Em setembro de 1997, a Hudson pegou todo mundo de surpresa ao lançar BOMBERMAN 64. Digo surpresa pq todo mundo e a mãe de todo mundo esperava que BOMBERMAN 64 fosse uma adaptação literal do bombardeiro branco, só que com gráficos 3D... e não era. Pelo contrário, ele foi um esforço genuíno da Hudson em fazer um jogo de plataforma 3D (bastante inspirado em SUPER MARIO 64, obviamente) que usa os movimentos iconicos do herói das bombas para fazer a sua própria coisa em três dimensões. É um joguinho simpático, eu gosto dele.
Aí apenas três meses depois,a Hudson soltou o jogo que todo mundo esperava que BOMBERMAN 64 fosse: BOMBERMAN WORLD, para o PS1. Esse sim é literalmente o jogo do Nintendinho, só que com gráficos 3D. Bem menos interessante no meu livro, mas enfim, esse jogo existe.
Só que a Hudson estava realmente com fogo na raba e outros três meses depois, lança um terceiro jogo do Bomberhomem inteiramente diferente. Sim, o terceiro jogo em três meses e pouco, e nenhum sequer reaproveita os assets e muito menos a engine do anterior. Então ou a Hudson tinha uma equipe de um bilhão de programadores trabalhando em regime analogo a escravidão pra fazer TRÊS jogos diferentes em pouco mais de seis meses...
... ou esse terceiro jogo vai parecer muito o terceiro jogo da franquia feito na base do crunch e privação de sono. Vocês tentem adivinhar qual foi o caso aqui.
Bomberman ou um pedido de socorro, vcs decidem |