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quinta-feira, 1 de setembro de 2022

[#963][Ago/96] ALBERT ODYSSEY: Legend of Eldean (ou "Albert Odyssey Gaiden" no Japão)


Então finalmente chegamos ao dia tão aguardado de falar sobre uma das mais tradicionais franquias do RPG, a prosopopeica, a intrínseca, a ululante... ODISSEIA DO ALBERTO! E sobre ela eu tenho a dizer que... que... bem, eu não faço ideia do que é essa coisa realmente. Quer dizer, sério, eu não posso saber tudo sobre todas as coisas, e se tem uma franquia de RPGs que eu nunca tinha ouvido falar antes é essa.

A odisseia do Albertão da Massa é um RPG para Super Nintendo de 1993 e que teve uma continuação no final de 1994, ambas nunca lançadas no ocidente. A boa noticia é que não precisamos saber maiores detalhes sobre esses jogos pq essa é uma aventura Gaiden - um tipo de história que se passa no mesmo mundo, mas não tem relação nenhuma com a narrativa principal. Os japoneses gostam de fazer bastante esse tipo de coisa pq é uma forma simples de fazer uma grana sem esculhambar com o canon de uma franquia, e esse é o caso aqui.

Então essa é a uma hora tão boa para conhecer as albertices robertices quanto qualquer outra, certo? Hã, mais ou menos...

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

[#954][Fev/95] LUFIA 2: Rise of the Sinistrals


O que é "talento"? Existe mesmo uma predeterminação de até onde as capacidades de alguém podem chegar? E se existe, qual sua origem? É uma predeterminação genética ou uma consequencia do fenótipo onde alguém se desenvolve? Uma combinação de ambos, mais possivelmente?

Bem, enquanto essa é uma discussão mais complexa do que esse blog se propõe a faze-lo, o que é eu sei é que nem todos os homens são capazes das mesmas coisas. Mesmo que a partir das 00:01 de hoje eu execute a dieta e treinamento mais perfeito do mundo, eu nunca vou conseguir correr a mesma coisa que o Usain Bolt. Vou conseguir correr pra caceta e ganhar de todos vocês (o que não é tão dificil), mas existe um limite de até onde dá pra chegar.

Tá, mas pq eu estou falando de determinismo e talento? Não é, como alguém poderia pensar, que eu vou falar sobre um jogo solo do Neji Hyuga hoje e sim pq esse é o caso desse jRPG da Natsume. Lufia 2: A Subida dos Sinistrões  é muito a cara de um jogo feito por gente obviamente esforçada em não fazer nada errado, mas falta aquele Schutzpa, aquele toque especial de genialide, aquele diferencial que as grandes obras de arte tem.

Lufia 2 é um bom jogo para o que um bando de pessoas comuns poderia fazer, mas justamente bate no teto de até onde o puro esforço pode levar alguém. É isso que veremos a seguir, mas vamos começar pelo começo.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

[#944][Mai/96] TREASURE HUNTER G

Durante o seu último ano de vida, o Super Nintendo continuou bastante forte no Japão - como eu contei no post sobre SUPER MARIO 64 - e não é dificil entender o porque dado que o Nintendo 64 lançou com dois fodendos jogos. DOIS. SUPER MARIO 64 e PILOTWINGS 64... e é isso. E enquanto SM64 é uma fodenda obra prima... é o que você tinha para os próximos meses. Boa sorte com isso.

Como eu disse não é muito com o que se trabalhar, então dá pra ver como o Super Nintendo estava forte ainda em 1996. Isso quer dizer que houveram vários jogos jamais lançados no ocidente, e alguns deles realmente notáveis como TACTICS OGRE: Let Us Cling TogetherFRONT MISSION SERIES: Gun Hazard ou BAHAMUT LAGOON. A maioria desses jogos foram lançados em ingles apenas para o PS1 ou mesmo decadas depois para o Nintendo DS (como é o caso de DRAGON QUEST 6: Realms of Revelation) ou até um remake completo para PC como foi o caso de TRIALS OF MANA ou ROMANCING SAGA 3.

terça-feira, 28 de junho de 2022

[#913][SNES] BAHAMUT LAGOON [Fevereiro de 1996]


Digamos, apenas hipoteticamente, que eu tivesse os recursos e o conhecimento tecnico para fazer o jogo que eu quisesse. Obviamente que eu faria o que eu considero o "jogo ideal", claro, mas... o que isso significaria? Como seria o meu jogo ideal? Por onde eu começo?

