sexta-feira, 30 de agosto de 2024

[#1291][Fev/1999] SILENT HILL

Quando você pensa em gigacorporações controladas por executivos que tomam decisões baseados em planilhas sem nem ao menos saber o que exatamente é o produto final deles, alguns nomes te vem a mente imediatamente como a Eletronic Arts (que foi eleita pelo público mais de uma vez a pior empresa dos US and A) ou a Ubisoft que se pudesse lançaria suas franquias em frequencia semestral, com jogos escritos por um gerador de lero-lero e a programação feita em java pelo chatGPT.

Ou seja, quando vc pensa naquele executivão manezão nível Psicopata Americano, usualmente está pensando em uma imagem tipicamente ocidental. É  claro que no Japão isso acontece também - e na verdade acontece muito pior já que a cultura de trabalho lá funde a vida pessoal com a profissional muito mais. Isso sendo dito, se vamos então falar de uma empresa japonesa tóxica comandada por executivos que sequer sabem quantos bits tem um videogame, não tem muito como fugir de falar da Konami - pense numa empresa de vilão da Sessão da Tarde, esse é o executivo médio da Big K.


Só que numa dessas coisas da vida (e como a vida tem coisas) calha justamente de isso acabar gerando algo extremamente positivo. Diz-se que artistas florescem da adversidade, e poucas coisas são ais adversas no Japão que trabalhar na Konami. O jogo de hoje é a maior prova disso da história dos videogames.

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

[#1290][Jan/1999] DEEP FREEZE


Tu sabe que o bagulho vai ser do bão quando a capa do jogo é um mano pra lá de brisado e foda-se

Aqui neste blog eu conto a história dos videogames conforme ela vai acontecendo durante o timming das revistas (neste ponto, estamos em fevereiro de 1999 já). Porém, especificamente dessa vez, é necessário eu dar alguns spoilers para contextualizar algumas coisas

VOCÊ REALMENTE ABRIU O TEXTO FALANDO DE SPOILERS DE UMA COISA QUE ACONTECEU A VINTE ANOS E É CONHECIMENTO PUBLICO?

É assim que eu rolo, Jorge, é assim que eu rolo. Mas então, o spoiler aqui é que no fim do dia o Dreamcast não conseguiu salvar a Sega (não que alguma coisa conseguiria aquele ponto, mas ainda estou devendo a história dele e contarei quando estiver numa review de Dreamcast mais tranquilinha, as reviews de exclusivos do Dreamcast que eu fiz até aqui - SONIC ADVENTURE e GODZILLA GENERATIONS - tinham muito o que ser dito) e esta se retirou do negócio de hardware para sempre - isso todo mundo sabe.

As táticas o que?

O que menos gente sabe, entretanto, é que a Sega não apenas se retirou como eles estavam mal financeiramente depois de sangrar dinheiro por todos os poros desde... bem, desde sempre, a Sega nunca foi uma empresa lá muito bem sucedida. E para sobreviver e continuar existindo até hoje, a Sega então promoveu uma fusão que foi quase uma venda: a Sega entrou com o nome e as IPs, a parceira entrou com a grana. Ou um casamento de conveniencia de romance da Jane Austeen, se preferir.

Seja como for, em 2004 a Sega se fundiu com a Sammy Corporation, e é essa parte que eu queria chegar. A Sammy nunca foi uma grande desenvolvedora de jogos, embora tivesse dinheiro para uma caralha devido as suas maquinas de pachinko - que são essencialmente o jogo do tigrinho japones. Dentre os jogos da Sammy que não são lembrados, o mais perto que eu já cheguei de cobrir algo deles foi o VIEWPOINT de Playstation, embora não dá pra negar que eles tenham títulos mais... exóticos...  vamos dizer assim... como...


... Angel Paradise Vol. 1: Sakaki Yuko: Koi no Yokan ... não, eu não to de sacanagem com vocês. E como legitima parceira futura da Sega, saiba você que esse jogo é um dos pega-trouxa que a Sega adora fazer: a coisa mais picante do jogo é essa capa, o jogo mesmo é um puzzle que no fundo tem imagens de modelos comportadamente vestidas.

VC REALMENTE SE DEU AO TRABALHO DE IR VER, NÉ? ISSO CERTAMENTE NÃO DIZ BOAS COISAS A SEU RESPEITO...

Uma vez que você apenas aceita a derrota, Jorge, sua relação com as mulheres fica bem mais simples. E de toda forma, se isso não for o suficiente, isso é brincadeira de criança. segura então este petardo da futura sugar mommy da Sega:


...

