A sociedade é muito rápida em julgar, e muito lenta em perdoar. Passe uma vida inteira de virtudes, ajudando o próximo e sendo um cidadão exemplar que basta uma única vez você realizar atos sexuais com um cavalo em praça publica que vc será eternamente lembrado apenas por isso. Que mundo é esse tão cruel que a gente vive.
No mundo dos videogames, funciona da mesma forma. Frequentemente você vai encontrar por aí menções a trilogia do terror da Kronos - três jogos marcados na história dos videogames não por serem do genero terror, mas por serem tão ruins que evocam os sentimentos de panico mais basais da raça humana.
A saber, esses jogos são CRITICOM de 1995, DARK RIFT de 1997 e esse Cardinal Syn de 1998. Agora a parte injusta disso é que enquanto CRITICOM merece todas as críticas possíveis direcionadas a ele e mais algumas inventadas apenas para este jogo - e com efeito, o título de "pior jogo de luta de todos os tempos" não é de forma alguma injusto - os outros dois acabam levando a fama meio que de graça.
Quer dizer, DARK RIFT não é um jogo bom realmente, mas é okay-ish. E olha, ser okay-ish quando se é a continuação da abominação espaço-temporal que é CRITICOM já é bastante coisa... mas então eu entendo as pessoas terem o pé atrás desse jogo. E o terceiro jogo desenvolvido pela Kronos também recebe a mesma quantidade de merda por essas razões compreensíveis, mas a coisa é...
... Cardinal Syn é até que meio bom. Eu nunca achei que diria isso de um jogo de luta dos criadores de CRITICOM, mas é e é isso que veremos hoje!