quarta-feira, 8 de junho de 2022

[#903] DRAGON QUEST 6: Realms of Revelation [Dezembro de 1995]


E hoje é o dia, da alegria e a tristeza nem pode pensar em chegar... não, hoje é dia de algo muito importante nesse blog: dia de falar de Dragon Quest. Então, a coisa sobre Dragon Quest é que no ocidente a gente não realmente tem muita noção do tamanho da coisa no Japão: é colossal. Dragon Quest não é apenas uma franquia, é um acontecimento, é praticamente um feriado nacional.

quinta-feira, 19 de maio de 2022

[#887][MEGA] PHANTASY STAR 2 [Março de 1989]

Pra vocês verem como as coisas são, essa semana mesmo eu falei sobre como é tricky analisar um jogo não pelo que nós sabemos (e gostamos) hoje, mas pelo que era possível e pelo que se sabia na época. Eu elaborei isso no texto de GUARDIAN HEROES... e não é que apenas três dias depois a vida me atira uma bola curva?

Isso pq Phantasy Star 2 não é apenas um jogo de 1996, na verdade ele é um jogo de 1989 relançado pela Tec Toy em português em 1996 - o que torna essa analise bem tricky. Quer dizer, para os padrões de hoje é óbvio que PS2 é um jogo simplório, grinding e dificil demais não de uma forma boa... só que para 1996 era também. Em 1996 já tinhamos tido jogos como LUNAR: The Silver Star StoryEARTHBOUND ou FINAL FANTASY 6. Mesmo se eu for analisar como um jogo de 1996, Phantasy Star 2 é um jogo bem datado. Só que para um jogo de 1989 ele é bem avançado, incrívelmente avançado na verdade.

Então... como eu analiso essa coisa, exatamente? Bem, eu vou fazer o que eu sempre faço: o melhor que eu puder.

segunda-feira, 16 de maio de 2022

[#885][SNES] ROMANCING SAGA 3 [Novembro 1995]


Em 1995, a Squaresoft estava com fogo na bacurinha: em fevereiro de 1995 lançou FRONT MISSION, em março de 95 teve CHRONO TRIGGER, em setembro de 95 TRIALS OF MANA e então em novembro esse Romancing SaGa 3. E só pra vc deixar de ser trouxa, em março de 96 já meteram um SUPER MARIO RPG: Legend of the Seven Stars, apenas pq sim. Todos jogos enormes, e nenhum deles é um jogo ruim! Pelo contrário, alguns desses são o ápice da videogamice RPGistica!

Sim, claro que eu sei que os jogos não foram feitos exatamente pelas mesmas pessoas, mas a Square também não tinha recursos ou pessoal infinito, de modo que realmente muita gente passou mais de ano morando embaixo das suas mesas no escritório e imaginando se era real ou não que eles tinham uma família esperando em casa... supondo que eles tivessem uma casa.

sexta-feira, 22 de abril de 2022

[#865][SNES] BREATH OF FIRE 2 [Dezembro de 1994]

Como eu tenho dito regularmente nos ultimos tempos, nessa época da metade dos anos 90 a Capcom estava com a bacurinha em chamas e envolvida em trocentos projetos ao mesmo tempo. Quer dizer, eu literalmente falo disso aqui frequentemente pq todo o ponto desse blog é falar justamente desse projetos (entre outros). Pois bem, então chegamos hoje em um caso que eu estava bastante curioso para atingir: o dia que a Capcom tentou fazer um jRPG. 

quarta-feira, 13 de abril de 2022

[#858][SNES] SUPER MARIO RPG: Legend of the Seven Stars [Março de 1996]

Estamos na metade de 1994 e a Squaresoft está em uma posição bastante curiosa no mercado dos games: seu carro chefe são os jRPGs, todo mundo sabe disso, e ela definitivamente é a mais bem sucedida no genero em um número de vendas no ocidente. O curioso disso, no entando, é que no seu próprio mercado interno ela não tem essa liderança, e para piorar a situação o mercado japonês de RPGs era maior que o mercado do resto do mundo nessa categoria.

Então para crescer a Square tinha apenas duas opções: peitar a popularidade de Dragon Quest da Enix no Japão, ou convencer o resto do mundo a jogar esse genero que tem que ler coisas e o gameplay é basicamente escolher menus.

