Peter Mollyneux é uma das figuras mais exóticas da indústria de videogames. Ele é conhecido por suas promessas absurdamente ambiciosas e seus jogos totalmente fora da curva. Quando estava desenvolvendo Fable, por exemplo, Mollyneux prometeu que o jogo compassaria toda a vida do personagem, com direito a ter filhos, e se você cortasse uma arvore ao longo dos anos você poderia vê-la crescendo novamente.
Nada disso nunca chegou ao jogo final, obviamente. Ninguém sabe se se Peter é um visionário genial que pretende fazer suas afirmações se tornar realidade, se é um mentiroso compulsivo, se simplesmente é fantasticamente ansioso para agradar ou até mesmo um megalômano louco que acredita em sua própria hipérbole. Eu suspeito que seja uma combinação de todas as coisas anteriores.
A coisa é que Peter tem verdadeira paixão pelo que faz (ou é um puta mentiroso), mas não tem como negar que ele pensa muito, muito fora da curva. Como em 1989 onde ele imaginou um jogo completamente diferente de qualquer outro que havia sido feito até então. Um jogo em que você era simplesmente ... Deus.
Não, não um Deus como os deuses gregos ou vikings que tinham corpo, poderes e aprontavam altas aventuras, nada disso. Estou falando do cara invisível que criou as supernovas, as ondas gravitacionais, o sistema circulatório, a febre amarela e planejou toda existência do universo do começo ao fim... mas joga tudo isso fora se você disser na sua cabeça que você é um bosta e puxar o saco dele. "O" Deus.
Ambicioso, para dizer o mínimo.