quinta-feira, 12 de setembro de 2024

[#1296][Set/98] BLOODY ROAR 2: The New Breed


E hoje é o dia, do que? Da alegriaaaaaa! E diga lá, e diga lá, espelho meu, se há na avenida alguém mais feliz do que?

QUANTA FELICIDADE, DEIXA EU ADIVINHAR... JOGO DE LUTA FURRY DE NOVO, NÉ?

Não apenas qualquer jogo de luta furry, Jorge, um RUGIDO SANGRENTO DOIS, nada menos do que isso! Ou seja, hoje é um dia deveras especial de rapozinhas felpudas com cheiro de baunilha em um sabado de manhã de sol da primavera!

EU NÃO SOU PAGO O BASTANTE PRA ISSO... NA VERDADE EU NEM PAGO SOU...

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

[#1295][Jan/1999] CASTLEVANIA

Caralho, não tinha uma CG mais feia do herói do jogo não?

Aff... respira que hoje o dia vai ser daqueles. Isso pq eu nem precisei COMEÇAR o jogo pra me incomodar com ele, já que esse jogo tirou o dia pra incomodar desde o nome. Explico: se você procurar na internet, vai ver a respeito do jogo se chamar "Castlevania 64". Só que na verdade o nome do jogo é apenas "Castlevania", os FÃS tiveram que apelidar de 64 pra diferenciar esse título.

Sério, que tesão que as empresas tem de querer promover algo fazendo um titulo como se fosse o original e os fãs que tem que apelidar pra diferenciar do original de verdade, tipo Sonic The Hedgeog que foi apelidado pelos fãs da Sega de Sonic 2006 pra diferenciar, ou o Robocop de 2012... hã, to percebendo um padrão de qualidade aqui, aí G-ZuZ...

Mas tá, eu nem comecei a jogar o jogo e já to me incomodando com ele, mas ó que beleza! Que beleza, eu te digo! Bem, seja como for, Castlevania que não é 64 tem a má fama de ser um dos piores jogos da franquia, já apareceu no AVGN, e honestamente foi lançado no pior momento possível para estar na série. Quer dizer, esse é o primeiro Castelo do Vania lançado depois da obra prima, do petardo, do Santo Graal que é CASTLEVANIA: Symphony of the Night

REAL AÇÃO AVENTURA!

CASTLEVANIA: Symphony of the Night não é apenas o melhor jogo da franquia, é um dos melhores jogos de todos os tempos e ser o sucessor dele não é uma quantidade pouca de expectativa colocada. Especialmente pq o Nintendo 64 é mais poderoso que o Playstation, então as pessoas estavam esperando grandes, grandes coisas desse jogo - provavelmente mais do que seria possível fazer no N64 de qualquer jeito.

Então vamos assumir que esse jogo tambem não foi recebido com a maior boa vontade do mundo, é, tenho certeza que as críticas são até mesmo exager...

terça-feira, 10 de setembro de 2024

[#1294][Jan/1999] EVOLUTION: The World of Sacred Device


A minha ideia era contar a história do desenvolvimento do Dreamcast junto com algum jogo meio merda que ninguém liga, como eu normalmente faço. Bah, não, sério, não vem me dizer que alguém se importa com BATTLE ARENA TOSHINDEN que aí vira palhaçada! Mas enfim, originalmente eu ia contar essa história na review de GODZILLA GENERATIONS e acabou que eu descobri que tinha mais coisas para falar sobre aquele jogo do que eu esperaria. Não coisas boas, de fato, mas coisas. Várias delas.

Mas tá, tudo bem, o tempo passou e eu sofri calado chegou o jogo perfeito pra isso já que Evolution é uma coisinha que eu vou te contar, viu? Quer dizer, eu vou mesmo, no fim da história do Dreamcast eu dedico algumas palavras para falar sobre esse joguinho lindo de Deus. Isso sendo dito, vamos então começar a história do último console produzido pela Sega...

domingo, 8 de setembro de 2024

[#1293][Dez/95] TALES OF PHANTASIA


Lançado em 1995 para o Super Nintendo, Tales of Phantasia recebeu um remake para PS1 em 1999. O que no fim foi bom pra mim, pq ajuda o meu TOC não ter mais um número ímpar nas reviews de SNES, essa sendo a review 410 do console querido

De muitas formas, é uma experiencia bastante enriquecedora que o jogo que eu tenha jogado logo após FINAL FANTASY 8 não seja outro que não um Tales Of. Eu digo isso porque embora ambos sejam jRPGs, eles não poderiam ter propostas mais distintas: Final Fantasy sempre foi (ou tenta ser) o state of art dos jRPGs, sempre tentando puxar o que a mídia pode fazer um passo a frente seja em narrativa, desenvolvimento de personagem, gráficos ou mecanicas de combate. As vezes tem sucesso, as vezes não, mas tentar eles sempre tentam algo novo e diferente.