A Square escolheu desbravar o mundo do que tentar destronar Dragon Quest. Obviamente. 

domingo, 27 de março de 2022

[#809][SNES] CHRONO TRIGGER [Março de 1995]

[DISCLAIMER: Embora eu tenha jogado esse jogo um tanto antes, eu estou publicando apenas hoje porque esse é um dia especial: dia 27 de março completamos 5 anos de blog. Cara, 5 anos é alguma coisa, não? Cinco anos...
E para essa data tão especial, eu quis trazer um jogo realmente especial, um jogo que representa a própria razão pelo qual esse blog existe, um jogo que representa porque eu amo videogames. Então sem mais delongas e enrolação, o especial de aniversário de 5 anos desse blog: O GATILHO DO TEMPO!]


Eu já disse isso aqui algumas vezes, mas direi tantas vezes forem necessárias: FINAL FANTASY 6  é o jogo mais importante na história dos videogames. Porque esse jogo é tão importante, você que não quer clicar no link pergunta? Bem, eis o seguinte: foi a primeira vez que um videogame realmente se focou em ser uma experiencia narrativa emocional. Claro, muitos jogos tinham história - melhor ou pior, normalmente pior - mas FINAL FANTASY 6 não é sobre uma história, não é sobre uma aventura: é sobre personagens e como um tema é retratado através dele. Em outras palavras, é arte contada através de um jogo.

FINAL FANTASY 6 é sobre perda, é sobre chegar ao fundo do poço e então encontrar forças para continuar. É um jogo em que na metade dele o vilão vence e os heróis tem que juntar seus pedaços em um mundo pós-apocaliptico e arruinado, tendo que enfrentar as consequencias do seu fracasso. Parece algo familiar pra você?


Por mais inovador e ousado que FINAL FANTASY 6 seja, não é um jogo perfeito. Pelo contrário. Claramente a Square estava tateando no escuro, aprendendo a cada dia enquanto fazia. FINAL FANTASY 6 é mais um experimento do que uma ideia perfeitamente realizada. Mas porque eu estou falando tanto de FINAL FANTASY 6? Bem, porque é importante entender isso: o que você faz depois de descobrir o que você faria fazer? Depois de tatear no escuro e descobrir que tipo de jogo você quer fazer, o que vem depois disso? Como você dá o próximo passo?

Bem, é bastante simples na verdade: você usa tudo que você aprendeu na tentativa e erro que funciona para fazer o jogo perfeito. E é aqui que chegamos a Chrono Trigger.

quarta-feira, 23 de março de 2022

[#846][SCD/PS1] LUNAR 2: Eternal Blue [Dezembro de 1994]

Essa contracapa limpa da versão americana de PS1 é algo que definitivamente deveria ser feito mais vezes

Nos mundo dos RPGs japoneses, o termo "continuação" é usado de forma muito vaga. Muitas vezes, o único elo real entre dois jogos em uma série é o título e algumas referências mais ou menos obscuras lançadas aqui e ali. Muitas vezes eles acontecem em mundos diferentes (assumimos) e apresentam personagens, enredos e temas que têm pouco ou nada a ver com as edições anteriores.

Não é muito dificil imaginar o porque disso: jRPGs usualmente duram dezenas de horas e como tal contam histórias completas com começo, meio e fim. De modo que os seus criadores sentirem que já disseram tudo que queriam dizer sobre aquele mundo não é realmente surpreendente. 


Isso é parte do que torna Lunar 2 interessante: ao contrário de tantas outras franquias de RPG, Eternal Blue não deixa o mundo original ser consumido pelas areias do tempo. Embora a continuação não dê uma data exata (tem uma referencia que te permite calcular que se passa 16 gerações depois, ou seja aproximadamente 400 anos) Alex, Nall e amigos não foram esquecidos. 

Ao viajar pelo novo mundo de Lunar, você notará alguns marcos familiares, cruzará as mesmas cidades e até encontrará alguns descendentes dos heróis originais. Visitar a loja de Ramus em Meribia ou a família Ausa na mansão Vane. A oeste de estão as ruinas de Vane fica o Pico de Taben, que é na realidade as ruínas da Grindery. Existem até participações especiais de alguns dos personagens de Silver Star Story que fazem sentido ainda estarem vivos 400 anos depois.

Mesmo para os padrões dos jRPGs esse é um chefe final... único, vamos dizer assim

Com efeito, as melhores partes desse jogo e as que mais me emocionaram foram as referencias ao jogo original - como uma cena onde aparece uma Luna já idosa, tendo vivido uma vida longa e feliz. E enquanto esse tipo de coisa realmente me fez feliz, também acendeu o alerta amarelo para esse jogo: se as melhores partes dele são as referencias ao original, algo errado não está certo.

