Leisure Suit Larry, criada pelo comediante Al Lowe. Mais conhecida como a série que totalmente devia ter o Didi Mocó como protagonista se algum dia fosse feito um filme live action.



Foi assim que surgiu o quarto game da série Leisure Suit Larry:  "Leisure Suit Larry 5: Passionate Patti Does A Little Undercover Work". Espera, 5? Não era o quarto jogo?


domingo, 25 de novembro de 2018

[AÇÃO GAMES 013] STAR TREK: 25th Anniversary (NES, 1991) [#170]



Essa ultima sexta agora comemoramos o 56º aniversário de uma das maiores e mais duradouras séries de televisão de ficção científica de todos os tempos ... mas não há nenhuma maneira sangrenta (viram o que eu fiz aqui? Hã? Hã?) de eu achar um jogo Doctor Who da Ação Games, então vou me contentar com um jogo para celebrar uma outra franquia de ficção cientifica: Trek 25th Anniversary. no NES.

Mas antes de começarmos, aquela boa e velha conferida na abertura do jogo...

domingo, 4 de novembro de 2018

[AÇÃO GAMES 013] DRAGON'S LAIR 2: Time Warp (Arcade, 1991) [#167]



Estamos naquele que pode ser considerado como o ano mais sombrio da história da humanidade. Esqueça a peste negra, esqueça a segunda guerra mundial, esqueça o comunismo. O ano é 1983 e os videogames estão mortos. Pesado, né?

Dali a dois anos, em 1985, um grupo de japoneses incriveis salvaria o dia com encanador saltitante, mas neste momento, no coração pulsante de 1983, a palavra "videogame" causa brotoeja nas pessoas e essa é uma moda tão morta quanto skates de dedo. O que, em qualquer cenário possível, é a coisa mais terrível que poderia ter acontecido. E talvez fosse.



Mas onde muitos viam apenas desgraça, um homem viu oportunidade. Rick Dyer viu aquele cenário catastrófico e pensou que esse seria o momento perfeito para algo inovador, algo diferente de tudo que já havia sido feito antes. Hey, as pessoas não queriam mais ouvir falar de videogames tradicionais, mas isso apenas queria dizer que elas estariam abertas a novas ideias, certo?

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

[AÇÃO GAMES 013] ASTERIX (Master System, 1991) [#164]



Eu vou ser bem sincero com vocês: nesse projeto de jogar todos os jogos da Ação Games, não é todo jogo que realmente me deixa tão empolgado assim para jogá-lo. Loucura, eu sei - certamente o pequeno C de 10 anos de idade que passava as tardes folheando a Ação Games e apenas sonhando em como seria jogar todos aqueles joguinhos jamais entenderia. Ainda sim, tem dias que eu vejo o próximo jogo da revista e apenas digo "eh, meh...". Como o caso do jogo de hoje: Asterix, do Master System.

Começa que eu já tenho um certo preconceito com o console de 8 bits da Sega porque é um saco ler sobre ele. Como o console praticamente inexistiu nos Estados Unidos, quase 90% das paginas que você encontra sobre o assunto é escrita por brasileiros e brasileiro falando sobre nostalgia é algo mais toxico do que os defensivos agricolas que nós usamos mas são banidos em outros lugares do mundo. Você ficaria surpreso que ainda tem pessoas com cancêr no Brasil, porque os fãs de Master System (e de Cavaleiros do Zodiaco, mas isso é rant pra outro dia) falam da sua infância como tivessem crescido em casa com uma máquina que dispara arco-íris, curas para o câncer e peitos da Kate Perry de tão bom que era. É, sei.

Some a isso ser um jogo licenciado de uma marca pela qual eu não tenho nenhum sentimento em particular (nem positivo nem negativo, Asterix existe e isso é até onde vai a minha relação com a  HQ francesa) de um console tecnicamente muito limitado de uma empresa não conhecida pelo polimento dos seus produtos e temos algo bem pouco promissor.