Já Tales Of, por outro lado, é o exato oposto disso: se Final Fantasy é a vanguarda, é a experimentação, é o novo, Tales Of é o fast food dos jRPG: básico, simples, antes de começar você já sabe o que ele vai entregar e ele entrega exatamente o que vc espera um jRPG. Nunca acima do mediano, mas tambem nunca abaixo. É o porto seguro, sem invencionice, sem riscos, apenas o jRPG raíz, o jRPG toco-y-mi-voy. E quer saber? Com certeza tem algumas coisas do RPG raíz e "antiquado" que a Squaresoft certamente poderia ter aprendido com ToP antes de tentar reinventar a roda...

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

[#1292][Fev/1999] FINAL FANTASY 8



Não é exatamente um segredo de estado nesse blog que eu sou um grande fã da série Final Fantasy. Quer dizer, diabos, esse blog literalmente nasceu da minha ideia de jogar e analisar todos os FF desde o primeiro, quando então evoluiu para analisar todos os jogos da Ação Games e aqui estamos nós, rumo a 1300 reviews.

Não apenas isso, mas todos os Final Fantasy que passaram por aqui sempre foram recebidos com grande carinho porque tinham todos os méritos para isso, tanto que para FINAL FANTASY 7 foi reservada a prestigiosa posição de review numero 1000 desse blog, e FINAL FANTASY TACTICS é um forte concorrente a ser o melhor jogo da quinta geração (que ainda está longe de acabar por aqui, mas ainda sim).

Isto sendo dito, hoje é dia então de falar de um Final Fantasy bastante especial para mim: o primeiro que eu joguei, e acredite ou não eu joguei ele em locadora de 1 real a hora. Sim, eu jogava RPG em locadora enquanto toda molecada estava no Wing É Leve, pra vocês verem como eu sou descoladão.


Mas seja como for, Final Fantasy 8 foi um jogo que eu revisitei algumas vezes ao longo da minha vida, e no fim sempre acabo tirando algo diferente dele. Em comum, entretanto, é que cada vez que eu jogo eu fico com a sensação de "... então... né?". Eu não vou enrolar morcilha aqui e vou dizer que FF8 tem sim problemas bem graves... ms curiosamente, fazia mais de uma decada que eu não jogava esse jogo e eu acabei descobrindo que os problemas que eu achavam que eram a pior coisa nesse jogo na verdade são sua melhor qualidade, ao passo que o que eu achava que o pessoal pegava pesado demais... na verdade merece mesmo.

E por isso eu quero dizer que, ao contrário do que eu lembrava, Squall é na verdade um bom protagonista - diabos, eu diria que um dos melhores da série - ao passo que eu achava a história não era tão ruim assim, mas jogando hoje... minha nossa senhora... é uma caçamba de lixo. Pegando foco. Repleta de cadaveres de bebês foca dentro. Mas vamos a isso...

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

[#1291][Fev/1999] SILENT HILL

Quando você pensa em gigacorporações controladas por executivos que tomam decisões baseados em planilhas sem nem ao menos saber o que exatamente é o produto final deles, alguns nomes te vem a mente imediatamente como a Eletronic Arts (que foi eleita pelo público mais de uma vez a pior empresa dos US and A) ou a Ubisoft que se pudesse lançaria suas franquias em frequencia semestral, com jogos escritos por um gerador de lero-lero e a programação feita em java pelo chatGPT.