Lunar 2 passa um feeling bastante de A Lenda de Korra, que você assiste para ver as referencias ao original apenas para perceber que não está se importando tanto com as coisas novas introduzidas - e quando isso acontece mesmo alguém que é totalmente contra fechar seu coração para novas experiencias por causa do bullshit de "antigamente tudo era melhor", algo que eu abomino... então definitivamente algo errado não está certo aqui.

domingo, 14 de novembro de 2021

[#771] EARTHBOUND (ou "Mother 2", no Japão) [Agosto de 1994]


Após uma longa pausa de mais de dez dias, estou de volta. Não por causa que eu abandonei este blog, mas porque eu estava ocupado com um jogo particularmente importante para esse projeto, um jogo realmente único e é claro que esse jogo é Earthbound, vc já viu no título acima, dã. Veja, a questão é que os jogos da era 16bits levam em torno de uma a duas horas para serem terminados, já Earthbound...

sábado, 16 de outubro de 2021

[SNES] TECMO SECRET OF THE STARS: A Fantasy (Novembro de 1993) [#926]

Pelo menos metade das pessoas nessa capa está chapada e vc não pode me convencer do contrário

Eis aqui um fato interessante pra vcs: eu devo ser a única pessoa no mundo que se decepcionou assistindo Sharknado. Sim, é um filme sobre um tornado de tubarões, com eu possivelmente poderia esperar algo disso em primeiro lugar?

Bem, aí que está a coisa: o filme é ruim, obvio que é um filme ruim, é um filme sem orçamento sobre um tornado de tubarões, claro que ia ser ruim. Só que o problema é que ele não é tãaaaaaao ruim quanto eu esperaria que fosse, eu esperava algo niveis "The Room" de ruindade e em sua maior parte ele é apenas... chato. Ergo, meu desapontamento, eu queria que ele fosse pelo menos divertido pela ruindade e nem isso ele é.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

[MEGA DRIVE] PHANTASY STAR 4: The End of Millenium (Dezembro de 1993) [#717]

Eu não sei que jogo é esse da capa, mas posso garantir que não foi o jogo que eu joguei

Sabe, eu já estou nessa vida de escrever sobre jogos a mais de quatro anos e eu posso dizer seguramente que nunca encontrei um jogo como Phantasy Star 4. Eu estou achando incrivelmente dificil falar sobre PS4, só que não pelos motivos usuais. Alguns jogos eu acho particularmente dificil de escrever sobre eles porque, na real, não tem muito realmente o que dizer sobre ele porque o jogo não me dá muito com o que trabalhar (como é o caso de CLOCKWORK KNIGHT, Deus como esse jogo dá pouco com o que trabalhar), mas esse não é o caso aqui.

Phantasy Star 4 é um jogo grande, com uma história ampla e até ambiciosa pra sua época, um world building interessante e um sistema de combate que naõ é ruim. Ou seja, eu tenho bastante sobre o que falar dele. O real problema para falar desse jogo, e é um problema que eu nunca tive antes nessa industria vital é que... bem, eu não tenho muita certeza do que eu penso sobre PS4.

Quer dizer, o jogo é legal, definitivamente é bom, mas falta algo, alguma coisa para o jogo ser realmente grande épico e lendário e eu não consigo colocar exatamente o meu dedo sobre o que falta. Eu sinto que esse jogo precisaria ser mais 20% cooler, mas estou tendo dificuldade em explicar o motivo.

domingo, 16 de maio de 2021

[SNES] ROBOTREK (ou "SLAPSTICK" no Japão) [Outubro de 1994][#686]

Normalmente eu coloco a capa americana na frente, mas eu tenho um ponto sobre isso hoje

Me diga se essa cena lhe é familiar: você gosta de um hobbie particular (pode ser videogames, board games ou o campeonato russo de arremesso de anões) e uma das primeiras coisas que você faz é pesquisar quais são as "hidden gems" daquela categoria. Quer dizer, você nem realmente experimentou os grandes clássicos (como por exemplo eu nunca tinha jogado FINAL FANTASY 6 até o fim antes do meu post nesse blog) mas quer ser o fodelão que achou aquela perola que ninguém mais conhece.

