O ano é 1982 e os videogames estavam no auge da sua primeira era pré-crash da Atari. Nessa época muitos programadores e personagens estavam começando suas vidas nos videojogos. Desses, alguns desenvolvedores ainda estão rodando por aí, dos personagens é menos comum ter restado muitos dinissauros da segunda geração dos videojogos.
Ainda sim, é possível se lembrar de um homem, não qualquer homem, mas um aventureiro. Ele era um explorador, um lutador, um amante e... os advogados da Activision insistiam que ele não tinha nenhuma inspiração no Indiana Jones. Esse era o nosso herói Pitfall Harry. Harry conseguia se balançar nas vinhas com a graça de Tarzan, alheio aos perigos que espreitavam abaixo dele. Naquela época, Harry era o cara, mas esses dias acabaram.
Porém não seu legado, pq se Pitfall Harry aposentou seu cipó, a jornada continuaria através de seu filho Pitfall Harry Jr. em PITFALL: The Mayan Adventure. Eu já contei a história de PITFALL: The Mayan Adventure e do próprio Pitfall de Atari naquele jogo - que é uma história muito importante para os videogames, afinal - então vamos seguir adiante. E o que há adiante?
Ora o que, como todo mundo estava tentando fazer nessa época, era hora de desbravar o gigantesco mundo de possibilidades dos jogos 3D ... o que bem pouca gente realmente estava tendo muito sucesso nessa conversão, e por "bem pouca gente" eu quero dizer que SUPER MARIO 64 é o mestre Miyamoto, né pai? E que GEX: Enter the Gecko e que BOMBERMAN 64 são okay-ish... mas não dá pra forçar muito a sorte para além disso ou você acaba com um SPAWN: The Eternal ou um Bubsy 3D nas mãos.
Então vamos ver como nosso Jr se saiu quando chegou a vez dele dar o passo tridimensional, sim?