Na década de 70, os filmes de kung fu não tinham apenas um rosto no Ocidente — eles tinham toda uma identidade cultural. E essa identidade era Bruce Lee. Lee não era apenas um ator ou artista marcial; ele era uma força da natureza. Um homem que parecia dominar cada fibra do seu corpo com precisão, graça e intenção letal. Mas, além dos punhos e chutes voadores, Lee era um filósofo — articulado, perspicaz e infinitamente citável. Adicione a isso um carisma absurdo e o resultado foi que ele personificou o arquétipo do mestre das artes marciais tão completamente que se tornou mais do que uma celebridade, ele se tornou uma lenda. Corpo e mente levados ao seu ápice, sob muitos aspectos o máximo do que o ser humano é capaz.
Naturalmente, Hollywood tentou preencher esse vazio. Dezenas de vezes. Porque claro que eles tentaram. A ideia de um "novo Bruce Lee" tornou-se quase uma indústria em si mesma — ondas de artistas marciais, atores e dublês lançados na tela na esperança de que alguém, qualquer um, pudesse recapturar aquela centelha. Mas ninguém conseguiu. Porque tentar ser o próximo Bruce Lee apenas destacava o quão impossível isso era.
Levaria décadas até que outro ícone das artes marciais ganhasse destaque no Ocidente. Mas quando o fez, foi justamente por não tentar ser outro Bruce Lee. Não precisava. Ele trouxe algo completamente diferente: caos, comédia, carisma e o espírito imprudente de um homem que prefere quebrar todos os ossos do corpo a fingir um soco. Eis que surge Chan Kong-sang — mais conhecido mundialmente como Jackie Chan.
Ao contrário de muitos artistas marciais que são — bem — artistas marciais antes de tudo, a fundação de Jackie Chan foi imersa na tradição teatral. Aos tenros sete anos, ele foi matriculado na rigorosa Escola de Ópera de Pequim, uma instituição extenuante que treinava crianças em uma ampla gama de artes cênicas. Lá, Jackie não aprendeu apenas a dar socos — ele estudou atuação, canto, acrobacia e, sim, artes marciais. Foi um período crucial que formou não apenas um lutador, mas um artista no sentido mais verdadeiro.
Acrescente a isso o fato de Chan ter crescido em Hong Kong sob domínio britânico e parte na Austrália, sempre cercado pela mídia e pela sensibilidade ocidentais. Seus ídolos de infancia não eram estrelas de ação — eram comediantes. Lendas do cinema mudo como Charlie Chaplin e Buster Keaton se tornaram suas estrelas-guia. E isso fez toda a diferença.
Porque quando Jackie finalmente teve sua chance na indústria cinematográfica chinesa — começando como dublê e, aos poucos, avançando para papéis principais — ele não tentou ser mais um guerreiro estoico de kung fu. Ele tentou algo diferente. Algo insano. Ele fundiu a elegância e o timing da comédia muda clássica com a precisão mortal das artes marciais. Pense em um comediante focado em humor pastelão e comédia fisica, porém com o controle corporal de um artista marcial. Imagine as estripulias dos Trapalhões, mas se o Didi conseguisse fazer parkour e trocar socos como um monge shaolin.
Seu primeiro grande sucesso veio em 1978 com "A Serpente na Sombra da Águia", filmado sob um contrato de dois filmes com a Seasonal Film Corporation. O diretor Yuen Woo-ping, sabiamente, deu a Chan total liberdade criativa para sua coreografia de ação. O resultado foi explosivo — literal e figurativamente. O filme apresentou um novo tipo de herói de kung fu: desajeitado, imprevisível e hilário. O público de Hong Kong foi fisgado. Mais tarde naquele mesmo ano, "The Drunken Master" estreou nos cinemas e dissipou quaisquer dúvidas que ainda restassem. Aumentando ainda mais a comédia na coreografia de ação interpretando um mestre do estilo Punho Bebado, Jackie Chan se provou não apenas um dublê brincando de ser ator. Ele se tornou um fenômeno genuíno.