Todos nós já passamos por isso. Nós vasculhamos postagens de fórum e os vídeos do YouTube em busca de "joias escondidas", como velhos procurando moedas raras com um detector de metais na beira da praia. E quando se fala de jogos de Super Nintendo, uma figurinha carimbada são os RPGs da Quintet. ACTRAISERACTRAISER 2ILLUSION OF GAIA, Terranigma e este Robotrek aqui.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

[SEGA CD] LUNAR: The Silver Star (Junho de 1992)[#635]


Em 1994  a Squaresoft lançou um dos jogos mais ambiciosos e revolucionários até então, um jogo que mudou não apenas os RPGs mas a própria forma de pensar videojogos: uma aventura épica baseada em mais desenvolvimento dos personagens do que na aventura em si e por isso mesmo tão épica e poderosa. Estou falando, é claro, de FINAL FANTASY 6.

Porém, na emoção desse estupendo e formidável jogo, é fácil esquecer que não é preciso reinventar a roda para fazer um RPG excepcional. Pelo contrário, é possível acertar fazendo um jogo modesto, até mesmo extremamente simples e convencional. Pode dar funcionar, desde que esse básico do básico seja feito com o coração. E essa é a história de Lunar: The Silver Star Story.

sábado, 19 de dezembro de 2020

[SUPER NINTENDO] FINAL FANTASY 6 (Abril de 1994) [#589]



Em 1937 já existiam desenhos animados, mas eles eram eram exibições curtas entre as sessões duplas de cinema (desenhos de 5 minutos como Tom e Jerry, Pernalonga, Mickey Mouse, etc). Por isso quando Walt Disney anunciou que pretendia fazer um longa metragem animado, ninguém realmente entendeu do que ele estava falando. Nem mesmo no seu staff.

Quer dizer, ele ia fazer um filme de uma hora e meia só de piadinhas e comédia pastelão? Onde que ele ia arranjar tantas piadinhas visuais e como que isso não ia ficar cansativo? Só tem até determinado ponto que você consegue ver alguém levando uma paulada cartunesca antes de ficar cansativo e cinco minutos eram tudo um desenho animado servia, afinal.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

[SEGA CD] VAY (Outubro de 1993) [#584]


Em uma sequencia bastante inesperada de fatos, DESSA VEZ a arte da capa americana do jogo é a mesma da capa japonesa. Uau, levou "apenas" três anos mas finalmente aconteceu! Na verdade, esquece isso, estou mais surpreso é que no meio de todo horrorshow que foram os anos 90 eles realmente lançaram um jogo que soa quase como "gay" no meio de uma cultura abertamente homofóbica!

Um fato que é bem conhecido hoje, mas que era meio que ignorado nos anos 90 e tentaram fazer uma grana com isso. E esse fato era que RPGs eram insanamente populares no Japão, e meio que completamente ignorados os Estados Unidos. 

E por populares eu quero dizer puta merda como isso fazia sucesso, dia de lançamento de Dragon Quest novo era (e ainda é, na verdade) meio feriado nacional no Japão e você pode ir pra fila da loja garantir o seu porque o seu chefe não vai brigar com você - porque ele vai estar na fila também.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

[MEGA DRIVE] SHADOWRUN (Maio de 1994) [#558]




O ano é 2058, e o futuro é sombrio. Não apenas sombrio, ele é sujo, úmido, superpopulado, barulhento e onde a vida vale muito, muito pouco. Enquanto isso, empresários das mega corporações que controlam o mundo fazem transações com cabos de dados inseridos em plugues intracranianos, enquanto nas ruas são tomadas por traficantes de cyberinplantes. Seu corpo é tão bom quanto você puder pagar.

Bem vindo ao cyberpunk.

domingo, 7 de junho de 2020

[AÇÃO GAMES 020] ULTIMATE FIGHTER (Hiryū no Ken S: Golden Fighter) [#393]


No começo dos anos 90, a Capcom tinha quase um monopolio nos generos de briga de rua e jogos de luta. A Konami ameaçava as vezes (os arcades de Tartarugas Ninja e Simpsons), mas a verdade é que a concorrencia não tinha muito o que oferecer em contrapartida a Final Fight, Captain Commando e sobretudo o fenômeno que foi Street Fighter 2.

Isso não quer dizer que as empresas pequenas não pudessem tentar, e Deus, como elas tentaram. Um caso especial de estudo são os jogos da produtora japonesa Culture Brain. Qual era a coisa da CB, você pergunta? Bem, eles olhavam para os jogos de beat'm up e luta da Capcom e pensavam "hm, talvez a gente não possa fazer um jogo de luta tão bom quanto Street Fighter 2 ou um beat'm up tão bom quanto Final Fight... mas e se nós juntassemos os dois e colocássemos RPG no meio também!".

Espera, o que?!