terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

[#1057][Abr/97] TOBAL 2


Esse não é um take particularmente original sobre o assunto, e certamente já foi repetido o suficiente por diversas pessoas - inclusive eu na época, mas TOBAL No 1 é essencialmente lembrado como o jogo que você comprava o demo de FINAL FANTASY 7 e vinha de brinde um jogo de luta... um não particularmente incrível, mas então todo mundo só se importava mesmo com o "CD Bonus" que vinha com a demo de FF7.

TOBAL No 1 nem é um jogo particularmente ruim, apenas é incrivelmente medíocre em tudo que ele faz ao ponto que nenhum juri do mundo te condenaria por esquecer que ele existe no intervalo de tempo entre parar de jogar e chegar até o console pra desligar ele.

Mas hey! Sabe o que TOBAL No 1 precisa? Quer dizer, REALMENTE precisa?

ALGO DIGNO DE ATENÇÃO EM QUALQUER CAMPO POSSÍVEL?

BOLOQUES, eu te digo! O que ele precisa é uma continuação lançada apenas 8 meses depois! Pq é  claro que é isso que vai fazer essa franquia decolar!

... VOU DAR UM CHUTE LOUCO AQUI, MAS ARRISCO DIZER QUE ESSE FOI O ÚLTIMO JOGO DA SÉRIE, NÉ?

É, foi. Pouco surpreendente, huh?

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

[#1056][Abr/97] ALUNDRA

Alundra é um daqueles jogos dos quais eu reconheço o nome por grande parte da minha vida, mas nunca soube exatamente sobre O QUE ele era. Quer dizer, eu sabia que era um Action RPG... e meio que é isso.  Agora, tendo jogado algumas dezenas de horas dele, posso afirmar que a descrição mais precisa que eu posso fazer desse jogo é um meio termo entre The Legend of Zelda: Breath of the Wild e um livro do Stephen King. 

UAU, ALGUÉM ESQUECEU DE TOMAR OS SEUS REMÉDIOS HOJE, HEIM...

Pelo contrário, Jorge! Eu tomei uma grande dose de Alundra! Pq, vc sabe, o nome do jogo parece nome de remédio para alergia ou algo assim... e é essa é a piada...

...

Hã, seja como for, meu ponto é que se essa não é a descrição mais única que eu já vi nesse blog em mais de 1055 jogos, então eu não sei mais o que seria! Então, vamos começar do começo...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

[#1055][Dez/96] PARAPPA THE RAPPER

Hoje é dia de mais um daqueles jogos especiais: aqueles que eu lembro de ter chamado minha atenção quando eu vi na Ação Games, mas eu nunca realmente tinha jogado até agora. Nesse caso, em particular, é mais ainda pq enquanto hoje jogos de ritmo são bem conhecidos e estabelecidos, na época era algo completamente inédito e eu sequer podia conceber como seria um jogo de ritmo musical.

Honestamente, me senti incrivelmente velho agora pensando que eu vivi em um mundo que não existia Guitar Hero ou máquinas de Just Dance (ou algum equivalente disso) em todos os shoppings do mundo...

Como de costume, a capa japonesa do jogo é bem mais dorgas larilarila colorida que a americana

Mas será que Parappa, o rappeador - um dos primeiros jogos de ritmo musical de todos os tempos, e certamente o primeiro desse blog - é bom ou suas mãos viram espaguetti da mamãe?

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

[#1054][Mar/97] BLOOD

Quando DOOM foi lançado em 1993, foi um daqueles fenômenos que dividem os videojogos, não, a própria humanidade em antes e depois. A visão em primeira pessoa, os ambientes pseudo-3D e o foco na boa e velha ultraviolencia de arrancar intestinos de demonios em Marte ao som de metal pesadão impressionou o mundo inteiro. 

Tanto que após o lançamento de DOOM, os muitos jogos de tiro em primeira pessoa que sairam tentando emular a DOOMmania não eram chamados de FPS como hoje e sim de Doom-clones. Embora o termo Doom-clone possa não parecer tão elogioso, o raciocínio básico é definitivamente adequado: em essência, um Doom-clone é um jogo de tiro em primeira pessoa feito utilizando uma mistura de sprites 2D e ambientes 3D, simulando a experiência de andar por um mundo 3D crível. Com muitos tiros. Porém o que realmente faz um Doom-clone ser um Doom-clone é o foco em armas bizarras e fantasticamente violentas misturadas com um level design estilo labirinto com objetivos centrados em encontrar a chave certa para abrir a porta certa.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

[#1053][Dez/95] Ys 5: Lost Kefin, Kingdom of Sand

Ao longo de sua vida, 1.757 jogos de Super NES foram lançados oficialmente: 717 na América do Norte (mais 4 cartuchos de campeonato), 521 na Europa, 1.448 no Japão, 231 no Satellaview e 13 no Sufami Turbo. E desses 1757 jogos, chegamos hoje a tamborizante marca de 400 reviews de jogos de Super Nintendo. Uau, QUATROCENTOS jogos reviewzados, isso é realmente uma marca que me deixa bastante feliz.