Na década de 80, Jackie Chan havia se tornado um astro de peso na Ásia e na Europa, surfando na onda das comédias de ação que misturavam acrobacias de quebrar ossos com o brilhantismo do pastelão. Ele era um nome conhecido, um ímã de bilheteria e um personagem de desenho animado vivo que, de alguma forma, conseguia sobreviver a quedas, incêndios e socos com um sorriso bobo. E naturalmente, Hollywood percebeu. Mas, como costuma acontecer, Hollywood não tinha ideia do que fazer com ele.
Durante os anos 80 e início dos anos 90, a Hollywood continuou tentando atrair Chan para sua órbita — mas em seus próprios termos. E esses termos eram... menos que ideais. Os estúdios americanos, em sua infinita sabedoria, queriam escalá-lo da mesma forma que escalavam quase todos os atores estrangeiros da época: como um vilão ou um coadjuvante cômico com um sotaque engraçado. Aliás, Sylvester Stallone chegou a lhe oferecer o papel de antagonista em DEMOLITION MAN — papel que acabou ficando para Wesley Snipes. Chan recusou. Não porque não pudesse interpretar um vilão, mas porque não queria. Não era quem ele era e, mais importante, não era o tipo de história que ele queria contar.
O que Jackie gostava de fazer era algo diferente: ele queria interpretar o homem comum. O cara da casa ao lado que por acaso sabia kung fu. Alguém desajeitado, inseguro, talvez até um pouco nerd — mas profundamente humano. Esse sempre foi o personagem favorito de Chan: o azarão. O mecânico, o entregador, o lojista. Não um supersoldado ou um assassino habilidoso, mas um Zé Ninguém, forçado a enfrentar situações extraordinárias — e a sobreviver a elas não com força bruta, mas com pura criatividade e um atletismo insano.
Essa conexão com a classe trabalhadora não era apenas para fazer média com o público. Jackie teve uma infancia muito pobre, e seu pai sustentava a casa com uma série de empregos humildes — motorista, cozinheiro, faz-tudo — e Jackie nunca se esqueceu disso. Na verdade, ele tinha muito orgulho disso. Muitos de seus personagens são feitos do mesmo material: homens humildes e trabalhadores, com valores fortes e nenhum interesse em glória. Apenas fazendo seu trabalho... enquanto capotavam sobre carros em movimento.
A virada veio em 1996 com Rumble in the Bronx (lançado aqui como "Arrebentando em Nova York"), um filme de orçamento modesto (apenas US$ 7,6 milhões!) que, inevitavelmente, estourou nas bilheterias do ocidente como um rojão em uma caixa de correio. Não era um blockbuster no sentido hollywoodiano, mas era eletrizante. O público ocidental nunca tinha visto nada parecido com o estilo de Jackie — usando móveis, escadas, geladeiras e até carrinhos de compras como armas, tudo coreografado como um balé dirigido por um lunático. E, acima de tudo, Jackie era simplesmente adorável e infinitamente carismático. O filme se tornou um sucesso cult da noite para o dia, e Hollywood finalmente entendeu: esse cara não precisava ser moldado. Ele era o próprio molde.
O inesperado sucesso de "Arrebentando em Nova York" pegou Hollywood desprevenida. Jackie Chan não era apenas um ator que fazia algo diferente na tela — ele era magnético. Engraçado, ágil, expressivo e infinitamente assistível. Então, os estúdios decidiram arriscar uma coisa, só para garantir.
Entra a Miramax, que em 1996 conseguiu uma das vitórias mais fáceis da história da distribuição cinematográfica: adquiriu os direitos de exibição nos EUA de Police Story 3: Supercop — um filme que Jackie havia feito em 1992 — por meros cem mil dólares. Uma pequena quantia, na verdade. Eles deram uma nova dublagem em inglês, renomearam e lançaram como um "novo" filme de Jackie Chan. O resultado? Mais de US$ 16 milhões em bilheteria. De um filme que já estava parado na prateleira há quatro anos. O dinheiro mais fácil jamais feito em Hollywood.