Como diz aquele ditado, da onde menos se espera... daí mesmo que não sai nada.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

[AÇÃO GAMES 012] TOM & JERRY: The ultimate game of cat and mouse (NES, 1991) [#152]



Tom e Jerry para o Nintendinho é... bem... um jogo para Nintendinho. Definitivamente ele é um jogo, e definitivamente foi lançado para NES e... gente, eu vou ser bem honesto com vocês: eu não tenho muito o que tirar desse daqui. Quer dizer, é um dos jogos mais ok que eu já joguei na minha vida.

Ele não é ruim, mas não é bom também. Os controles respondem ok, os gráficos são ok, a música é ok... é um jogo bem mediano em todos os sentidos que essa palavra pode ser imaginada. Então ao invés de perder dez anos de vida tentando expremer um texto desse jogo mais sem gosto que chuchu com açucar demerara, vou fazer algo mais legal: enquanto posto algumas imagens do jogo, vou contar a história real de Tião e Jaime!

domingo, 19 de agosto de 2018

[AÇÃO GAMES 012] CAPTAIN AMERICA AND THE AVENGERS (NES, 1991) [#151]



Muito antes dos heróis da Marvel serem tão populares que até sua crush sabe o nome deles, os Vingadores eram apenas coisas restritas a circulos nerds e sua mãe totalmente reagiria dizendo algo como "bem, eles não devem ter dinheiro para chamar a Liga da Justiça". Isso não impedia a Marvel de tentar emplacar sua grande equipe B (anos luz de popularidade atrás dos X-Men) onde podia, e é claro que isso significava um bom e velho arcade Beat'n up.

Assim nascia "Captain America and the Avengers", em que o Estevão Rogers, o Gavião Arqueiro, Homem de Ferro e o Visão juntavam forças para derrotar hordas de minions e alguns vilões da Marvel com os mesmos ataques só usando sprites diferentes.

É o que eu me pergunto todo dia antes de ir trabalhar, Capitão Rogers. Todo dia...
Mas bem, um arcade de sucesso não está realmente completo sem um port para consoles domésticos, para alegria de todas as crianças que usaram o truque "é como jogar um fliperama em casa sem gastar com fichas!" em seus pais para ganhar um Nintendinho. Ou um Master System, caso você fosse adotado.

Quando se tratava de trazer jogos de arcade para o NES, os desenvolvedores normalmente tinham uma de duas opções: criar um port graficamente inferior e uma experiencia de jogabilidade rebaixada em comparação com o arcade (ou seja, Ghosts N 'Goblins da Capcom, TMNT II da Konami)m ou simplesmente pegue o nome do jogo e fazer algo completamente diferente (por exemplo, o Bionic Command da Capcom.) Ao trazer Capitão América e Os Vingadores para o NES, a Data East escolheu a segunda opção.

Mas seria essa a opção correta?

domingo, 12 de agosto de 2018

[AÇÃO GAMES 012] MEGA MAN 4 (NES, 1991) [#150]


É hora do retorno de uma lenda. Não lenda do tipo "Mega Man Legends", saiba você. Apenas o bom e velho bombardeiro azul com sua cabeça anormalmente grande, seus pés anormalmente grandes e seu senso de justiça anormalmente grande. O que significa que é hora de mais espancamento de robôs, roubo de armas, exploração de vulnerabilidades porque em 6 de dezembro de 1991 vinha ao mundo MEGA MAN 4!


quarta-feira, 8 de agosto de 2018

[AÇÃO GAMES 011] THE SIMPSONS: Bart vs The World (NES, 1991) [#149]



Jogos licenciados sempre foram um  problema para os gamemaníacos - como diria a Ação Games. Primeiro que, quanto maior a marca, maior parte do orçamento do jogo se destina adquiri-la. Em segundo lugar tem o problema da falta de interesse por parte da desenvolvedora: ela sabe que o jogo vai vender as pencas apenas por causa do nome, não importa o que tem dentro do cartucho.