E para celebrar o jogo 400 de SNES nesse blog, temos um jogo bastante tradicional. Eu digo isso pq Ys é (discutivelmente) a terceira série mais tradicional de RPGs do Japão (atrás apenas de Final Fantasy e Dragon Quest, obviamente). Originalmente lançado para o PC-88 em 1987, YS: THE VANISHED OMENS rapidamente se tornou um dos RPGs fundamentais no Japão. 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

[#1052][Mai/96] WAR GODS

Depois de ordenhar até o último grão de areia do já ressecado leite de Mortal Kombat (sério, MORTAL KOMBAT 3 e seus dois patches de update ULTIMATE MORTAL KOMBAT 3 e MORTAL KOMBAT TRILOGY foram lançados no intervalo de menos de um ano e meio), a Midway decidiu que era hora de tentar outra coisa para Mortal Kombat 4.

O que, você pergunta? Ora, é claro que eles iriam fazer o que todos os garotos descolados das lutas estavam fazendo: ir pelo caminho dos jogos de luta 3D! Era isso que os jovens ultradinamicos estavam curtindo, não era?

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

[#1051][Jun/96] RAGNAGARD (ou "Shinohken" no Japão)


Na metade dos anos 90, a SNK travava uma ferrenha batalha morro acima pela liderança de um dos mercados mais disputados dentro do mundo do videojogos: os arcades. E ao que eles iam bastante bem, apesar da gigantesca competição pelo primeiro lugar. THE KING OF FIGHTERS era o crem de la crem dos jogos de luta 2D no arcades, e coisas como SAMURAI SHODOWN 4: Amakuza's Revenge e REAL BOUT FATAL FURY seguravam as pontas bonitão. 

Apesar de enfrentar concorrencia pesada dos jogos 3D (como TEKKEN 3 e SOUL EDGE) e especialmente os jogos VS da Capcom (como X-MEN VS STREET FIGHER), a SNK se virava bonitaço. Ou pelo menos teria, não fosse o fato que nesse momento a SNK não estivesse lutando em dois fronts ao mesmo tempo dado que eles também investiam no campo de hardware desde o final dos anos 80 com o Neo Geo... e aí a coisa complicava.

domingo, 19 de fevereiro de 2023

[#1050][Abr/97] MASS DESTRUCTION


Havia uma coisa, e uma coisa apenas que todos os garotos descolados queriam em 1997. Sim, exatamente, um sucessor espiritual de RETURN FIRE!!! Você sabe, o clássico atemporal do 3DO do qual ninguém jamais conseguiu esquecer?

AH É, O 3DO FOI UMA COISA QUE EXISTIU, NÉ?

sábado, 18 de fevereiro de 2023

[#1049][Mar/97] BUSTER BROS COLLECTION (ou "Super Pang Collection" no Japão)


Os clamores populares tomaram as ruas, a pressão não podia mais ser contida a tal ponto que a única real opção que a Mitchel Corporation tinha era lançar esse jogo, era seu dever social de faze-lo sob pena de ser responsável pelos riots que se sucederiam caso não o fizesse.

Bem, ou foi isso... ou apenas eles viram que todo mundo tava ganhando um dinheiro fácil com o PS1 e decidiram pular na barca também. Ergo, uma coletanea de três, não um nem dois, mas TRÊS SUPER BUSTER BROS para você chamar de seu!


Okay, eu vou ser bem honesto com vocês: minha review original de SUPER BUSTER BROS mal tem 500 palavras - incluindo a enrolação intro - pq eu não tenho realmente muito o que dizer sobre esse jogo. E ter três dele dessa vez não torna minha vida muito mais fácil realmente. Mas bem, vamos lá então, vamos começar do começo...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

[#1048][Out/96] VANDAL HEARTS


Eu ouvi falar de Vandal Hearts pela primeira vez de uma forma bastante incomum: eu conheci esse jogo vendo o video dele no Stargame. O uqe pode nõa parecer grande coisa hoje, mas em 1997 o Stargame era bastante especial pra mim por dois motivos:

A) Falarem sobre videogames na televisão era algo muito raro, tirando o infame Globo Reporter sobre videogames de 92 eu não lembro nenhum outro momento, logo era algo realmente especial ver a coisa que você amava ser retratada numa midia "séria" (sim, a gente acha isso na época);

B) Eu tinha muitas poucas oportunidades de assistir o Stargame na época. Como a minha família não tinha nem perto de ter condições de ter TV a cabo em 1997, eu conseguia filar um programa aqui e acolá na casa de outras pessoas, então eram oportunidades raras;


Seja como for, o que realmente me chamou a atenção na época foi o quanto de sangue esse jogo tinha, algo bastante incomum para o RPG Tático na época... ou mesmo hoje. Com efeito, como esse jogo é da Konami, eu desconfio bastante que eles reaproveitaram o efeito do zumbi de sangue do CASTLEVANIA: Symphony of the Night.



Seja como for, eu acabei gravando Vandal Hearts na memória por conta disso e vinte e seis anos depois, finalmente é hora de ver qual é a desses CORAÇÕES VANDALOS!