E foi aí que Hollywood finalmente entendeu. O público não queria Jackie Chan interpretando o sidekick de outra pessoa, ou o vilão de outra pessoa. Eles queriam Jackie Chan fazendo o que Jackie Chan faz de melhor: desafiando a gravidade, chutando traseiros e tropeçando em uma mesa de centro da maneira mais divertida que se possa imaginar. Demoraram bastante, né? Esses executivos são uns caras espertos.
Então, finalmente, fizeram o que deveriam ter feito desde o início: deram a ele um filme de grande orçamento, onde ele pudesse ser ele mesmo. O resultado? A Hora do Rush (1998), um espetáculo de comédia de ação completo, com um orçamento de US$ 30 milhões e uma premissa muito simples: Jackie é o protagonista. O americano — Chris Tucker — é o alívio cômico, barulhento e falante.
E o público, obviamente, adorou. A Hora do Rush não apenas foi bem-sucedido — explodiu, arrecadando mais de US$ 250 milhões em todo o mundo (lucrou quase dez vezes o custo). Jackie Chan havia conquistado Hollywood oficialmente, em seus próprios termos. Daquele ponto em diante, Jackie Chan não se tornou apenas um dos astros de cinema mais populares de todos os tempos — ele se tornou o rosto de uma nova era no cinema de ação. Ele estava em todos os lugares. E não apenas na tela — ele consistentemente figurou entre os atores mais bem pagos do mundo. Não que ele tenha acumulado dinheiro; Jackie é famoso por sua generosidade, doando uma parte significativa de sua fortuna para instituições de caridade. Mas, mais do que a fama, mais do que o dinheiro, Jackie fez algo muito mais impressionante: ele causou uma mudança cultural.
De repente, o kung fu voltou a ser legal de novo.
E não apenas no estilo de filmes trash de nicho, grindhouse, dublado em VHS nas manhãs de sábado. Não, estamos falando de uma dominação mainstream completa. Sua influência abriu uma fissura na cultura pop que ecoa até hoje. Você pode ver isso na forma como todos os astros de ação desde então — independentemente da origem — de repente tiveram que saber pelo menos um pouco de artes marciais. Pense nisso: Jason Statham, o britânico mais durão que se possa imaginar, um cara que parece mais à vontade tomando cerveja quente com hooligans do Manchester United do que meditando em um dojo, agora está praticando chutes altos e lutas de kung fu como se fossem naturais.
Até o parkour — sim, o parkour — tem uma dívida com Jackie. A arte de arremessar o corpo pelo ambiente usando partes iguais de criatividade e insanidade? Jackie fazia isso em Projeto A no início dos anos 80, antes disso ter um nome. Agora até jogos de tiro com robôs gigantes como Titanfall 2 fazem do parkour uma mecânica central. É o quão longe as raízes disso vão.
E vamos falar do efeitos cascata. Aquele renascimento das artes marciais que Jackie ajudou a impulsionar? Justamente nessa época esse boom das artes marciais encorajou a Warner Bros. a dar luz verde para um roteiro bizarro de ficção científica sobre kung fu, filosofia, realidade simulada e sobretudos. Alguma coisa sobre uma tal de Matrix, talvez você já tenha ouvido falar. Aquele filme não se inspirou apenas no cinema de kung fu — ele o vestiu como uma segunda pele. E mudou como o cinema funcionava para sempre.
Caramba, as coisas saíram tanto do controle — no melhor sentido — que, no ano 2000, um filme wuxia recebeu dez indicações ao Oscar. O Tigre e o Dragão não foi apenas uma maravilha técnica — recebeu indicações de Melhor Filme e Melhor Diretor. Uma fantasia de artes marciais de época em mandarim... indicada a Melhor Filme. Imagine sugerir isso em um mundo pré-Jackie, eles teriam te internado na hora.