Isso mudou em 1991 quando os caras da Imagineering - responsaveis pelo jogo anterior "Bart vs Space Mutants" - decidiram mudar tudo ao apostar em um ousado crossover com Jojo's Bizarre Adventure onde, neste jogo, Bart enfrenta ninguém menos do que a stand do vampirão Dio e sua habilidade de parar o tempo! Que doido!

Shinee... ZA WARUDOOOOOO!!!
Hã? Como é que é, produção? Esse jogo não é sobre o Dio? Alarme falso, gente, alarme falso! Esse jogo vai ser uma bosta...

domingo, 5 de agosto de 2018

[AÇÃO GAMES 012] HOME ALONE (SNES, 1991) [#148]



 Junto com "A Caçada ao Outubro Vermelho", "Esqueceram de Mim" foi um jogo que eu ocasionalmente via na prateleira da locadora mas por qualquer motivo que eu não sei dizer, nunca aluguei esse jogo quando criança. Como resultado, eu passei minha vida toda me perguntando como, exatamente, se podia tirar um jogo de "Esqueceram de mim". Considerando que esse titulo foi lançado em cada plataforma de videogame conhecida pelo homem, e não duvido que inventaram umas duas novas só para ter mais jogos de Home Alone, bem, alguma coisa deve ser possível, não?

Em minha ingenuidade, eu acreditava que os jogos de Home Alone podiam ser alguma coisa no estilo Night Trap - só que sem adolescentes em pijamas sumários, infelizmente - posicionando armadilhas para defender sua casa dos Bandidos Molhados. Li por cima que a versão de Mega Drive é mais assim, mas no Super Nintendo não é bem isso que rola...

quarta-feira, 25 de julho de 2018

[AÇÃO GAMES 011] TEX MURPHY: Martian Memorandum (PC, 1991) [#147]



O ano é 2039, o uisque gelado ainda é servido quente e a cidade é o antro de corrupção e crime conhecida como San Francisco. A guerra nuclear terminou a alguns anos, mas a atmosfera do planeta ainda está toda fodida. Dizem que ficará com esse ar sujo e esse céu vermelho pelos próximos milhões de anos. Combina bem com essa cidade que cheira a mijo e cigarro barato.

Meu nome é Tex Murphy, detetive particular. Meu trabalho é encontrar Alexis Alexander, filha do figurão da terraformação marciana que me contratou para recuperar sua preciosa boneca, mas meus instintos me dizem que há algo de podre nessa história que ele não está me contando.

Não que eu me importe com os detalhes sujos, ser um bom moço nunca pagou as contas de ninguém...


quarta-feira, 25 de abril de 2018

[AÇÃO GAMES 011] JOE & MAC (Super Nintendo, 1991) [#141]


Se você nunca alugou esse jogo por causa dessa capa... eu totalmente te entendo

Houve um tempo em que os homens eram homens de verdade, as mulheres eram mulheres de verdade e os protozoarios tinham flagelos de verdade. Bons tempos em que a alimentação era pura, a água limpa e o ser humano vivia em harmonia com a natureza (ou seja, sendo parte da cadeia alimentar e uma parte bem embaixo). Bons e velhos tempos que os hipsters hoje tentam resgatar, aqueles tempos mágicos em que a expectativa de vida era 18 anos e todo mundo andava com a bunda cagada o dia todo. Bons tempo, eu te digo. Bons tempos.

E direto desses tempos aureos em que ter uma refeição implicava em caçar sua presa para então porretea-la na cabeça, vem as incriveis aventuras de João e Marcelo!

Jão e Mac são dois homens das cavernas que são muito bons no que os homens são bons até hoje: resmungar, bater em coisas desconhecidas com um porrete e ficar ridiculamente furiosos com coisas que eles não entendem! Mas mesmo homens das cavenas não podem ficar satisfeitos com apenas sua pura masculinidade, afinal não existe proposito em ser tão másculo se não tiver ninguém para impressionar! E é aqui que entram as gatas das cavernas!

terça-feira, 10 de abril de 2018

[AÇÃO GAMES 010] BATMAN: RETURN OF THE JOKER (NES, 1991) [#140]



A Sunsoft foi uma empresa com um modo de trabalhar bastante peculiar: eles tinham alguns títulos semi-desenvolvidos na gaveta, e quando o marketing da empresa conseguia uma licença eles alteravam o jogo para se encaixar naquela marca.