Blitzkrieg: Tobu Sensen 1941~45. E não, eu não estou photoshopando nada, não apenas existe um jogo de Super Nintendo com o tinhoso na capa, como ele foi feito pela empresa que seria a futura detentora da marca Sega. Eu não conseguiria inventar um negócio desses nem que eu quisesse...

Esta, senhoras e senhores, é a empresa que viria a ser a dona da Sega após seu ululante fracasso no mundo dos videojogos. Mais alguma pergunta? Pois é, eu achei que não. Seja como for, estou falando da Sammy Corporation hoje porque estamos aqui para falar de um pitoresco jogo dela para Playstation, Frio nos Fundilho!

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

[#1289][Abr/98] BRIGANDINE: The Legend of Forsena


Brigandine é o DRAGON FORCE 2: The Godforsaken Land de Playstation. E essa foi a review de hoje, até mais tarde gente má!


Hã, o que? Vocês ainda estão aí? Ah bem, suponho que eu tenha que desenvolver mais algumas palavras sobre esse jogo então, né? Vamos a isso...

sábado, 24 de agosto de 2024

[#1288][Fev/1999] SYPHON FILTER

Ontem mesmo, quando eu escrevi sobre HALF-LIFE, eu comentei que o ano de 1998 é frequentemente apontado como um dos - se não "Ô" - maior ano da história dos videogames, e um dos motivos principais disso é que três anos após o lançamento do PS1 os desenvolvedores já estavam agora inteiramente confortaveis com o hardware da Sony e era de botar a chinela pra cantar. Apesar de uma obra prima aqui e acola em 1996 ou 1997 (como FINAL FANTASY TACTICS, de 1997 por exemplo), dá pra dizer que a quinta geração de consoles começou as ganha mesmo em 1998.

E o jogo de hoje é uma prova cabal disso, de um ponto que os desenvolvedores já estavam 100% confortaveis com o PS1 e podiam botar pra brincar todas as ideias maneiras que só poderiam ser feitos em jogos com bonequinhos 3D. Essa é a história de Filtro de Sifão, mas que começa muito antes, em 1994 com o pior jogo do mundo!


Em 1994 a Eidetic começou a desenvolver um jogo de plataforma para o então apenas anunciado Playstation da Sony. A coisa é, como eu já comentei antes, até SUPER MARIO 64 vier e Miyamoto esfregar a giromba na cara de todo mundo, ninguém sabia exatamente como transportar os jogos de plataforma para o mundo 3D - e nessa brincadeira várias tentativas estranhas foram feitas para ver o que funcionava. Estou falando de coisas tipo uns JUMPING FLASH da vida.

Então estava lá a Eidetic - que certamente não é nenhum Miyamoto da vida - tentando descobrir como fazer um jogo de plataforma 3D... e sem a menor noção de como faze-lo. Para adicionar injuria a ofensa, os caras ainda estavam trabalhando com uma franquia com um nome sombrio na história dos videogames, nada menos que o fodendo BUBSY.

BUBSY, o próprio. O monstro, a besta enjaulada com ódio, a lenda.

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

[#1287][Nov/98] HALF-LIFE


O ano de 1998 é frequentemente citado como o mais influente da história dos videogames, e vendo o lineup de jogos do final daquele ano realmente não é dificil entender da onde isso vem: no natal do ano de nosso Senhor de 1998 tinhamos opções de jogos como METAL GEAR SOLIDSPYRO THE DRAGONTHE LEGEND OF ZELDA: Ocarina of TimeGRIM FANDANGOSTREET FIGHTER ALPHA 3... pra onde você olhasse, era só tijolada pra escolher. Porém se você prestar realmente atenção nas listas de melhores jogos daquele ano tão importante, um nome aparece também com uma frequencia periclitante: meia-vida.

Aí, aqui estamos nós em 2024 e você que nunca tinha sequer visto esse tal de "meia-vida" fica curioso e vai jogar o jogo... apenas para descobrir que ele parece ser um FPS relativamente normal. Você coça a cabeça confuso, "tá, não é um jogo ruim, mas... o que ele tem de especial? Parece um jogo de tiro em primeira pessoa comum, qual que é o negócio?"