Nada disso aconteceria sem Jackie Chan. O homem não apenas atravessou paredes na tela — ele abriu as portas para uma transformação cinematográfica global. Jackie Chan se tornou um rolo compressor cultural tão grande que não apenas estrelou filmes — ele ganhou seu próprio desenho animado (que todo mundo lembra com carinho) e mais uma coisa... obviamente, um videogame. E não uma adaptação licenciada baseada em um de seus filmes, veja bem. Não, Jackie Chan Stuntmaster para PlayStation 1 existe apenas para capitalizar com o próprio Jackie. Isso mesmo: não Rush Hour, não Drunken Master, apenas Jackie — a persona, a lenda, o derby de demolição de um homem só.
E a parte mais louca é que essa nem foi a primeira vez. Na era do NES, ele já havia recebido a honra de um jogo inspirado em Jackie Chan na Ásia — JACKIE CHAN ACTION KUNG FU — uma homenagem divertida e de rolagem lateral ao seu estilo único de caos no kung fu. Duas gerações de consoles depois, ele fez o mesmo no Ocidente, desta vez com polígonos 3D e um orçamento maior. São duas eras diferentes, em dois continentes diferentes, onde Jackie era tão amado que não precisava de um filme — ele sozinho era a atração. Essa é uma habilidade que quase nenhuma celebridade, artista marcial ou ser humano pode reivindicar, e o coloca no mesmo patamar de lendas do entretenimento como as gemeas Olsen... espera, o que?
Mas, deixando de lado o homem por trás da lenda, vamos colocar o produto à prova. O quanto Jackie é um verdadeiro mestre de dublês neste jogo para PS1? Será que o jogo captura a emoção dos saltos que desafiam a morte, do kung fu improvisado e do charme atrevido? Ou será apenas mais uma tentativa desajeitada de ganhar dinheiro na carona de um ícone querido?
Então, para a surpresa de absolutamente ninguém, Jackie Chan Stuntmaster é um beat 'em up. Ok — talvez isso seja um pouco surpreendente, considerando que os beat 'em ups já estavam em decadência no ano 2000. Naquela época, o gênero já era praticamente uma peça de museu dos fliperamas dos anos 90. Mas sabe de uma coisa? Funciona, realmente funciona. Se existe um estilo de jogo feito sob medida para a coreografia caótica de Jackie Chan, é este.
E, para seu crédito, a Radical Entertainment entendeu a tarefa. Eles não simplesmente colocaram Jackie em um loop genérico de socos, chutes e repetições — eles realmente tentaram traduzir a sensação de um filme de Jackie Chan para a jogabilidade. Isso significa armas improvisadas — frigideiras, engradados, canos, o que você quiser. Os perigos do ambiente não existem apenas para te machucar — eles são ferramentas. Empurre um inimigo contra uma pilha de barris. Salte de um corrimão no meio da luta. Tropece em um balde de esfregão e ainda assim acerte um chute na queda. É desajeitado, criativo e infinitamente divertido — assim como os melhores momentos de Jackie na tela.
E sabe de uma coisa? É... surpreendentemente bom. Não, sério. Para um jogo licenciado que está na onda do hype das celebridades, essa coisa não tem o direito de ser tão divertida quanto é. Os controles são responsivos, a detecção de acertos é precisa e o jogo continua lançando pequenas reviravoltas para evitar aquele tédio clássico dos beat 'em up. Você tem uma variedade decente de movimentos e realmente se sente como se estivesse jogando como um dos adoráveis e desajeitados personagens de Jackie — se atrapalhando no perigo, improvisando conforme avança e, de alguma forma, parecendo um gênio do kung fu enquanto faz isso. Não é apenas um beat 'em up. É uma surra à la Jackie Chan. E isso faz toda a diferença.