Sua lista de titulos licenciados é bastante extensa: A Bela e a Fera, A Morte e o Retorno do Super Homem, Gremilins 2, Justice League Task Force, O Natal Assombrado do Gaguinho, e todos esses jogos tem em comum que se você trocar os sprites dos personagens por absolutamente qualquer coisa não vai fazer diferença nenhuma.

Não é muito diferente do que eles fizeram com o clone de Ninja Gaiden que virou "Batman: The videogame", o jogo baseado no filme do Tim Burton e que claramente precisava desse subtítulo para que as pessoas não tentassem socar o cartucho de Nintendinho no videocassete. E também não é muito diferente do que eles fizeram na sequencia (apenas na distribuição brasileira o jogo se chama Batman II, alias), só que aqui os jogos copiados são Contra e Mega Men. Ou seja, muitos, muitos, mas muitos tiros MESMO.

O que totalmente funcionaria para um jogo do Justiceiro, mas o Batman meio que tem uma politica bastante especifica com armas de fogo, pelo que eu lembro...


Mas então, o que eu sei realmente sobre alguma coisa, né?


Em tempo: vai se foder, Zack Snyder. Dito isso, comecemos os trabalhos.

sexta-feira, 23 de março de 2018

[AÇÃO GAMES 011] MICROMACHINES (NES, 1991) [#139]


Acelera Senninha!
 A Nintendo sempre foi notória pelo controle que exercia sobre seus desenvolvedores de jogos na época dos cartuchos, e no NES isso se devia à inclusão do chip de bloqueio chamado 10NES incluído em todos os consoles NES-001. O chip funcionava como um autenticador de baixo nível, com controle total sobre a linha de reset do sistema. Um chip idêntico precisava ser encontrado em cada jogo; a comunicação entre os dois chips permitia que o console inicializasse corretamente. Se o chip no console não pudesse se comunicar com um chip idêntico no cartucho do jogo (as vezes porque estava com sujeira no conector do jogo, daí nasceu a lenda da soprada de fitas) , ele forçaria o console a um loop contínuo de 1 Hz, resultando na luz vermelha piscando tão comum no NES original.

Infelizmente para os desenvolvedores de jogos, o 10NES foi patenteado e disponível apenas através da Nintendo, permitindo que a Nintendo tenha controle quase total sobre quais jogos foram feitos para o seu console. Eventualmente, vários desenvolvedores não licenciados criaram sistemas para derrotar a proteção de bloqueio do 10NES, permitindo que jogos fossem feitos sem a aprovação da Nintendo.

Normalmente, esses jogos não licenciados são completo lixo. Estou falando de perolas como Action 52, Bible Buffet, TITENIC e POCOHONTOS. Sim, isso existe.


Então, é. Entre os jogos não licenciados do Nintendinho e cancêr na mãe, eu recomendaria a segunda opção. Exceto aquela vez que a Codemasters (mais conhecida hoje pela série Formula One e... POR TER INVENTADO O GAME GENIE! ME ENGRAVIDA SUALINDA!) lançou como jogo não licenciado apenas o melhor jogo de corrida do Nintendinho, pq ela é dessas.


segunda-feira, 19 de março de 2018

[AÇÃO GAMES 009] DEVIL'S CRUSH (Mega Drive, 1991) [#138]



É com grande alegria que eu anuncio que o jogo de hoje será um dos meus jogos favoritos! A insana história um homem em dúvida a respeito de abraçar de vez a vida adulta que é tentado por um demônio por quem se apaixona! Senhoras e senhores, eu vos apresento Cather... hã? Como é que é, produção? ... hm, então o crush pelo capiroto não é o jogo que eu to pensando? ... tá, sei... aham, um pinball lançado para PC-Engine e portado para o Mega Drive?

