Sabe qual é minha piada favorita do Pernalonga de todos os tempos? Essa:
Ele não apenas enrolou o cara pra vender o terreno do rei pra ele, como o cara passou meses construindo uma casa antes de se dar conta. Quando ele realiza o que estava fazendo, a expressão na cara ele é genial. Sério, essa tirada é muito boa.
E por que eu estou falando dessa cena em particular? Porque foi EXATAMENTE a reação que eu tive jogando esse jogo. Isso porque estava lá jogando feliz e contente... bem, não feliz e contente mas mais sobre isso daqui a pouco... e aproximadamente uma hora e meia depois eu parei igual o cara que foi trolado pelo Pernalonga... olhei ao redor bem lentamente... e então me dei conta: espera, eu já joguei esse jogo!!!
Esse jogo é basicamente GAUNTLET do Arcade de 1985 (e que recebeu um port para o Master System em 1993 e por isso apareceu na Ação Games). E por "basicamente" eu quero dizer que é o mesmo jogo sem tirar nem por, dá pra contar nos dedos as mudanças.
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| Okay, a capa europeia desse jogo é bem maneira - isso tem que ser dito. |
As masmorras tem o level design quase exatamente idênticos, até os corredores estreitos separados por paredes finas. Elas também são bastante grandes, com muito backtracking necessários. A unica real diferença é que os geradores de monstros são muito mais produtivos, expelindo um novo monstro por segundo, o que significa que é muito mais fácil ser overwhelmed por inimigos. E também como em Gauntlet tem um indicador de Food que começa em 1000 e faz uma contagem regressiva porque seus personagens tem lombriga e ficam morrendo lentamente se não comerem o tempo todo.
Ah, e os gráficos, diga-se de passagem, são bem pobres para um jogo de Sega CD de 1995.
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| Gauntlet, o arcade de 1985... |
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| ... e Dungeon Explorer, de 1995 |
Assim sendo, eu vou ter que dizer desse jogo a mesma coisa que eu disse a respeito de Gauntlet a mais de dois anos atrás: Gauntlet não funciona bem fora dos fliperamas de 1985, uma vez que a quantidade excessiva de inimigos significa que eles foram feitos para serem comedores de fichas. Se você tentar jogar o jogo por mais de 35 segundos - que é o ponto de ter o jogo em um console doméstico - simplesmente não funciona.
A versão do Sega CD não entende isso muito bem, e o jogo não apenas é brutalmente implacável como seu avanço (quando acontece) é absurdamente lento já que você tem que nadar através de hordas de inimigos por segundo. E como você só tem uma vida, bem, vc sabe onde isso vai dar né?
De novo mesmo esse jogo tem poucas coisas. Pelo menos os passwords foram trocados por um sistema de save, fora das dungeons tem uma lojinha para comprar itens (pelo menos o dinheiro tem alguma utilidade e não apenas marcar pontos) e de qualquer forma é legal que a versão do Sega CD tenha um jogo cooperativo para dois jogadores - algo muito, muito raro no sistema.
O que não muda o fato de que esse jogo ainda é um essencialmente um clone de um arcade de 1985 que não foi feito para ser jogado por mais do que 35 segundos. E ainda sim, olhe lá.
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| Pelo menos tem o coop, ao menos isso |
MATÉRIA NA GAMERS
Edição 003