Então, se não podemos acusar a Radical Entertainment de preguiça... do que podemos acusá-los? Bem, digamos que são pessoas bem-intencionadas que claramente respeitam o material original — isso não se pode tirar deles. Eles fizeram a lição de casa, ligaram para o Jackie, fizeram capturas de movimento, conseguiram a voz dele e até incluíram um vídeo dos bastidores. Isso é mais amor e esforço do que a maioria dos filmes adaptados jamais sonharia. Mas respeito por si só não faz de você um gênio dos videogames.
Não podemos esquecer: estamos falando da Radical Entertainment — os mesmos desenvolvedores por trás do jogo THE TERMINATOR para NES (infame por ser mais traumatizante que o T-800) e do crime de guerra digital conhecido como BEBE'S KIDS. Sim, aquele jogo. É. Eles são esforçados, sem dúvida. Mas são um pouco... limitados, vamos colocar gentilmente. E isso transparece em Jackie Chan Stuntmaster.
Porque quando o jogo se limita a ser um beat ‘em up, funciona surpreendentemente bem. O gênero é simples, o design é direto, e a Radical lida com isso com o tipo de reverência cautelosa que se esperaria de um estúdio que já nos ensinou o que dor significa *flashbacks do Vietnam intensificam*. Você anda para frente, soca alguns caras, derruba uma pilha de caixas em cima deles, enxágua e repete. O problema é... o jogo não fica só nessa faixa.
Stuntmaster também quer ser um jogo de plataforma 3D. E é aí que as coisas começam a ficar complicadas. Agora, no papel, isso faz sentido. Jackie Chan é sinônimo de movimento dinâmico — perseguições em telhados, escaladas em paredes, pular entre escadas como um macaco cafeinado. Um jogo em que ele salta por becos, balança em varais de roupa e faz parkour em meio ao caos urbano? Parece perfeito.
Só que a execução é menos do que perfeito. Ele é... pesado. Lento. As seções de plataforma são desajeitadas, os arcos de salto são rígidos e há uma sensação persistente de que os sapatos de Jackie estão cheios de concreto. Quando funciona, você tem vislumbres do que poderia ter sido — ele se agarra a uma beirada, balança em uma tirolesa, pula entre plataformas e você pensa: "Aha! Está aí!". Mas esses momentos são raros. Na maior parte do tempo, você luta contra o momentum, erra saltos porque é muito dificil medir a noção de profundidade e assiste Jackie cair como um saco de tijolos. Resumindo: o Jackie Chan da vida real pode ser um mestre dos movimentos, mas em Stuntmaster, ele está lutando contra os controles mais do que contra os inimigos.
Felizmente, porém, há tanto charme e personalidade em Stuntmaster que nunca se torna uma experiência dolorosa. Mesmo quando a plataforma frustra ou os controles parecem que Jackie está usando botas de chumbo, o jogo tem um espírito inegável. As animações com captura de movimento e a dublagem de Jackie são genuinamente maravilhosas. Cada chute, tropeço e queda exagerada exala personalidade. E há também os pequenos momentos — como quando você joga um bandido de um telhado e Jackie grita casualmente para ele: "Por que não conversamos sobre isso, como cavalheiros?". É aquela mistura perfeita de atrevimento e sinceridade que só Jackie consegue fazer.
É perfeito? Claro que não. Mas é divertido o suficiente, especialmente quando o jogo lembra que deveria ser um beat 'em up primeiro e deixa Jackie fazer o que Jackie faz de melhor. Ou talvez tenhamos sido condicionados por anos de miseráveis jogos licenciados a baixar nossas expectativas a tal ponto que qualquer coisa remotamente competente parece um pequeno milagre.
E dessa forma, Jackie Chan Stuntmaster espelha os próprios personagens de Jackie nos filmes: um azarão comum jogado em uma situação fantástica e perigosa. Só que desta vez, em vez de ser interpretado por um dos seres humanos mais carismáticos vivos, o papel de "herói improvável" é performado pela... Radical Entertainment. O pessoal por trás de Bébé's Kids. O que, pensando bem sobre isso... é, podia ter sido bem pior.
MATÉRIA NA AÇÃO GAMESEDIÇÃO 150 (Abril de 2000)