E eu te direi que o negócio, meu caro amigo imaginário nascido da minha absoluta falta de contato humano, é que Half-Life é uma daquelas coisas que você precisa entender o contexto da época e especialmente como as coisas eram feitas antes e passaram a ser feitas depois dele. Dizer que "Half-Life" é "só um jogo de tiro" é o mesmo que dizer que Watchman é "só uma HQ de super heróis" ou Dragon Ball Z é "só um anime de lutinha". Tecnicamente não está errado, mas então vc realmente precisa entender como as coisas eram antes dessas coisas e pq essas obras mudaram para sempre os seus generos/midias. Hoje, eu vou explicar pq Half-Life é tão importante.

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

[#1286][Fev/98] BLACK DAHLIA

Vocês tão de sacanagem com a minha cara, só pode. Não tem outra explicação. Eu digo isso pq no texto sobre GRIM FANDANGO, eu fiz um texto todo bonitinho explicando sobre o fim dos point'n click, sobre como aquele jogo terminava uma era, sobre como esse era o ultimo grande título do genero e tal. Moh fofinho o meu texto e pah.

Aí o que a Take Two faz depois disso, sem a menor consideração sobre o meu texto? Foi e investiu um caminhão de dinheiro para fazer um point'n click que é uma superprodução de qualidade estelar, apenas e exclusivamente pra me deixar com cara de tacho. Sim, foi exclusivamente apenas por isso. Mas essa sacanagem da Take Two a parte com a minha pessoa, sobre o jogo em si, bem, sim, é um baita de um puta de um jogo. Mais sobre isso a seguir. 

terça-feira, 20 de agosto de 2024

[#1285][Nov/98] MAGICAL TETRIS CHALLENGE


Ao total, apenas 388 jogos do Nintendo 64 foram lançados oficialmente, com 85 vendidos exclusivamente no Japão - a titulo de comparação, o PS1 teve 7918 jogos. Frequentemente se atribui a esse numero tão baixo de jogos o fato que o Nintendo 64 escolheu o modelo de cartucho - enquanto o CD oferecia 200x mais espaço por centavos de preço de fabricação.

Bem, essa explicação é mais uma consequencia da verdadeira causa do que a causa em si. Afinal, pq o Nintendo 64 teve tão poucos jogos, e menos ainda clássicos multiplataformas da época como TOMB RAIDER ou STREET FIGHTER ZERO 3? A coisa do cartucho atrapalhava, verdade, mas honestamente, dava pra dar um jeito se as desenvolvedoras quisessem - tanto que RESIDENT EVIL 2 saiu para Nintendo 64. O problema do N64, o REAL problema, era o problema mais antigo do mundo: dinheiro.

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

[#1284][Nov/98] LUCKY LUKE


Vou te dizer que essa demorou mais pra vir do que eu esperava. Isso porque junto com Tintin e ASTERIX, Lucky Luke compõe a tríade das três grandes obras dos quadrinhos europeus, ao menos no que tange a popularidade - e o que eu menos sabia a respeito, para ser bem sincero. 

Bem, então chegou o dia de aprender sobre o nosso amigo Luquinhas Sortudinho... ao que eu já adiando pra vocês que não tem taaaanta coisa assim pra descobrir realmente. Mas vamos, como de costume, começar do começo...

domingo, 18 de agosto de 2024

[#1283][Dez/98] T.R.A.G.: Tactical Rescue Assault Group - Mission of Mercy (ou "Hard Edge" no Japão)

Dos 1282 jogos resenhados nesse blog até então, eu realmente não acho que seja fisicamente possível que um jogo venha a ter um nome pior do que HEY PUNK! ARE YOU TUFF E NUFF? MASTER THE MOVES TO MASTER ME! pq né? Puta que me pareyo. Mas muito que bem, isso sendo dito, se teve um jogo que brilhantemente lutou pelo segundo lugar dessa questionável glória com certeza foi esse aqui - pq meu senhor no samba ululante, T.R.A.G: Tactical Rescue Assault Group - Mission of Mercy é de derrubar os butiá do bolso de qualquer cidadão...

Talvez esse nome ocidental seja para compensar pq o nome original do jogo lançado no Japão pela Sunsoft é exatamente o oposto disso: "Hard Edge", que é apenas o nome mais genérico e sem graça que vc poderia pensar para um jogo. Taí um jogo que vai do zero absoluto a temperatura do sol em poucos segundos quando se trata do seu nome, huh? E antes que você pergunte, sim, eu vou abordar a insinuação sugestiva do título japones do jogo se chamar "extremidade dura" neste texto.

EU HONESTAMENTE PREFERIA QUE NÃO, SABE...