Bem, mudança de planos pessoal. Contrariando totalmente o inicialmente projetado, parece que o jogo terá bolas mas nenhuma teta! Provavelmente.

sexta-feira, 16 de março de 2018

[AÇÃO GAMES 011] EARNEST EVANS (Sega CD, 1991) [#136]



Vocês conhecem aquele velho e conhecido ditado: se falhar na primeira vez, tente novamente até virar um meme e o Omelete continuar usando ele nos seus vídeos pelos próximos três anos. Hm, acho que não é bem isso que o ditado diz, mas enfim, eu nunca fui muito bom com senso comum mesmo. 

Meu ponto é que após o primeiro jogo do Sega CD ser um dos primeiros jogos já produzidos na parte de baixo da ionosfera, bem, não é isso que vais nos fazer desistir, não é mesmo? Claro que não! Então vamos para o segundo jogo do lineup de lançamento do Sega CD, as aventuras de EVARISTO COSTA!

Eu tenho um bom pressentimento sobre isso, acho que agora vai!

segunda-feira, 12 de março de 2018

[AÇÃO GAMES 011] HEAVY NOVA (Sega CD, 1991) [#133]



Antes da internet, quando uma empresa pensava em lançar um novo videogame a sua primeira preocupação era responder uma pergunta dos fãs: "ok, fanfarrão, porque eu deveria comprar o seu pedaço de plástico?". Hoje isso não importa, as pessoas compram videogames mesmo que seja para jogar remasters (com 5% de melhora apenas) de jogos que sairam a menos de 5 anos (cof *The Last of Us HD Remaster *cof), mas em 1991 ter um lineup foda pra caralho era algo vital.

Por isso quando a Sega lançou o seu drive de CD para o Mega Drive em 1991 (um acessório que permitiria rodar jogos em CD ao invés de cartucho, o que tinha apenas 200x mais espaço!), eles quiseram mostrar que não estavam pra brincadeira nessa merda e soltaram uma linhagem de jogos para o lançamento do Sega CD de encher os olhos. Entre eles estava este pitoresco título: Heavy Nova, que enchia os olhos da molecada com essa abertura:



Uau, se isso não dá vontade de pegar o seu mecha e salvar o mundo, eu não sei mais o que faria. Quer Exceto talvez J-Pop farofa, Hideaki Anno é um genio mesmo. Quer dizer, eu não sei ainda qual o contexto aqui, mas meu coração já está repleto de esperança e sonhos de alcançar o amanhã (ou qualquer porcaria assim que eles cantam nas letras de anime)

Por melhor que o chip de som do SNES fosse, simplesmente não tem como competir com um fodendo CD rodando músicas. Para deixar rodando na prateleira da loja é lindo, e não é absurdo dizer que muitos Sega CDs foram vendidos por causa dessa abertura.

Na verdade toda trilha sonora desse jogo é espetacular, feita pela banda japonesa Studio River Kids. Mais uma vez, nada que o SNES pudesse sonhar em competir mesmo nos seus sonhos mais loucos.

Bem, então... o que poderia sair errado? Ora, muito simples: a Holocronet (uma empresa criada exclusivamente para fazer esse jogo e dissolvida depois, xiiii...) bolou uma abertura matadora para o jogo e depois pensou: bem, passada a abertura... OS TROUXAS JÁ COMPRARAM O JOGO MESMO, ENTÃO PAU NO CU DELES HUAHUAHAUHAUHAUHAUHA.

E assim  nascia um dos piores jogos da história dos videogames.

