A capa com uma mão de warforged radioativa é ultramaneira e chamativa de uma forma positiva, mas colocar na contracapa "o novo FILME INTERATIVO" não evoca bons pressentimentos |
A capa com uma mão de warforged radioativa é ultramaneira e chamativa de uma forma positiva, mas colocar na contracapa "o novo FILME INTERATIVO" não evoca bons pressentimentos |
Vivemos hoje uma era em que é fato bem sabido e documentado que poucas coias vendem mais seguramente do que nostalgia. Se algo fez sucesso no passado, apenas meta uma embalagem novas e venda de novo porque as pessoas vão pagar para reviver "os bons e velhos tempos" - que frequentemente não são nem remotamente nem tão bons ou sagrados como vc lembra. Não, sério, Ghostbusters e Indiana Jones não são tão incriveis quanto vc lembra que são - são legalzinhos e tá bom.
Agora, sabe qual é a primeira memória de alguém tentar algo desse tipo de fazer uma grana em remakes? Da Nintendo. Pois é, a Nintendo que nunca lança um jogo ruim (pelo menos até agora) decidiu "hm, vamos dar uma mão de tinta em jogos antigos e vender de novo pq foda-se!". E quer saber? Porque a Nintendo é a fucking Big N, acabou ficando muito legal. Não, sério, SUPER MARIO ALL-STARS ficou bem legal mesmo: pegaram os jogos do Mario do NES (os três dele) e refizeram os gráficos, trilha sonora e deram uma guaribada na jogabilidade para serem um jogo de SNES de 1993. Algumas edições ainda adicional Super Mario All-Stars, fazendo esse jogo uma escolha sólida para qualquer dono de SNES. Três bons jogos do Mario (as vezes 4) com gráficos, musica e controles dignos de SNES? Fuck Yeah! SUPER MARIO ALL-STARS é um excelente remake.
Mas aí é que as coisas ficaram loucas: em 1995 a Tecmo olhou isso e ficou pensando "hey, nós podemos fazer isso que a Nintendo fez. Quer dizer, pegar três jogos de NES e dar um tapa pra fazer eles parecerem jogos de SNES? Easy breezy, lemon squeeze!".
Cara, cara, caaaaaaaaaaraaa... Swat Kats! Nossa, taí um desenho que eu não pensava nele a decadas mas que era um dos meus favoritos quando eu era criança. Quer dizer, o que há para não gostar nele?
Okay, antes de começar eu quero dizer uma coisa, não, eu PRECISO dizer uma: meu mais sincero, honesto e verdadeiro VAI TOMAR NO CU SEU FILHO DA PUTA que decidiu chamar esse jogo de "D". Sério, vocês fazem idéia do quão dificil é pesquisar sobre um jogo chamado "D"? Vocês fazem ideia do quanto de outras coisas aparecem porque você digitou "D"? Não, é claro que não sabem.
Sabem quem eu gosto, de quem eu realmente gosto? Do cara que decidiu que o videogame que tinha o nome de projeto de "Revolution" se chamaria Wii. Sério, olha a diferença de pesquisar uma coisa pra outra... mas divago, de volta a 1995.
Sabe qual é minha piada favorita do Pernalonga de todos os tempos? Essa:
Talvez um dos mais antigos ditados da humanidade seja o mais verdadeiro para a industria dos videogames: "de boas intenções, o inferno está cheio" e dentre esses talvez nenhum exemplo seja maior do que esse Kingdom: The Far Reaches, que foi originalmente lançado nos arcades em 1984 com o nome de "Thayer's Quest".
Isso porque é um fato notorio e sabido que jogos de Full Motion Video - os famigerados FMV - não são jogos tanto quanto são filmes interativos criados para comer suas fichas enlouquecidamente se você não apertar o botão certo na hora certa. Verdade que para sua época, jogos como DRAGON'S LAIR e SPACE ACE chamavam muito atenção pelos seus gráficos de longa metragem de animação... mas é meio que tudo esses "jogos" tinham, na verdade, era inteiramente tudo que eles tinham.
Existe um ditado muito famoso que diz "Da onde menos se espera, daí mesmo é que não sai nada". E se tem algo que eu definitivamente não espero nada é justamente de uma cinebiografia do Bruce Lee de 1993. Não que a história do artista marcial mais famoso de todos os tempos não seja interessante, mas um filme explorando a morte até hoje inexplicada dele não é minha noção de diversão.
Mas então algo realmente inesperado aconteceu: eis que esse filme é realmente bom, ele é bom porque a direção dele teve uma sacada muito, muito inteligente. Esta sendo que "The Bruce Lee Story" não é realmente um documentário sobre o Bruce Lee e sim que ele é um filme baseado na vida do Bruce Lee.
E esse Dracula husbando, meu? |
Eis aqui outro jogo interessante que eu desejava conhecer a bastante tempo, e agora chegou a hora. Isso porque Castlevania: Symphony of the Night não é apenas um dos melhores jogos de todos os tempos, como é um jogo tão importante que deu nome ao seu genero. "Metroidvania" tem esse nome em parte por causa de SUPER METROID e outra metade por conta desse Castlevania.
Quando eu falei de JUMPING FLASH, eu comentei que os jogos passarem a ser em 3D trazia um oceano completamente novo de possibilidades, ao mesmo tempo que colocava os desenvolvedores de jogos de plataforma (o até então genero mais comum da época) numa tremenda alhada: e agora, José?
Durante um tempo os desenvolvedores bateram cabeça tentando descobrir como fazer essa transição e uma tentativa foi justamente o já citado JUMPING FLASH. Outra foi BUGpontodeexclação . E como Bugpontodeexclação tentou resolver o dilema de transpor os jogos de plataforma 2D para o 3D?