Embora seja meu dever nesse blog criticar constantemente a Sega...
VOCÊ SABE QUE ESSA NÃO É SUA OBRIGAÇÃO E QUE VOCÊ SÓ FAZ ISSO PQ GOSTA, NÉ?
... caham, dizia que eu tenho que reconhecer a maior qualidade da Sega presente desde os tempos que o Master System apanhava pro Nintendinho até embaixo da lingua: se eles não podem dar o melhor jogo possível para suas vitimas seus jogadores, eles iam lá e faziam o melhor genérico possível para tentar compensar.
Com isso eu quero dizer que se a Sega não tinha a licença para fazer um jogo do ROBOCOP, eles iam e inventavam o similar genérico E-SWAT: CITY UNDER SIEGE. Não tem FINAL FANTASY? Mete PHANTASY STAR. FINAL FIGHT teve port só para Super Nintendo? A Sega fazia o seu próprio, vulgo STREETS OF RAGE. E assim por diante.
As vezes essas versões ficavam melhores que o produto original (quero dizer, E-SWAT: CITY UNDER SIEGE é muito melhor que qualquer jogo do ROBOCOP... não que precisasse de muito para isso), as vezes não, mas o ponto é que a Sega tentava dar ao seu jogador aquilo que ele via na concorrencia e ficava babando.
Verdade que isso era muito mais comum na época do Master System e no começo da vida do Mega Drive (em algum ponto eles passaram a tentar competir fazendo ports dos arcades sem entender que, apesar de terem qualidade, não são suficiente para manter um consoles doméstico), mas então é dramaticamente apropriado que o ultimo jogo produzido pela Sega para o fracasso que atende pelo nome de Sega Saturn seja justamente um jogo que remete as suas raízes.