Parabéns, Sega! Porque nada diz mais ao que o seu acessório veio do que colocar no lineup dele um golpe deste quilate.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 010] RUNNING BATTLE (Master System, 1991) [#125]



Hoje falaremos de um jogo do qual ninguém nunca ouviu falar, estou muito animado com isso porque tenho certeza que essa é uma perola perdida a ser descoberta e... como é que é, produção? É um jogo de Master System... sei, e o que mais? Da Opera House, a empresa que fez "My Pet Dolphin" pro DS? Hm, e o que mais? Hã, ele foi lançado só na Europa e no Brasil?

Ok pessoal, não vou enganar ninguém. Esse jogo vai ser uma bosta, mas vamo que vamo...

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 010] BONANZA BROTHERS (Master System, 1991) [#123]



Por mais resmungão que eu seja, a verdade é que no fundo eu sou bastante indulgente com videogames - no sentido que eu dou colheres de chá aos seus defeitos que eu não daria a outras mídias. Mais ainda quando o jogo tenta algo novo e diferente, algo criativo.

Por exemplo, como a vez em que a Sega criou um jogo de furtividade em 1990.

TÁ, GRANDE COISA, METAL GEAR FEZ ISSO TRÊS ANOS ANTES!

Eu não terminei. Criou um jogo de furtividade para os ARCADES em 1990.

ESPERA, ISSO NÃO FAZ SENTIDO! ARCADES ERAM FEITOS PARA TIRAR FICHAS DAS CRIANÇAS, COMO SE FAZ ISSO EM UM JOGO QUE TEM O RITMO MAIS LENTO E QUE PRECISA DURAR MAIS DO QUE 30 SEGUNDOS PARA SER DIVERTIDO?

Exactamundo! Viu como foi criativo?

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

[AÇÃO GAMES 010] ROBIN HOOD: PRINCE OF THIEVES (NES, 1991) [#122]



Pode parecer estranho dizer isso em 2018, mas acreditem ou não, houve um tempo em que Kevin Costner era um galã para Hollywood. Eu sei, hoje ele é conhecido por ter a morte mais imbecil da história dos filmes de super-heróis, mas nem sempre as coisas foram assim.


Quer dizer, morrer para salvar um cachorro é algo totalmente digno. Mas você parou pra pensar que a chave estava na ignição, Jonathan? Dava pra ao menos ter tentado sobreviver, Jonathan? Você parou pra pensar que o carro estava longe o bastante para ninguém ver o que quer que o Clark precisasse fazer para salvar o cachorro, Jonathan? Sério, não tinha motivo NENHUM para não mandar a porra do SUPER-HOMEM no teu lugar, Jonathan! Mas nenhum MESMO! SUPER. FUCKING. HOMEM. Puta merda, Jonathan, mas tu é tão retardado que só não faz parte da tripulação da Prometheus por uma questão de tempo.

Kevin Costner, senhoras e senhores.

Ele não é um mal ator, apenas tem um agente que deliberadamente o odeia e escolhe os piores papéis do mundo pra ele. Mas isso é agora, nos anos 90 ele era o gostosão do pedaço e, logo, foi a primeira escolha quando Hollywood decidiu que a lenda de Robin Hood daria um excelente épico de...



... breguice. Puta merda.

Anos 90, senhoras e senhores.

Mas enfim, o filme não é de todo ruim (eu acho, faz mais de vinte anos que eu assisti pela última vez) e tem um grande elenco: Morgan Freeman, Christian Slater (antes da carreira dele acabar naquele filme do Batman) e Alan Rickman foi indicado ao Oscar por esse filme.

Mas anos 90 sendo 90 como eram, seria de se estranhar se o filme não viesse acompanhado de um joguinho vagabundo para exponenciar os lucros, certo? Quer dizer, fizeram jogo até da Caçada ao Outubro Vermelho, pelo amor dos quarians!

Então eu esperava um jogo genérico de plataforma no qual apenas mudariam o sprite na última hora para o personagem licenciado - foi assim que o jogo do Batman do Nintendinho nasceu, saiba você. Surpreendentemente, Robin Hood do Nintendinho é uma boa adaptação. O que não quer dizer que necessariamente seja um bom jogo. Mas vamos a isso...