Ou seja, quando vc pensa naquele executivão manezão nível Psicopata Americano, usualmente está pensando em uma imagem tipicamente ocidental. É  claro que no Japão isso acontece também - e na verdade acontece muito pior já que a cultura de trabalho lá funde a vida pessoal com a profissional muito mais. Isso sendo dito, se vamos então falar de uma empresa japonesa tóxica comandada por executivos que sequer sabem quantos bits tem um videogame, não tem muito como fugir de falar da Konami - pense numa empresa de vilão da Sessão da Tarde, esse é o executivo médio da Big K.


Só que numa dessas coisas da vida (e como a vida tem coisas) calha justamente de isso acabar gerando algo extremamente positivo. Diz-se que artistas florescem da adversidade, e poucas coisas são ais adversas no Japão que trabalhar na Konami. O jogo de hoje é a maior prova disso da história dos videogames.

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

[#1290][Jan/1999] DEEP FREEZE


Tu sabe que o bagulho vai ser do bão quando a capa do jogo é um mano pra lá de brisado e foda-se

Aqui neste blog eu conto a história dos videogames conforme ela vai acontecendo durante o timming das revistas (neste ponto, estamos em fevereiro de 1999 já). Porém, especificamente dessa vez, é necessário eu dar alguns spoilers para contextualizar algumas coisas

VOCÊ REALMENTE ABRIU O TEXTO FALANDO DE SPOILERS DE UMA COISA QUE ACONTECEU A VINTE ANOS E É CONHECIMENTO PUBLICO?

É assim que eu rolo, Jorge, é assim que eu rolo. Mas então, o spoiler aqui é que no fim do dia o Dreamcast não conseguiu salvar a Sega (não que alguma coisa conseguiria aquele ponto, mas ainda estou devendo a história dele e contarei quando estiver numa review de Dreamcast mais tranquilinha, as reviews de exclusivos do Dreamcast que eu fiz até aqui - SONIC ADVENTURE e GODZILLA GENERATIONS - tinham muito o que ser dito) e esta se retirou do negócio de hardware para sempre - isso todo mundo sabe.

As táticas o que?

O que menos gente sabe, entretanto, é que a Sega não apenas se retirou como eles estavam mal financeiramente depois de sangrar dinheiro por todos os poros desde... bem, desde sempre, a Sega nunca foi uma empresa lá muito bem sucedida. E para sobreviver e continuar existindo até hoje, a Sega então promoveu uma fusão que foi quase uma venda: a Sega entrou com o nome e as IPs, a parceira entrou com a grana. Ou um casamento de conveniencia de romance da Jane Austeen, se preferir.

Seja como for, em 2004 a Sega se fundiu com a Sammy Corporation, e é essa parte que eu queria chegar. A Sammy nunca foi uma grande desenvolvedora de jogos, embora tivesse dinheiro para uma caralha devido as suas maquinas de pachinko - que são essencialmente o jogo do tigrinho japones. Dentre os jogos da Sammy que não são lembrados, o mais perto que eu já cheguei de cobrir algo deles foi o VIEWPOINT de Playstation, embora não dá pra negar que eles tenham títulos mais... exóticos...  vamos dizer assim... como...


... Angel Paradise Vol. 1: Sakaki Yuko: Koi no Yokan ... não, eu não to de sacanagem com vocês. E como legitima parceira futura da Sega, saiba você que esse jogo é um dos pega-trouxa que a Sega adora fazer: a coisa mais picante do jogo é essa capa, o jogo mesmo é um puzzle que no fundo tem imagens de modelos comportadamente vestidas.

VC REALMENTE SE DEU AO TRABALHO DE IR VER, NÉ? ISSO CERTAMENTE NÃO DIZ BOAS COISAS A SEU RESPEITO...

Uma vez que você apenas aceita a derrota, Jorge, sua relação com as mulheres fica bem mais simples. E de toda forma, se isso não for o suficiente, isso é brincadeira de criança. segura então este petardo da futura sugar mommy da Sega:


...

Blitzkrieg: Tobu Sensen 1941~45. E não, eu não estou photoshopando nada, não apenas existe um jogo de Super Nintendo com o tinhoso na capa, como ele foi feito pela empresa que seria a futura detentora da marca Sega. Eu não conseguiria inventar um negócio desses nem que eu quisesse...

Esta, senhoras e senhores, é a empresa que viria a ser a dona da Sega após seu ululante fracasso no mundo dos videojogos. Mais alguma pergunta? Pois é, eu achei que não. Seja como for, estou falando da Sammy Corporation hoje porque estamos aqui para falar de um pitoresco jogo dela para Playstation, Frio nos Fundilho!

