No topo do sucesso metabolico dos jRPGs no ocidente, especialmente com o fenomeno cultural que foi FINAL FANTASY 7, a Squaresoft a este ponto da história tinha mais dinheiro do que sabia o que fazer com ele realmente. E o que você faz quando tem dinheiro infinito? Ora, corre atrás de mais dinheiro infinito, obviamente.
E como você faz isso exactamente, alguem poderia perguntar? Ora, usando seu dinheiro infinito para tentar cravar as presas em outros generos, mais especialmente nos jogos de luta que eram o grande filão de popularidade do ocidente nessa época. Assim, a Squaresoft contratou a Dream Factory, lhes deu ninguem menos que o fodendo Akira Toryiama como character designer e os mandou ir a luta. O resultado desse projeto é conhecido como TOBAL No 1 e insistiram na coisa com TOBAL 2. O fato de você ter que coçar a cabeça para lembrar desses jogos (se é que conseguiu lembrar) já diz tudo que vc precisa saber sobre o assunto.
Mas tá, muito que bem, a Square obviamente não estava a mais pilhada do mundo nessa ideia de fazer um Tobal 3 pq, bem, a definição de insanidade é repetir as mesmas ações e esperar ter resultados diferentes, como já dizia o filosofo moderno. E isso seria isso, é família parece que não deu certo a ideia da Square de emplacar nos jogos de luta... até que um estagiário servindo café no canto da sala disse na manhazinha: "olha, pq a gente apenas não coloca os personagens de FINAL FANTASY 7 no jogo de luta? Eles não são tipo... nossos e a gente não pode fazer o que quiser com eles sem pagar nada pra ninguém? As pessoas não vão comprar qualquer porcaria que tenha a minima relação com o fenomeno que foi FINAL FANTASY 7 não importa o quão mequetrefe seja?"
Silencio absoluto na sala de reuniões. Pelo menos quatro executivos da Squaresoft cometeram sabaku pela desonra de simplesmente não ter pensado nisso antes. E nascia assim "Ehrgeiz: Deus Abençoe Esse Ringue Maravilhoso que Sai Tabelando, Tocando".