Extremidade dura, Jorge, ou T.R.A.G: Tactical Rescue Assault Group - Mission of Mercy. É o que a casa oferece, goste vc ou não. Não que tenha como alguém gostar, mas essa claramente não era uma preocupação da Sunsoft na época, o que sempre é um péssimo sinal antes de começar um jogo...


sexta-feira, 16 de agosto de 2024

[#1282][Out/98] ASTEROIDS

O ano é 1978 e SPACE INVADERS é a coisa mais quente do mercado desde a invenção do chuchu na manteiga quente, como eu já expliquei toda a história naquele texto. O que veremos a seguir hoje, entretanto, é o que aconteceu depois desse giga fenomeno que mudou para sempre a história dos videogames!

HÃ, A ATARI TIROU LEITE DESSA VACA ATÉ AS PESSOAS NÃO AGUENTAREM MAIS PENSAR EM SPACE INVADERS?

Da esquerda para direita, de cima para baixo:  Space King (1978), SF-HiSplitter (1979), Rotary Fighter (1979), Attack UFO (1980), Cosmic Monsters (1979), Invinco (1979), Space Fever (1979), Space Attack (1979), Space Fighter Mark II (1980)

terça-feira, 13 de agosto de 2024

[#1281][Mar/98] EHRGEIZ: God Bless The Ring



No topo do sucesso metabolico dos jRPGs no ocidente, especialmente com o fenomeno cultural que foi FINAL FANTASY 7, a Squaresoft a este ponto da história tinha mais dinheiro do que sabia o que fazer com ele realmente. E o que você faz quando tem dinheiro infinito? Ora, corre atrás de mais dinheiro infinito, obviamente.

E como você faz isso exactamente, alguem poderia perguntar? Ora, usando seu dinheiro infinito para tentar cravar as presas em outros generos, mais especialmente nos jogos de luta que eram o grande filão de popularidade do ocidente nessa época. Assim, a Squaresoft contratou a Dream Factory, lhes deu ninguem menos que o fodendo Akira Toryiama como character designer e os mandou ir a luta. O resultado desse projeto é conhecido como TOBAL No 1 e insistiram na coisa com  TOBAL 2. O fato de você ter que coçar a cabeça para lembrar desses jogos (se é que conseguiu lembrar) já diz tudo que vc precisa saber sobre o assunto.

Mas tá, muito que bem, a Square obviamente não estava a mais pilhada do mundo nessa ideia de fazer um Tobal 3 pq, bem, a definição de insanidade é repetir as mesmas ações e esperar ter resultados diferentes, como já dizia o filosofo moderno. E isso seria isso, é família parece que não deu certo a ideia da Square de emplacar nos jogos de luta... até que um estagiário servindo café no canto da sala disse na manhazinha: "olha, pq a gente apenas não coloca os personagens de FINAL FANTASY 7 no jogo de luta? Eles não são tipo... nossos e a gente não pode fazer o que quiser com eles sem pagar nada pra ninguém? As pessoas não vão comprar qualquer porcaria que tenha a minima relação com o fenomeno que foi FINAL FANTASY 7 não importa o quão mequetrefe seja?"

Silencio absoluto na sala de reuniões. Pelo menos quatro executivos da Squaresoft cometeram sabaku pela desonra de simplesmente não ter pensado nisso antes. E nascia assim "Ehrgeiz: Deus Abençoe Esse Ringue Maravilhoso que Sai Tabelando, Tocando".

domingo, 11 de agosto de 2024

[#1280][Dez/98] SONIC ADVENTURE


SANIC DE REDIRROGUI sempre foi uma questão complicada para mim nesse blog. E por "complicada" eu quero dizer que eu não gosto de nenhum dos jogos do mascote da Sega, sempre fui muito marketing, muita "ATITUDE SEU COROA!" e pouco gameplay. Mais especificamente, teve um dia que eu tirei para descascar porque Sonic é um jogo de plataforma medíocre e que só era lembrado com carinho pelos donos de Mega Drive devido a Síndrome de Estocolmo - para maiores detalhes sobre isso, ver a minha review de SONIC & KNUCKLES.

Isso levou a uma dicotomia muito interessante: no Japão, os japoneses não apenas cagaram para o Mega Drive (que perdeu nas vendas até para o PC Engine), como se importam menos ainda com os jogos de plataforma flawleds do ourição da massa. No ocidente, entretanto, SANIC é um rockstar com muita midia, brinquedos, acessórios, garotas de programa e a porra toda - só jogo bom boooom mesmo que não tinha, mas então no ocidente o marketing importava mais que o conteúdo em si, tanto que carregou a carroça do Mega Drive por anos.


