Os clamores populares tomaram as ruas, a pressão não podia mais ser contida a tal ponto que a única real opção que a Mitchel Corporation tinha era lançar esse jogo, era seu dever social de faze-lo sob pena de ser responsável pelos riots que se sucederiam caso não o fizesse.
Bem, ou foi isso... ou apenas eles viram que todo mundo tava ganhando um dinheiro fácil com o PS1 e decidiram pular na barca também. Ergo, uma coletanea de três, não um nem dois, mas TRÊS SUPER BUSTER BROS para você chamar de seu!
Okay, eu vou ser bem honesto com vocês: minha review original de SUPER BUSTER BROS mal tem 500 palavras - incluindo a enrolação intro - pq eu não tenho realmente muito o que dizer sobre esse jogo. E ter três dele dessa vez não torna minha vida muito mais fácil realmente. Mas bem, vamos lá então, vamos começar do começo...
BUSTER BROS. (1989)
Em 1983, um jogo intitulado Cannon Ball foi lançado no Japão. Mais tarde naquele ano, foi portado para ZX Spectrum sob o nome de Bubble Buster. A jogabilidade envolvia controlar um sujeito na parte inferior da tela que atirava em bolhas que as faziam estourar e geram duas bolhas menores. Depois que elas se multiplicam e ficam cada vez menores, elas eventualmente desaparecem. Se tocarem em você, você perde.
O que é perfeito para um arcade, pq é um gameplay simples e repleto de ação para ser jogado em pequenas fichas de cada vez, algo que em 1989, a Capcom e a Mitchell Corporation percebram ao fazer sua própria versão do Cannon Ball original.
Isso deu muitos dinheiros para a Capcom e a Mitchell, e verdade seja dita, estourar bolhas com um amigo é algo que diverte por alguns momentos. Talvez não o suficiente para se ter em casa na forma de um cartucho e jogar horas e horas, mas para um arcade definitivamente funcionava como magia.
Os personagens do Buster Bros original podem ser genéricos, mas pelo menos os planos de fundo exibem algumas pixel art interessantes enquanto você viaja pelo mundo estourando bolhas. Um recurso que aumenta a ação é a variedade de power-ups que podem parar o tempo, implantar um escudo e mudar sua arma. No geral, uma diversão simples de fliperama bastante sólida.
SUPER BUSTER BROS. (1990)
Esse é o jogo sobre qual eu já falei aqui, em SUPER BUSTER BROS do Super Nintendo.
Considerando que foi lançado apenas um ano após o primeiro jogo, realmente não é tão diferente. A inclusão mais notável é o Panic Mode, que é uma única tela em que você tem que sobreviver o maior tempo que conseguir para testar suas habilidades e obter uma pontuação alta. É um modo de jogo interessante, mas a real melhor melhoria é que você joga como uma criança com o boné para trás. Radical, dude!
BUSTER BUDDIES. (1995)
Meia década depois, sem nenhum novo Buster Bros. para ser encontrado, Buster Buddies finalmente chegou aos fliperamas. No entanto, esta é uma iteração... estranha. A história é um pouco nebulosa, mas até onde eu sei, você escolhe um dos quatro ladrões de artes que tentam roubar um monte de obras para suas coleções particulares. Qual é o obstáculo número um ao roubar arte? Bolhas, é claro, então estoure-as e consiga algumas obras roubadas.
O que quer dizer que os cenários de paisagens do mundo agora são substituidos por quadros famosos ao fundo, e eu tenho que admitir que isso é até bacana. Eu até aprendi o nome de alguns quadros, olha só quanta cultura!
Visualmente, esta sequência é bastante desagradável em comparação com sua predecessores, a CG pré-renderizada definitivamente é muito mais feia do que a pixel art, mas pelo menos o jogo tem mais power ups.
E... é isso realmente. Eu sei que é lame, mas a real é que eu não tenho muito mais do que falar desse jogo - especialmente pq nenhum deles recebeu nenhum tipo de atualização para rodar no Playstation. Apenas os jogos originais do jeito que eram... bem, ao menos eles funcionam e não são piores no console moderno do que eram no original, o que já é mais do que pode ser dito de NINJA GAIDEN TRILOGY. O que não é uma barra muito alta a ser atingida, isso tem que ser dito.
Edição 117 (Julho de 1997)