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

[#1289][Abr/98] BRIGANDINE: The Legend of Forsena


Brigandine é o DRAGON FORCE 2: The Godforsaken Land de Playstation. E essa foi a review de hoje, até mais tarde gente má!


Hã, o que? Vocês ainda estão aí? Ah bem, suponho que eu tenha que desenvolver mais algumas palavras sobre esse jogo então, né? Vamos a isso...

sábado, 24 de agosto de 2024

[#1288][Fev/1999] SYPHON FILTER

Ontem mesmo, quando eu escrevi sobre HALF-LIFE, eu comentei que o ano de 1998 é frequentemente apontado como um dos - se não "Ô" - maior ano da história dos videogames, e um dos motivos principais disso é que três anos após o lançamento do PS1 os desenvolvedores já estavam agora inteiramente confortaveis com o hardware da Sony e era de botar a chinela pra cantar. Apesar de uma obra prima aqui e acola em 1996 ou 1997 (como FINAL FANTASY TACTICS, de 1997 por exemplo), dá pra dizer que a quinta geração de consoles começou as ganha mesmo em 1998.

E o jogo de hoje é uma prova cabal disso, de um ponto que os desenvolvedores já estavam 100% confortaveis com o PS1 e podiam botar pra brincar todas as ideias maneiras que só poderiam ser feitos em jogos com bonequinhos 3D. Essa é a história de Filtro de Sifão, mas que começa muito antes, em 1994 com o pior jogo do mundo!


Em 1994 a Eidetic começou a desenvolver um jogo de plataforma para o então apenas anunciado Playstation da Sony. A coisa é, como eu já comentei antes, até SUPER MARIO 64 vier e Miyamoto esfregar a giromba na cara de todo mundo, ninguém sabia exatamente como transportar os jogos de plataforma para o mundo 3D - e nessa brincadeira várias tentativas estranhas foram feitas para ver o que funcionava. Estou falando de coisas tipo uns JUMPING FLASH da vida.

Então estava lá a Eidetic - que certamente não é nenhum Miyamoto da vida - tentando descobrir como fazer um jogo de plataforma 3D... e sem a menor noção de como faze-lo. Para adicionar injuria a ofensa, os caras ainda estavam trabalhando com uma franquia com um nome sombrio na história dos videogames, nada menos que o fodendo BUBSY.

BUBSY, o próprio. O monstro, a besta enjaulada com ódio, a lenda.

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

[#1287][Nov/98] HALF-LIFE


O ano de 1998 é frequentemente citado como o mais influente da história dos videogames, e vendo o lineup de jogos do final daquele ano realmente não é dificil entender da onde isso vem: no natal do ano de nosso Senhor de 1998 tinhamos opções de jogos como METAL GEAR SOLIDSPYRO THE DRAGONTHE LEGEND OF ZELDA: Ocarina of TimeGRIM FANDANGOSTREET FIGHTER ALPHA 3... pra onde você olhasse, era só tijolada pra escolher. Porém se você prestar realmente atenção nas listas de melhores jogos daquele ano tão importante, um nome aparece também com uma frequencia periclitante: meia-vida.

Aí, aqui estamos nós em 2024 e você que nunca tinha sequer visto esse tal de "meia-vida" fica curioso e vai jogar o jogo... apenas para descobrir que ele parece ser um FPS relativamente normal. Você coça a cabeça confuso, "tá, não é um jogo ruim, mas... o que ele tem de especial? Parece um jogo de tiro em primeira pessoa comum, qual que é o negócio?"

E eu te direi que o negócio, meu caro amigo imaginário nascido da minha absoluta falta de contato humano, é que Half-Life é uma daquelas coisas que você precisa entender o contexto da época e especialmente como as coisas eram feitas antes e passaram a ser feitas depois dele. Dizer que "Half-Life" é "só um jogo de tiro" é o mesmo que dizer que Watchman é "só uma HQ de super heróis" ou Dragon Ball Z é "só um anime de lutinha". Tecnicamente não está errado, mas então vc realmente precisa entender como as coisas eram antes dessas coisas e pq essas obras mudaram para sempre os seus generos/midias. Hoje, eu vou explicar pq Half-Life é tão importante.