O resultado desse racha cultural foi que o Sonic Team decidiu não fazer um jogo do Sonic para o Saturn e sim tentar uma IP nova pra ver se emplacava em sua terra natal - sendo que disso saiu o conceitualmente diferentão NIGHTS INTO THE DREAMS. Que é uma tentativa artistica... hã... diferente, é... mas o que importa para nossa história é que não salvou o tijolo de seis furos tentando nadar que era o Sega Saturn e foi isso.

Enquanto isso, a Sega da América tentava desesperadamente fazer um Sonic para o Saturn para ver se salvava o dia e assim começou o desenvolvimento de um jogo 3D ultra maneiro e descolado, e assim começou o desenvolvimento de um Sonic 3D para o Saturn chamado Sonic X Treme.

O problema é que a Sega queria usar a engine criada pelo Sonic Team para NIGHTS INTO THE DREAMS, ao que os caras - especialmente o chefe da equipe e criador do Sonic - prontamente responderam "teu cu". Somado a isso o fato que o Saturn afundava mais que milionários querendo fazer turismo no Titanic, dá pra imaginar que o tal do Sonic X Treme foi jogar no Vasco.

Mas muito que bem, um novo console da Sega, uma nova era de bem aventuranças e amor fraternal, a nova direção da Sega chamou o Sonic Team de canto e disse sutilmente "VÃO PARAR DE PUTARIA OU TÁ TODO MUNDO VENDENDO LAMEN DE CARROCINHA AMANHÃ, ACABOU A PALHAÇADA!", e com esse sutil argumento os caras então fizeram o tal esperado jogo 3D do Sonic e para ser um dos títulos de lançamento do Dreamcast só para garantir mesmo que o console não flopasse nos US and A.

Sonic virou o Batman pq ATITUDE e foda-se!
Mas... será que o tão aguardado Sonic 3D era tudo aquilo mesmo ou Sonic continuou sendo muito papo, muito marketing e pouco jogo? É o que veremos a seguir... mas a resposta, é sim, a Sega não apenas manteve todos os problemas dos jogos do Sonic como conseguiu recuar alguns passos ao coloca-los num sistema com infinitamente mais capacidade que o antiguinho Megão da Massa.

VOCÊ NÃO SE AGUENTA PRA FALAR MAL DA SEGA, NÉ?

Gotta go fast, Jorge! Mas vamos começar do começo...

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

[#1279][Nov/98] TETRIS 64



Existem nesse blog, até o presente momento, 78 puzzles neste blog.

SENDO O PQ VC CONTINUA FAZENDO ESSE NEGÓCIO QUE NINGUEM LE O MAIOR DELES

domingo, 4 de agosto de 2024

[#1278][Nov/98] GLOVER


É o natal de 1998 e você tem apenas dez anos. Todo natal, você ganhava um novo jogo de Nintendo 64 para adicionar à sua modesta coleção - e como jogos de N64 eram caros, esse é o jogo que você ganhará e era isso. Então você vai e ansiosamente pega o pacote brilhantemente embrulhado. Era isso. Este era o novo jogo de Nintendo 64 que você jogaria nos próximos meses. Tinha que ser THE LEGEND OF ZELDA: Ocarina of Time. Tinha acabado de ser lançado, tinha que ser isso. Você rasga o embrulho de presente como um cortador de grama na grama seca do verão.

Não era THE LEGEND OF ZELDA: Ocarina of Time.

"O que diabos é isso?", você se pergunta confuso.

Era Glover. Feliz natal.

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

[#1277][Out/98] GRIM FANDANGO


Este jogo não é apenas um jogo, é o fim de uma era inteira. E usualmente no mundo dos videogames, quando um genero, quando um console morre, usualmente é de forma lugubre e esquecível, uma nota de rodapé que ninguem mais lembra a respeito, só ver o glorioso e querido Super Nintendo cujos ultimos jogos nesse blog são coisinhas altamente pouco dignas de nota, tipo SPACE INVADERS e ARKANOID: Doh It Again

Porém essa é a regra, e toda regra tem uma exceção. E essa é a história dessa exceção: como o jogo que sepultou definitivamente o genero point'n click é nada senão uma obra-prima. Hoje falaremos do Fandango Ominoso.