terça-feira, 10 de setembro de 2024
[#1294][Jan/1999] EVOLUTION: The World of Sacred Device
domingo, 8 de setembro de 2024
[#1293][Dez/95] TALES OF PHANTASIA
De muitas formas, é uma experiencia bastante enriquecedora que o jogo que eu tenha jogado logo após FINAL FANTASY 8 não seja outro que não um Tales Of. Eu digo isso porque embora ambos sejam jRPGs, eles não poderiam ter propostas mais distintas: Final Fantasy sempre foi (ou tenta ser) o state of art dos jRPGs, sempre tentando puxar o que a mídia pode fazer um passo a frente seja em narrativa, desenvolvimento de personagem, gráficos ou mecanicas de combate. As vezes tem sucesso, as vezes não, mas tentar eles sempre tentam algo novo e diferente.
Já Tales Of, por outro lado, é o exato oposto disso: se Final Fantasy é a vanguarda, é a experimentação, é o novo, Tales Of é o fast food dos jRPG: básico, simples, antes de começar você já sabe o que ele vai entregar e ele entrega exatamente o que vc espera um jRPG. Nunca acima do mediano, mas tambem nunca abaixo. É o porto seguro, sem invencionice, sem riscos, apenas o jRPG raíz, o jRPG toco-y-mi-voy. E quer saber? Com certeza tem algumas coisas do RPG raíz e "antiquado" que a Squaresoft certamente poderia ter aprendido com ToP antes de tentar reinventar a roda...
quarta-feira, 4 de setembro de 2024
[#1292][Fev/1999] FINAL FANTASY 8
Não é exatamente um segredo de estado nesse blog que eu sou um grande fã da série Final Fantasy. Quer dizer, diabos, esse blog literalmente nasceu da minha ideia de jogar e analisar todos os FF desde o primeiro, quando então evoluiu para analisar todos os jogos da Ação Games e aqui estamos nós, rumo a 1300 reviews.
Não apenas isso, mas todos os Final Fantasy que passaram por aqui sempre foram recebidos com grande carinho porque tinham todos os méritos para isso, tanto que para FINAL FANTASY 7 foi reservada a prestigiosa posição de review numero 1000 desse blog, e FINAL FANTASY TACTICS é um forte concorrente a ser o melhor jogo da quinta geração (que ainda está longe de acabar por aqui, mas ainda sim).
Isto sendo dito, hoje é dia então de falar de um Final Fantasy bastante especial para mim: o primeiro que eu joguei, e acredite ou não eu joguei ele em locadora de 1 real a hora. Sim, eu jogava RPG em locadora enquanto toda molecada estava no Wing É Leve, pra vocês verem como eu sou descoladão.
Mas seja como for, Final Fantasy 8 foi um jogo que eu revisitei algumas vezes ao longo da minha vida, e no fim sempre acabo tirando algo diferente dele. Em comum, entretanto, é que cada vez que eu jogo eu fico com a sensação de "... então... né?". Eu não vou enrolar morcilha aqui e vou dizer que FF8 tem sim problemas bem graves... ms curiosamente, fazia mais de uma decada que eu não jogava esse jogo e eu acabei descobrindo que os problemas que eu achavam que eram a pior coisa nesse jogo na verdade são sua melhor qualidade, ao passo que o que eu achava que o pessoal pegava pesado demais... na verdade merece mesmo.
E por isso eu quero dizer que, ao contrário do que eu lembrava, Squall é na verdade um bom protagonista - diabos, eu diria que um dos melhores da série - ao passo que eu achava a história não era tão ruim assim, mas jogando hoje... minha nossa senhora... é uma caçamba de lixo. Pegando foco. Repleta de cadaveres de bebês foca dentro. Mas vamos a isso...
sexta-feira, 30 de agosto de 2024
[#1291][Fev/1999] SILENT HILL
Quando você pensa em gigacorporações controladas por executivos que tomam decisões baseados em planilhas sem nem ao menos saber o que exatamente é o produto final deles, alguns nomes te vem a mente imediatamente como a Eletronic Arts (que foi eleita pelo público mais de uma vez a pior empresa dos US and A) ou a Ubisoft que se pudesse lançaria suas franquias em frequencia semestral, com jogos escritos por um gerador de lero-lero e a programação feita em java pelo chatGPT.
Ou seja, quando vc pensa naquele executivão manezão nível Psicopata Americano, usualmente está pensando em uma imagem tipicamente ocidental. É claro que no Japão isso acontece também - e na verdade acontece muito pior já que a cultura de trabalho lá funde a vida pessoal com a profissional muito mais. Isso sendo dito, se vamos então falar de uma empresa japonesa tóxica comandada por executivos que sequer sabem quantos bits tem um videogame, não tem muito como fugir de falar da Konami - pense numa empresa de vilão da Sessão da Tarde, esse é o executivo médio da Big K.
Só que numa dessas coisas da vida (e como a vida tem coisas) calha justamente de isso acabar gerando algo extremamente positivo. Diz-se que artistas florescem da adversidade, e poucas coisas são ais adversas no Japão que trabalhar na Konami. O jogo de hoje é a maior prova disso da história dos videogames.
quarta-feira, 28 de agosto de 2024
[#1290][Jan/1999] DEEP FREEZE
As táticas o que? |
segunda-feira, 26 de agosto de 2024
[#1289][Abr/98] BRIGANDINE: The Legend of Forsena
Brigandine é o DRAGON FORCE 2: The Godforsaken Land de Playstation. E essa foi a review de hoje, até mais tarde gente má!
sábado, 24 de agosto de 2024
[#1288][Fev/1999] SYPHON FILTER
Ontem mesmo, quando eu escrevi sobre HALF-LIFE, eu comentei que o ano de 1998 é frequentemente apontado como um dos - se não "Ô" - maior ano da história dos videogames, e um dos motivos principais disso é que três anos após o lançamento do PS1 os desenvolvedores já estavam agora inteiramente confortaveis com o hardware da Sony e era de botar a chinela pra cantar. Apesar de uma obra prima aqui e acola em 1996 ou 1997 (como FINAL FANTASY TACTICS, de 1997 por exemplo), dá pra dizer que a quinta geração de consoles começou as ganha mesmo em 1998.
E o jogo de hoje é uma prova cabal disso, de um ponto que os desenvolvedores já estavam 100% confortaveis com o PS1 e podiam botar pra brincar todas as ideias maneiras que só poderiam ser feitos em jogos com bonequinhos 3D. Essa é a história de Filtro de Sifão, mas que começa muito antes, em 1994 com o pior jogo do mundo!
Em 1994 a Eidetic começou a desenvolver um jogo de plataforma para o então apenas anunciado Playstation da Sony. A coisa é, como eu já comentei antes, até SUPER MARIO 64 vier e Miyamoto esfregar a giromba na cara de todo mundo, ninguém sabia exatamente como transportar os jogos de plataforma para o mundo 3D - e nessa brincadeira várias tentativas estranhas foram feitas para ver o que funcionava. Estou falando de coisas tipo uns JUMPING FLASH da vida.
Então estava lá a Eidetic - que certamente não é nenhum Miyamoto da vida - tentando descobrir como fazer um jogo de plataforma 3D... e sem a menor noção de como faze-lo. Para adicionar injuria a ofensa, os caras ainda estavam trabalhando com uma franquia com um nome sombrio na história dos videogames, nada menos que o fodendo BUBSY.
BUBSY, o próprio. O monstro, a besta enjaulada com ódio, a lenda.
sexta-feira, 23 de agosto de 2024
[#1287][Nov/98] HALF-LIFE
O ano de 1998 é frequentemente citado como o mais influente da história dos videogames, e vendo o lineup de jogos do final daquele ano realmente não é dificil entender da onde isso vem: no natal do ano de nosso Senhor de 1998 tinhamos opções de jogos como METAL GEAR SOLID, SPYRO THE DRAGON, THE LEGEND OF ZELDA: Ocarina of Time, GRIM FANDANGO, STREET FIGHTER ALPHA 3... pra onde você olhasse, era só tijolada pra escolher. Porém se você prestar realmente atenção nas listas de melhores jogos daquele ano tão importante, um nome aparece também com uma frequencia periclitante: meia-vida.
Aí, aqui estamos nós em 2024 e você que nunca tinha sequer visto esse tal de "meia-vida" fica curioso e vai jogar o jogo... apenas para descobrir que ele parece ser um FPS relativamente normal. Você coça a cabeça confuso, "tá, não é um jogo ruim, mas... o que ele tem de especial? Parece um jogo de tiro em primeira pessoa comum, qual que é o negócio?"
E eu te direi que o negócio, meu caro amigo imaginário nascido da minha absoluta falta de contato humano, é que Half-Life é uma daquelas coisas que você precisa entender o contexto da época e especialmente como as coisas eram feitas antes e passaram a ser feitas depois dele. Dizer que "Half-Life" é "só um jogo de tiro" é o mesmo que dizer que Watchman é "só uma HQ de super heróis" ou Dragon Ball Z é "só um anime de lutinha". Tecnicamente não está errado, mas então vc realmente precisa entender como as coisas eram antes dessas coisas e pq essas obras mudaram para sempre os seus generos/midias. Hoje, eu vou explicar pq Half-Life é tão importante.
quarta-feira, 21 de agosto de 2024
[#1286][Fev/98] BLACK DAHLIA
Vocês tão de sacanagem com a minha cara, só pode. Não tem outra explicação. Eu digo isso pq no texto sobre GRIM FANDANGO, eu fiz um texto todo bonitinho explicando sobre o fim dos point'n click, sobre como aquele jogo terminava uma era, sobre como esse era o ultimo grande título do genero e tal. Moh fofinho o meu texto e pah.
Aí o que a Take Two faz depois disso, sem a menor consideração sobre o meu texto? Foi e investiu um caminhão de dinheiro para fazer um point'n click que é uma superprodução de qualidade estelar, apenas e exclusivamente pra me deixar com cara de tacho. Sim, foi exclusivamente apenas por isso. Mas essa sacanagem da Take Two a parte com a minha pessoa, sobre o jogo em si, bem, sim, é um baita de um puta de um jogo. Mais sobre isso a seguir.
terça-feira, 20 de agosto de 2024
[#1285][Nov/98] MAGICAL TETRIS CHALLENGE
Ao total, apenas 388 jogos do Nintendo 64 foram lançados oficialmente, com 85 vendidos exclusivamente no Japão - a titulo de comparação, o PS1 teve 7918 jogos. Frequentemente se atribui a esse numero tão baixo de jogos o fato que o Nintendo 64 escolheu o modelo de cartucho - enquanto o CD oferecia 200x mais espaço por centavos de preço de fabricação.
Bem, essa explicação é mais uma consequencia da verdadeira causa do que a causa em si. Afinal, pq o Nintendo 64 teve tão poucos jogos, e menos ainda clássicos multiplataformas da época como TOMB RAIDER ou STREET FIGHTER ZERO 3? A coisa do cartucho atrapalhava, verdade, mas honestamente, dava pra dar um jeito se as desenvolvedoras quisessem - tanto que RESIDENT EVIL 2 saiu para Nintendo 64. O problema do N64, o REAL problema, era o problema mais antigo do mundo: dinheiro.